O Movimento Em Um Meio Viscoso

Movimento Em Um Meio Viscoso

RESUMO: Foi analisado o comportamento de uma esfera metálica em um tubo de vidro viscoso inclinado em um ângulo menor que 10°. O objetivo foi analisar a velocidade da esfera em função do tempo percorrido por ela através do tubo e se ela possuía aceleração ou não.

1. INTRODUÇÃO

Para realizar o estudo do movimento de um objeto, precisamos analisar o formato do próprio objeto, as forças atuantes sobre ele, a distância a ser percorrida juntamente, o local, e calcular o tempo gasto pelo objeto em quanto estava em movimento.

Há uma grande importância de se pensar nos variados métodos para a análise do estudo do movimento de um certo objeto. Para iniciar, o formato do objeto leva em conta que, se o mesmo, ao iniciar o movimento, tenderá a ter uma força de atrito grande, como em uma caixa de madeira, ou pequena, como em uma esfera de metal. As forças atuantes são importantes para analisar se o movimento será acelerado ou constante, como por exemplo a força gravitacional da terra, onde, ao jogar uma esfera de metal de uma torre, o seu movimento será acelerado e ganhará cada vez mais velocidade. A distância e o tempo devem-se ao fato de, nesse experimento, averiguar se o movimento está sendo constante ou acelerado e, o local, para verificar as forças que agem sobre o objeto.

O experimento realizado teve como objetivo a análise do comportamento de uma esfera metálica em um meio viscoso, cuja, estava no interior de um tubo de vidro com um líquido viscoso, inclinados sobre um ângulo menor que 10°, no qual, foram medidas várias distâncias percorridas pela esfera através do tubo em determinados intervalos de tempo.

1. Procedimento Experimental

1. MATERIAIS

Para a realização dos experimentos foram utilizados os seguintes equipamentos: Um tubo de vidro com líquido viscoso e uma esfera metálica em seu interior, um bloco de madeira, um canetão, um cronômetro e um imã.

1. PROCEDIMENTO

Primeiramente, foram marcados com um canetão os pontos P0, P1, P2..., até o fim do tubo, com uma distância de 100mm entre si, no tubo de vidro. Em seguida, apoia-se a extremidade do tubo de vidro ao bloco de madeira, com um ângulo de inclinação menor do que 10°. Com um imã, posicionar a esfera metálica no extremo mais alto do tubo e solta-la, de forma que, com um cronômetro, marcar oito vezes o

tempo em que a bolinha demora para percorrer P0 até P1, P1 até P2 e sucessivamente nos demais pontos.

1. RESULTADO E DISCUSSÃO

1. RESULTADO

A partir dos procedimentos experimentais foi possível obter o tempo gasto para a esfera de metal percorrer cada ponto do tubo de vidro com o líquido viscoso em seu interior, demonstrado na tabela 1. Com os valores obtidos foi possível montar o gráfico da posição em função do tempo e, com o coeficiente angular da reta média obtida no gráfico, a velocidade da esfera de metal.

Tabela 1 – Medida dos intervalos de tempo t percorridos pela esfera

t(s)	t1	t2	t3	t4	t5	t6	t7	t8	t̅ ± ∆t (s)
(d ± ∆d)mm
100,0 ± 0,5	2,53	2,89	3,17	2,33	2,40	3,05	2,43	2,43	2,7±0,2
200,0 ± 0,5	5,39	5,15	4,91	5,79	5,59	5,32	5,20	5,04	5,3±0,2
300,0 ± 0,5	7,39	7,76	8,09	7,59	8,31	7,71	7,89	8,03	7,8±0,2
400,0 ± 0,5	9,87	10,65	10,83	10,87	10,97	10,89	10,79	10,42	10,7±0,2
500,0 ± 0,5	12,69	13,08	12,39	12,34	12,62	12,53	13,13	12,25	12,6±0,2
600,0 ± 0,5	15,46	15,14	14,88	15,84	15,77	15,87	15,62	15,39	15,5±0,2

Fonte: Próprios autores.

A partir da tabela 1 foi possível construir o gráfico da posição (em milímetros) pelo tempo (em segundos) do movimento da esfera de metal.