O Plano de Logística Reversa
Por: carina bilik • 8/7/2022 • Resenha • 2.310 Palavras (10 Páginas) • 247 Visualizações
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PLANO DE LOGÍSTICA REVERSA
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Elaborado por: CARINA BILIK FERNANDES DE SOUZA MORGHETTI
Disciplina: Logística Reversa e Economia Circular
Turma: [turma]
Introdução e contextualização a respeito da empresa e do produto
[É possível usar como base um caso verídico (lojas Renner, Zara, H&M, etc.) ou criar uma marca/empresa fictícia para o desenvolvimento do plano. Informações relevantes da empresa devem ser apresentadas, como tipo de produto vendido, área de atuação, tamanho, etc.]
É crescente a evolução de consumidores que se interessam pelo apelo sustentável no mundo da moda, onde roupas que utilizam materiais de melhor qualidade e que se conservam por períodos de maior de durabilidade, propiciando inclusive a utilização em segunda mão.
Esta mudança de comportamento para a denominada moda sustentável oferece ameaça à fast fashion, estilo “moda descartável”, caracterizado pela produção em massa, consumo e descartes rápidos almejando que os consumidores sempre mudem periodicamente de estilo, passando sequencialmente para novas tendências.
Por incrível que pareça, está entre os jovens, a faixa etária consumidora que mais procura por roupas e acessórios produzidos com materiais naturais e de modo sustentável, além de buscar produtos reciclados ou de segunda mão, uma tendência consciente no estilo de compra.
A utilização de materiais como algodão orgânico, que utiliza muito menos água no processo de fabricação do que no modo tradicional, lã reciclada e até o Tencel, tecido produzido a partir da celulose da madeira cuja procedência são de florestas certificadas e de produção responsável, são exemplos dos apelos comerciais para conquistar este perfil consumidor. Até as maiores redes varejistas do setor já reagem fortemente às novas tendências e já estão preparadas para esta nova demanda consciente, de coleções sustentáveis.
A rede varejista H&M lançou uma iniciativa mundial para coletar peças para incentivar os consumidores a reutilizar e reciclar suas roupas, quando também vende uma “coleção consciente”, linha de roupas criada com materiais sustentáveis, para mostrar que a iniciativa de que roupas com este DNA sustentável pode ser fashion.
Trabalhar com fornecedores, colaboradores, sindicatos e organismos internacionais com o objetivo de desenvolver uma cadeia de abastecimento que respeitem e promovam os padrões ambientais, direitos humanos, saúde e segurança dos colaboradores envolvidos em toda a cadeia de produção dos artigos, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Desenvolver um sistema de rastreabilidade que permita conhecer onde são produzidos todos os materiais, garantir uma cadeia de abastecimento que respeite as condições laborais e que cumpram este código de conduta.
O grupo H&M pretende utilizar 100% de materiais sustentáveis ou reciclados em suas roupas até 2030. Apesar dos desafios ambientais associados ao enorme volume de produção da empresa, este objetivo está descrito como meta em seu relatório de sustentabilidade. Este relatório cita que a H&M é a maior consumidora mundial de algodão certificado “Better Cotton Initiative” em suas coleções têxteis e de vestuário, onde também está entre as maiores usuárias de algodão orgânico, poliéster reciclado e Tencel.
Desde que começou com a iniciativa de recolher roupas usadas, a partir de 2013, a H&M já utilizou mais de 40.000 toneladas de tecidos indesejados e tem como objetivo, recolher pelo menos 25.000 toneladas de tecidos por ano até alcançar 100% de utilização de materiais reciclados ou sustentáveis em seus produtos. A maioria dos tecidos recolhidos são reciclados e uma pequena proporção, incinerados.
Em 2020 o grupo traçou como meta os objetivos de conversão, utilizar somente produtos proveniente de fontes sustentáveis, hoje, 100% do algodão utilizado pela H&M é proveniente de fontes conscientes, e mais, utilizaram poliéster reciclado proveniente de mais de 180 milhões de garrafas de PET desde 2016. Com foco em acelerar este processo, a H&M criou o concurso anual “Global Change Award” visando premiar tecnologias e inovações que irão tornar a moda mais sustentável.
Recentemente a H&M lançou sua coleção Consciente feita inteiramente a partir de resíduos plásticos recolhidos das praias. Isso inclui melhorar sua coleção de vestuário e programa de reciclagem, investimento numa logística mais ágil, e a modernização das lojas para torná-las mais eco-eficiente.
Propostas para o design ecológico
[Nesta parte do projeto, você deve apresentar estratégias de ecodesign para minimizar os impactos ambientais, especialmente, no fim de vida do produto, como a escolha de materiais que sejam facialmente recicláveis. Para isso, lembre-se de que, no ramo têxtil, quanto menor for a mistura de matérias-primas no tecido, mas fácil será o seu processo de reciclagem.]
Apesar de todos os esforços, a proporção de transformação de roupas velhas, recicladas, em novas roupas, ainda está muito baixa. Enquanto a reciclagem mecânica consegue obter somente 30% de fibras recicladas tendo que ser misturadas com fibras virgens, a reciclagem química, que conseguiria transformar 100% das roupas velhas em fibras novas, ainda requer de inovações nos processos de desenvolvimento em laboratório.
As oportunidades de redução no impacto ambiental estão ligadas ao processo de produção de materiais com maior qualidade e vida útil, aumento da demanda do mercado de itens usados e redução do descarte em aterros.
O modelo econômico predominante na indústria da moda é o modelo linear, fast fashion, padrão de consumo de itens de moda baseado na compra em quantidade, peças com menor durabilidade e vendidas por valores menores, ocasionando descartes rápidos. Sua Cadeia produtiva tem impacto social direto nas bases da sustentabilidade: econômica, social e ambiental.
Em termos econômicos, pelo volume de vendas globais. Social positivo por gerar milhões de postos de trabalho e de mão-de-obra intensiva, considerando que 3/4 desta mão-de-obra é do gênero feminino. E Impactos sociais negativos nos processos produtivos, em especial nos países em desenvolvimento, ao enfrentar problemas relacionados às práticas de trabalhos antiéticos, como exploração infantil, mão-de-obra escrava ou com condições de trabalho inadequadas.
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