O QUE É CRONOANÁLISE?

CRONOANÁLISE

• O QUE É CRONOANÁLISE? – (SLIDE 2)

Cronoanálise é uma ferramenta avançada de qualidade que consiste no estudo de tempos e movimentos em uma linha de produção ou atividade logística.

• COMO SURGIU? - (SLIDE 2)

Surgiu através de dois teóricos importantes da administração: Frederick Taylor e Frank Bunker Gilbreth.

Taylor era um especialista em eficiência e eficácia operacional, considerado o pai da Administração Científica, e focou seus estudos na criação de uma sequência e tempo pré-programados para a execução do trabalho.

Gilbreth era um engenheiro industrial aficionado pelo estudo dos movimentos, que buscava compreender os hábitos de trabalho dos empregados das indústrias para encontrar meios de aumentar sua produtividade.

Ambos uniram suas pesquisas para criar o Estudo dos Tempos e Movimentos, que deu origem ao método da cronoanálise. Basicamente, a ideia dos teóricos é aprimorar a execução do trabalho por meio de uma análise minuciosa de esforço e tempo, dividindo todos os movimentos e prazos necessários à realização de cada tarefa ou etapa produtiva.

• QUAL O SEU OBJETIVO? - (SLIDE 2)

A cronoanálise tem 3 objetivos principais nas indústrias, que resumem as razões de sua efetividade, dentre eles estão:

Aprimoramento de processos (produzir mais em menos tempo), Economia de tempos e recursos (medir o tempo e recursos necessários para concluir cada tarefa, isso eliminará ar qualquer desperdício e consequentemente reduzirá o custo) e Aumento de qualidade (ao aplica-la, você gera processos mais ágeis e, ao mesmo tempo, ganha uma qualidade superior no produto final)

• COMO FAZE-LA? - (SLIDE 2)

Os passos básicos para aplicar a cronoanálise são:

1. Definir a operação a ser medida: escolher um processo que seja totalmente padronizado e essencial na criação dos seus produtos, deve ser um dos mais importantes da produção e não pode ser automatizado pois você vai precisar de uma pessoa para avaliar o processo.
2. Escolher o operador: indicar um operador que tenha uma performance dentro da média, que represente a sua força de trabalho como um todo. Afinal, não adianta escolher o funcionário que trabalha mais rápido como referência, ou você terá resultados incoerentes na cronoanálise.
3. Preparar o instrumental: você vai precisar basicamente de um cronômetro e um meio para anotar os resultados (um caderno ou um tablet, por exemplo). É importante avaliar, no mínimo, 10 ciclos de trabalho, ou seja, 10 repetições da mesma atividade.
4. Cheque a estabilidade das medições: para ter uma amostragem confiável  na cronoanálise, você precisa verificar se as medições estão se baseando em tarefas estáveis ou se há variáveis influenciando os resultados. Por exemplo, é muito comum que o funcionário seja interrompido ou tenha que fazer pausas durante a execução, ou mesmo que ocorra um imprevisto na atividade.
5. Avalie o ritmo de trabalho durante a cronoanálise e determine tolerâncias: trabalhe com os dados que encontrou, avalie os resultados com imparcialidade, analise o ritmo de trabalho (funcionário em condições normais com o ritmo de 100%), encontre a média padrão e estabeleça uma taxa de tolerância (porcentagem do tempo   improdutivo, geralmente gira em torno de 10%).
6. Calcule o tempo padrão da cronoanálise: em primeiro calcular o “tempo normal” (média do tempo gasto em cada fase da operação; TN = tempo médio x (Rendimento / 100)), em segundo calcular o “tempo padrão” (TP = TN – tolerância), em terceiro converta o resultado achado em segundos para minutos.

• MALEFÍCIOS - (SLIDE 5)

Apesar de ser um método eficiente para definir padrões e metas de produtividade, a cronoanálise também tem seus pontos negativos e deve ser aplicada com ponderação.

Isso porque a medição do tempo e esforço exatos das tarefas deve levar em conta o fator humano, que nem sempre é totalmente contemplado pela taxa de tolerância.

Para os críticos da ferramenta, a cronoanálise pode levar à mecanização do trabalho e queda do engajamento dos colaboradores, uma vez que estabelece parâmetros com base em um único funcionário e não dá conta de todas as variáveis envolvidas em uma equipe.