O REQUERIMENTO DE PESQUISA
Por: bernog • 8/11/2018 • Artigo • 2.078 Palavras (9 Páginas) • 213 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 2
2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 3
2.1 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 3
2.2 ESBOÇO GEOLÓGICO 3
2.2.1 COMPLEXO XIQUE-XIQUE 4
2.2.2 O SUPERGRUPO ESPINHAÇO 4
2.2.2.1 GRUPO CHAPADA DIAMANTINA 4
2.2.3 SUPERGRUPO SÃO FRANCISCO 4
3 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA 5
3.1 OBJETIVOS PRINCIPAIS 5
3.2 PROGRAMAÇÃO DOS SERVIÇOS PROPOSTOS 5
3.2.1 IMPLANTAÇÃO E INFRAESTRUTURA 5
3.2.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 6
3.2.3 FOTO INTERPRETAÇÃO DA ÁREA 6
3.2.4 SERVIÇOS INICIAIS DE TOPOGRAFIA 6
3.2.5 MAPEAMENTO GEOLÓGICO ESTRUTURAL 6
3.2.6 SERVIÇOS PROSPECTIVOS 7
3.2.7 CONTROLE DE QUALIDADE DO MATERIAL 8
3.2.8 TOPOGRAFIA FINAL 8
3.2.9 RELATÓRIO FINAL 8
4 CONCLUSÃO 9
5 ORÇAMENTO DA PESQUISA 9
5.1 IMPLANTAÇÃO E INFRAESTRUTURA 9
5.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 9
5.3 SERVIÇOS INICIAIS DE TOPOGRAFIA 9
5.4 MAPEAMENTO GEOLÓGICO ESTRUTURAL 9
5.5 SERVIÇOS PROSPECTIVOS 9
5.6 CONTROLE E QUALIDADE DO MATERIAL 9
5.7 ESTUDO DE EXEQUIBILIDADE DE EMPREENDIMENTO 10
5.7 RELATÓRIO FINAL 10
5.8 CUSTO TOTAL DA PESQUISA 10
1 INTRODUÇÃO
O presente plano de pesquisa mineral procura caracterizar a área a ser estudada, informando a metodologia e forma de condução da pesquisa de GRANITO e MINERIO DE OURO, apresentando - se como complemento o requerimento de autorização de pesquisa do requerente MAXGRAN GRANITO LTDA - ME, abrangendo uma superfície de 1796,10 ha, localizado no Distrito e Município de Souto Soares, Estado da Bahia.
Juntamente com o plano encontram - se: o orçamento de pesquisa e o cronograma de desembolso.
2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
2.1 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
A área está situada a N de Souto Soares, Estado da Bahia, área de pesquisa situa-se na porção centro-norte do Estado, abrangendo as folha em escala 1: 100.000 de Canarana (SC-24-Y-C-IV).
O acesso a região a partir de Salvador, e realizado por via terrestre pela rodovia BR-324 ate o município de Feira de Santana, tendo acesso a rodovia BR-116 ate o município de Argoim, tendo acesso a rodovia BR-242 ate a rodovia BA-432. Seguindo pela rodovia BA-432 ate Souto Soares. Seguindo por acesso de estrada de terra ate o local.
2.2 ESBOÇO GEOLÓGICO
A região em questão está englobada na cobertura plataforma do Craton do São Francisco. O Craton de Sao Francisco, conforme Almeida (1977) corresponde a uma entidade geotectonica consolidada no ciclo brasiliano, tendo seus limites definidos pelas Faixas brasilianas Brasilia, a sul e a oeste, Faixa Rio Preto, a noroeste, Faixa Riacho do Pontal e Sergipana, a noroeste e a Faixa Aracuai, a sudeste, (Almeida, 1981; in: Mantesso-Neto (2004).
Neste Craton, distinguem-se dois grandes conjuntos de rochas precambrianas
(Sampaio, 1998) sendo eles, o Supergrupo Sao Francisco e o Supergrupo Espinhaco, representado por coberturas plataformais dobradas
neoproterozoicas e mesoproterozoicas, respectivamente. As ocorrencias de rochas pre-Espinhaco, referidas pelo autor (op cit) constitui o embasamento do Craton do Sao Francisco, cujas idades variam desde arqueana a paleoproterozoicas. Na regiao, o Craton do Sao Francisco e suas coberturas estao representados pelas unidades abaixo descritas.
2.2.1 COMPLEXO XIQUE-XIQUE
Descritas por Inda & Barbosa (1978), estas rochas sao representadas por itabiritos e quartzitos com intercalacoes de silex, sendo estas referidas ao pre- Espinhaco. Estao dispostas na area da Bacia de Irece a extremo noroeste e a nordeste da cidade de Xique-Xique.
2.2.2 O SUPERGRUPO ESPINHAÇO
O Supergrupo Espinhaco e representado por dois grandes dominios, denominados de Dominio do Espinhaco Setentrional e Dominio da Chapada Diamantina, mencionados em Silva (1994).
O Dominio da Chapada Diamantina, chamado por Misi & Silva (1998) de Grupo Chapada Diamantina, forma um pacote de rochas metassedimentares, sendo a principal representante do Supergrupo Espinhaco, que contorna a Bacia de Irece.
2.2.2.1 GRUPO CHAPADA DIAMANTINA
E constituido da base para o topo pelas formacoes: (i) Tombador, composta por arenitos e conglomerados depositados em ambiente de planicie aluvial passando para ambiente eolico; (ii) Caboclo, constituida por argilitos e siltitos, em ambiente deposicional do tipo plataforma marinha e; (iii) Morro do Chapeu, formada por conglomerados, arenitos conglomeraticos, caracterizando um ambiente fluvial passando a estuarino (Dominguez, 1993).
2.2.3 SUPERGRUPO SÃO FRANCISCO
E constituido da base para o topo pelas formacoes: (i) Bebedouro, que e caracterizada por diamictitos e lentes de quartzitos arcoseano, tendo origem em ambiente deposicional glacio-marinho e; (ii) Salitre, constituida por calcilutitos, calcarenitos e arenitos, depositados em ambiente marinho raso.
Segundo Franca-Rocha (2001) o Supergrupo Sao Francisco engloba as sequencias neoproterozoicas do Craton do Sao Francisco, representados pelos Grupos Macaubas e Bambui, em Minas Gerais e Goias, e os Grupos Una e Rio Pardo no Estado da Bahia. Misi (1976, 1979), demonstrou uma perfeita correlação abrangendo as unidades litoestratigraficas presentes no Grupo Una e o Grupo Bambui, que sugere que ocorreu uma sedimentacao epicontinental para essas sequencias.
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