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OS FLUÍDOS DE CORTE

Por:   •  26/11/2019  •  Artigo  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  178 Visualizações

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FLUÍDOS DE CORTE

Resumo

Fluídos de cortes são lubrificantes usados na indústria metal-mecânica, são líquidos e gases aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinado, a fim de facilitar a operação de corte. São feitos de bases complexas, que variam de acordo com o tipo de operação executada, e com os metais a serem trabalhados.

Este artigo visa falar sobre óleos vegetais como fluídos de corte.

Palavra - chave: Fluídos de Corte. Usinagem.

Introdução

No processo de usinagem as ferramentas tendem a rapidamente aquecer e sofrer desgastes, os quais exigem trocas constantes de suas arestas de corte. Há também o aquecimento nas próprias peças, o qual provoca alguns efeitos indesejáveis como: gerar tensões indesejáveis e comprometer a utilização da peça ou a alteração das dimensões desejadas na usinagem. De forma a minimizar os desgastes e o aquecimento das peças, é possível utilizar o fluído de corte.

O fluído de corte tem como principal função refrigerar e lubrificar a região de corte. Em altas velocidades a temperatura gerada através do atrito é alta, sendo normalmente indispensável o uso de refrigeração para o corte; quando a velocidade é baixa, o fluído ajuda a reduzir a força de corte, lubrificando a região de corte. De tal forma pode-se aumentar significativamente a vida da ferramenta, o acabamento da peça e a precisão dimensional da peça, além de auxiliar na quebra do cavaco, facilitar o transporte do cavaco e proteger a máquina-ferramenta e a peça contra oxidação.

Atualmente houve grandes avanços na área de usinagem, tanto de materiais como nas máquinas-ferramentas. Isso acarretou uma demanda alta por fluídos de corte, que então causou uma competitividade, gerando assim um aumento na qualidade dos produtos. Outro fator que influência na qualidade presente nos fluídos de corte é a pressão exercida por Agências de Proteção Ambiental e Agências de Saúde, de forma a que os produtos comercializados tenham mais segurança e minimize problemas no meio ambiente.

Os fluídos de corte, (em sua maior parte), tem efeitos indesejáveis como alergias ou gerar problemas de saúde ao operador através do contato com a pele ou mesmo a inalação de seus vapores. Isto acontece, pois o fluído é propício a procriação de fungos e bactérias e deve ser reciclado. Para se reciclar o fluído pode-se entregar o fluído para empresas como a CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a qual irá descartar adequadamente o fluído, ou descartar em um sistema de reciclagem, comumente presente em grandes empresas.

Existe uma forte tendência a utilização de fluídos ecologicamente corretos que não gerem problemas na saúde do operador, que não precisem ser trocados com freqüência e que durem mais tempo na máquina, ou mesmo o desenvolvimento de processos que independem do fluído de corte.

A quantidade de variedades de matérias-primas que a natureza pode nos oferecer para a sinterização de lubrificantes é muito superior às encontradas na indústria petroquímica. Essa gama de recursos unido a modernos processos de refino tornam possível a melhoria de problemas dos óleos vegetais, tais como resinificação, desenvolvimento de acidez e viscosidade aumentada. Os óleos integrais vegetais são dotadas de moléculas polares que agem como ímãs alinhando-se à superfície do metal, formando assim, um forte filme lubrificante que suporta grandes tensões superficiais, melhorando assim a usinagem e vida das ferramentas; além disso, os óleos vegetais são tem mais patibilidade com a pele humana e uma menor tendência de formação de vapor, ponto de fulgor elevado o qual reduz a chance de incêndio nas máquinas, sendo então nestes quesitos superior ao óleo mineral.

Do mesmo modo que os óleos minerais, os óleos vegetais não podem ser queimados, ainda assim poluem menos o ambiente. A principal vantagem dos óleos vegetais em relação aos óleos de base mineral é que a sua matéria-prima é degradável, poluindo pouco o meio ambiente.

1 Fluídos de corte

Para o melhor entendimento dos fluídos de corte é essencial classificar-los, já que existe uma grande gama de fluídos de corte atualmente. Os fluídos de corte são classificados conforme sua formulação química, separando-se assim em quatro grandes categorias:

Óleos de corte

Óleos solúveis (emulsões)

Sintético

Semi-sintético

Algumas das vantagens presente nos fluídos de corte seguem a seguir na tabela:

Óleo

Óleo solúvel

Semi-Sintético

Sintético

Excelente lubrificação

Boa lubrificação

Bom resfriamento

Excelente resfriamento

Excelente controle de ferrugem

Bom resfriamento

Bom controle de ferrugem

Excelente controle de microorganismos

Bom controle de microorganismos

Não inflamável e gera baixa fumaça ou vapor

Tipos de óleos classificados como fluídos de corte e suas vantagens.

Algumas das desvantagens presente nos fluídos

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