O Relatório Física III Eletrostática
Por: breno237 • 4/6/2019 • Relatório de pesquisa • 1.711 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
ENGENHARIA MECÂNICA - 3º SEMESTRE NOTURNO[pic 1]
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC
CHRYSTIAN DA SILVA LAPA FERNANDO PIERRE DA SILVA GABRIELA SANTOS TORRES SABINE BERGER GREIFF | 11181502228 11181101742 11181100989 11181100749 |
Experimento 1 – Eletrostática
Professor: Dr. Pedro Luiz Frare Júnior
Disciplina: Física Geral e Experimental III
Mogi das Cruzes
2019
Objetivo
Determinar por meio da eletrização por atrito a força elétrica de um corpo, assim como verificar os demais processos de eletrização por meio do Gerador de Van de Graff.
Introdução
Desde a descoberta da eletricidade pode-se dizer que a humanidade se tornou refém da mesma. Observando todo o meio, torna-se evidente a indispensabilidade que a mesma adquiriu. O estudo de fenômenos imersos neste meio vem contribuindo através da história para avanços significativos. Diversos estudiosos levantaram inúmeras questões afim de desenvolver explicações precisas sobre os fenômenos elétricos e suas propriedades, descobrindo finalmente que todos estão ligados basicamente a estrutura da matéria.
Átomo pode ser definido como unidade fundamental da matéria, a menor porção capaz de identificar um material. Em sua constituição é formado por prótons, nêutrons e elétrons.
A carga elétrica é uma propriedade diretamente ligada as partículas elementares que formam o átomo. Através de experimentos, foi possível distinguir a existência de duas espécies de cargas, positivas e negativas. No SI a unidade é definida como Coulomb (C), em homenagem a Charles Augustin de Coulomb, físico francês que formulou a conhecida Lei de Coulomb, enfocando seus estudos sobre as interações eletrostáticas entre partículas eletricamente carregadas, as quais possuem a propriedade de atração e repulsão entre si.
De acordo com Coulomb, a intensidade da força elétrica de interação entre cargas é diretamente proporcional ao produto dos módulos de cada carga e, inversamente proporcional ao quadrado das distâncias que as separam:
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A partir desta dedução, foi possível o estudo de diversos outros fatores e propriedades correlacionadas a eletricidade, por exemplo: a quantidade de carga elétrica que atravessa a seção transversal de um condutor em determinada unidade de tempo é definida como corrente elétrica (I).
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Ainda permanecendo nesta mesma linearidade de raciocínio, um material, a partir de sua estrutura, pode ser classificado por sua capacidade de permitir a passagem de corrente elétrica através do mesmo. São eles os materiais condutores e isolantes.
Materiais condutores são dotados de excesso de elétrons na camada mais externa do elemento. Devido a distância relativamente grande entre esses elétrons de carga negativa e o centro de carga positiva, a força elétrica entre eles é pequena, permitindo uma mobilidade dos elétrons pelo material, tornando o material um bom condutor. Em termos gerais, os metais são excelentes condutores.
Por sua vez, um material isolante, também chamado de dielétrico, apresenta uma força elétrica maior entre seus elétrons e prótons, tornando a mobilidade dos mesmos mais difícil. Borracha, madeira seca e vidro são bons exemplos de materiais isolantes.
Tendo em vista estes conceitos previamente desenvolvidos, torna-se mais fácil a compreensão da eletrostática.
A eletrostática ou eletricidade estática é o fenômeno de acúmulo de cargas elétricas em qualquer material. Baseia-se em dois princípios básicos:
- Princípio da conservação da carga elétrica: quando o sistema está totalmente isolado, sua carga elétrica total é constante.
- Princípio da atração e repulsão das cargas: cargas elétricas de mesmo sinal se repelem, e de sinais contrários atraem-se.
Basicamente, um corpo consegue acumular cargas por três tipos de processos, denominados eletrização. São eles:
Eletrização por contato: quando um corpo eletrizado, seja positivo ou negativo, entra em contato com um outro corpo eletricamente neutro. Se o primeiro estiver sobrecarregado de cargas exclusivamente positivas, a tendência natural do segundo corpo é ceder cargas negativas para manter o corpo neutro. Tal fenômeno propicia uma desregularem nas cargas do elemento neutro, que passará a ficar carregado.
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Figura 1: Eletrização por Contato
Eletrização por atrito: ocorre com corpos inicialmente neutros que são atritados, sendo forçados a ceder elétrons um para o outro. Ao término do processo, um corpo será carregado positivamente, enquanto o outro negativamente.
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Figura 2: Eletrização por Atrito
Eletrização por indução: este processo ocorre sem que haja o contato direto entre os corpos, baseando-se exclusivamente na repulsão de cargas, onde um corpo eletrizado negativamente, por exemplo, se aproxima de outro neutro. Pela propriedade, as cargas negativas tendem a se afastar do corpo, até sua extremidade oposta. Por meio do aterramento, é possível nivelar a carga da extremidade do corpo, tornando por um breve momento neutro. Ao cortar este aterramento, o corpo se tornará eletrizado efetivamente.
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Figura 3: Eletrização por Indução
Metodologia
Materiais Utilizados - Experimento 1
- Bastão de vidro;
- Bastão de plástico;
- Lã;
- Papel;
- Eletroscópio de lâminas paralelas.
Materiais Utilizados - Experimento 2
- Bastão de vidro;
- Bastão de plástico;
- Lã;
- Papel;
- Pendulo eletrostático.
Materiais Utilizados - Experimento 3
- Gerador de Van de Graaff.
Procedimento Experimental
Experimento 1
O eletroscópio é um equipamento voltado a verificação da eletrização de corpos, através de um sistema simples, onde a carga é transferida do ponto de contato até lâminas paralelas. Caso haja a separação das mesmas, o equipamento indica a presença de carga no corpo aferido.
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Figura 4: Eletroscópio
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