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O Projeto Integrador

Por:   •  13/4/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  192 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Mediante orientação através de reuniões com a nossa Tutora Rafaela Wiklich Sobrinho, e tendo em vista o tema norteador deste semestre sobre a Simulação de processos de transformação e serviços, cria-se a necessidade de pensar sobre de que forma o engenheiro de produção pode auxiliar uma empresa através das disciplinas cursadas, analisando a empresa e buscando melhorias.

Segundo o site http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_322_29501.pdf. O cenário competitivo tem sofrido grandes mudanças, afetando as empresas, ocasionadas pela crescente globalização dos mercados, maior exigência de parâmetros de qualidade, menor prazo de entrega e níveis de customização. Para adequar ao cenário, as organizações, cada vez mais, adotam a utilização de ferramentas e técnicas para ampliar a capacidade de tomada de decisão (ESPOSITO et al. 2013). Segundo Fernandes (2008), a intensa competitividade no mercado aumenta a necessidade das empresas industriais em tomar decisões mais precisas no que diz respeito aos ajustes e melhorias dos seus sistemas de produção. Nesse sentido, segundo Schlegel e Murray (2010), para ampliar a capacidade da tomada de decisão, é necessário o desenvolvimento de métodos probabilísticos, capazes de simular a variabilidade das incertezas que o mercado apresenta, normalmente na forma de modelos de apoio para a tomada de decisão. Além disso, uma das maiores vantagens do uso de modelos é prover bases para a experimentação virtual, tornando possível prever efeitos causados por alterações (PFLEEGER, 2004; MESQUITA E SANTORO, 2004).

Para Banks et al. (2005), a simulação normalmente é utilizada para testar alternativas de mudanças sem, contudo, alterar o sistema real, como também para identificação de gargalos nos processos produtivos, além de permitir identificar processos que ampliem a capacidade de sistemas produtivos.

Além disso ressalta-se a importância da gestão da manutenção industrial, compreendendo ser um processo de implementação de processos para reduzir quebras, aumentar o tempo de atividade e promover a confiabilidade geral, garantindo que os equipamentos de todos os setores produtivos não tenham paradas forçadas.

Em outras palavras, a manutenção é o processo geral de garantir que os ativos sejam mantidos em boas condições de funcionamento.

Quando um equipamento continua funcionando em sua capacidade esperada, as operações de produção também são sustentadas. Ter um plano de manutenção reduz os custos de manutenção, maximiza o potencial de tempo de atividade e, por fim, aumenta a lucratividade.

Um plano de manutenção adequado pode identificar tarefas de manutenção que previnem falhas em primeiro lugar, salvando mais sua empresa a longo prazo.

O grau e a frequência com que as tarefas de manutenção são realizadas variam dependendo da estratégia de manutenção que uma organização escolhe praticar.

O problema identificado é que as empresas optam por utilizá-la somente no momento em que “realmente” precisam, como por exemplo quando uma máquina quebra. Fazendo assim com que o setor daquela máquina quebrada pare com seu processo para que a manutenção seja feita, atrasando sua produção, ou seja a manutenção ainda é vista apenas como um setor coadjuvante.

Nesse sentido, vale salientar que este trabalho e sua importância se justificam pela necessidade de mencionar que a manutenção deve funcionar como uma atividade de apoio ao setor de produção.

A manutenção quando mal gerenciada é usada apenas como forma de “apagar incêndios”, oferecendo assim soluções precárias e tardias, permitindo assim o agravamento dos problemas, que se detectados no início, não afetariam o desempenho da produção e automaticamente baixando os custos dessa ação. As consequências de uma má administração e da falta de um planejamento preventivo faz com que as paradas na produção sejam cada vez mais frequentes, gerando assim mais despesas desnecessárias à empresa.

O setor industrial do Brasil vem buscando melhores práticas em suas organizações a fim de elevar o desempenho das mesmas. Esta prática se tornou constante, uma vez que o processo de globalização estimulou a competitividade no mercado.

Desse modo, a competitividade incentiva a empresa a voltar sua atenção e análise para os seus setores internos, para que se observe suas fraquezas e busquem uma solução estratégica que venha a sanar o problema e fazer com que a empresa alcance seus objetivos, umas dessas estratégias tem sido investir em um bom sistema de gestão de manutenção.

A participação em tempo, qualidade e segurança da manutenção é de extrema importância para manter todos os setores funcionais, e organizados, sendo assim, para se obter sucesso no pleno funcionamento da organização, é imprescindível boas táticas de gestão da manutenção. Desse modo, a manutenção preventiva dos equipamentos tem por responsabilidade fornecer suporte ao setor produtivo, contribuindo para o máximo desenvolvimento e produção do mesmo.

Segundo a definição de THIAGO BAJUR, o sistema de rastreabilidade referente aos desafios dentro do ambiente de produção nunca é fácil, sempre ocorrem imprevistos que acabam impactando o dia a dia de trabalho de todos, principalmente para a equipe de manutenção de equipamentos, esses profissionais são os que mais devem ter a plena atenção nas tarefas executadas. E um dos principais pontos que impactam o trabalho desses profissionais é a falta de rastreabilidade. A gestão da manutenção e calibração de equipamentos e maquinários, apresenta uma série de desafios diariamente, são decisões que devem ser tomadas de forma consciente, programada e antecipada. Além disso,

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