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PATOLOGIAS CONSTRUTIVAS POR INFILTRAÇÃO EM EDIFICAÇÕES

Por:   •  13/4/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.162 Palavras (13 Páginas)  •  201 Visualizações

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ENGENHARIA CIVIL

BRUNA ANDRADE

BRUNA NUNES DOS SANTOS

DANILO OLIVEIRA

LAÍS SANTANA

PAULO VITOR

RONIÊ ANDRADE

SAMUEL COSTA

THALLES LOPES

VIRGINIA RIBEIRO DE REZENDE

WALACE FREITAS

PATOLOGIAS CONSTRUTIVAS POR INFILTRAÇÃO EM EDIFICAÇÕES

SALVADOR, 27 DE MAIO DE 2017

ENGENHARIA CIVIL

BRUNA ANDRADE

BRUNA NUNES DOS SANTOS

 DANILO OLIVEIRA

LAÍS SANTANA

PAULO VITOR

RONIÊ ANDRADE

SAMUEL COSTA

THALLES LOPES

VIRGINIA RIBEIRO DE REZENDE

WALACE FREITAS

PATOLOGIAS CONSTRUTIVAS POR INFILTRAÇÃO EM EDIFICAÇÕES

Trabalho entregue como pré-requisito parcial para aprovação na disciplina Tecnologia da Construção de Edifícios, curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Unijorge, sob a orientação do Prof. Rodolfo Araujo, turno Matutino.

SALVADOR, 27 DE MAIO DE 2017

SUMÁRIO

1. INTROÇÃO         4

2. DESENVOLVIDO         5

REFERÊNCIAS         17

  1. INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil engloba uma gama de atividades e técnicas construtivas agregadas em uma única obra, propiciando a execução simultânea de serviços, ocasionando patologias construtivas e a necessidade de serem corrigidas.

O controle da qualidade na execução de serviços está condicionado a uma série de fatores, desde a qualidade dos insumos disponíveis até a gestão de técnicas construtivas adotadas, é comum uma edificação em seu estado de utilização de serviço apresentar patologias como umidade, trincas, fissuras dentre outras ocasionadas pela infiltração, causando transtornos e sensação de insegurança a estrutura.

A cadeia produtiva que forma o setor da construção civil é bastante complexa e heterogênea. Conta com grande diversidade de agentes intervenientes e de produtos parciais criados ao logo do processo de produção, produtos esses que incorporam diferentes padrões da qualidade e que irão afetar a qualidade do produto final (YAZIGI, 2011).

O crescimento acelerado da construção civil trouxe a aceitação implícita de maiores riscos nas técnicas de construção, e ainda assim houve limitações ao livre desenvolvimento cientifico e tecnológico. No entanto denominou-se patologia das estruturas um campo da engenharia das construções que estuda as origens, formas de manifestação, consequências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das estruturas (RIPPER, 1998).

A construção civil busca através de diversos métodos a redução de erros e padronização de técnicas construtivas, a fim de reduzir gastos aliando qualidade, tempo de execução e pouca disposição de recursos financeiros. O padrão de desempenho desejável na obra não pode haver defeito. Esse princípio necessita ser incorporado à maneira de pensar de empregados e gestores, na busca da perfeição em suas atividades. Todos na organização devem ter a noção clara do que é estabelecido como certo (YAZIGI, 2011).

  1. DESENVOLVIMENTO:

PATOLOGIAS NOS REVESTIMENTOS DE FACHADAS

O aparecimento de patologias diversas na fachada, que levam a tortura o consumidor final, além do prejuízo que sofrem as construtoras com a ré execução dos serviços, a perda de tempo, de fornecedores e principalmente investidores, tem feito o setor de edificações repensar a maneira de construir.

Os revestimentos de fachadas devem apresentar as propriedades para os fins a que se destinam, que é a proteção e vedação da edificação contra a ação de agentes externos agressivos.

As falhas de execução de uma fachada no seu conjunto podem estar comprometidas e as consequências patológicas tendem a aumentar interferindo diretamente na durabilidade, impermeabilidade, nos riscos de quedas acidentais de placas e nos custos de manutenção.

As origens para a ocorrência dos problemas patológicos no revestimento de argamassa podem estar associadas as fases de projeto, execução e utilização desse revestimento ao longo do tempo.

De acordo com o observado, pode-se sintetizar as origens para o aparecimento de manifestações patológicas nas edificações da seguinte forma:

  • MATERIAIS = Utilização de componentes (cerâmicas, juntas, rejuntes, argamassa de assentamento dentre outras) em desacordo com as especificações e recomendações da normalização brasileira.
  • PROJETO = Todos os aspectos ligados a concepção da edificação, desde a falta de coordenação entre os projetos, escolha de materiais inadequados, posicionamento de juntas de trabalho.
  • PRODUÇÃO = Envolve o controle de recebimento dos materiais, preparação das misturas, obediência aos prazos mínimos para liberação dos serviços e principalmente o acompanhamento da execução de todas as camadas de sistema, sobretudo o assentamento das placas.
  • USO = Trata dos fatores ligados a operação durante a vida do componente e, fundamentalmente, as atividades de manutenção requeridas  para um desempenho adequado do conjunto com o decorrer dos anos.

TIPOS DE PATOLOGIAS

  • CONGÊNITAS = São aquelas originarias da fase de projeto, em função da não observância das Normas Teóricas, ou de erros e omissões dos profissionais, que resultam em falhas no detalhamento e concepção inadequada dos revestimentos.
  • CONSTRUTIVAS = Sua origem esta relacionada a fase de execução da obra, resultante de emprego de mão de obra despreparada, produtos não certificados e ausência de metodologia para assentamento das peças.
  • ADQUIRIDAS = Ocorrem durante a vida útil dos revestimentos, sendo resultado da exposição ao meio em que se inserem, podendo ser naturais, decorrentes da agressividade do meio, ou decorrentes da ação humana, em função de manutenção inadequada ou realização de interferência incorreta nos revestimentos, danificando as camadas e desencadeando um processo patológico.
  • ACIDENTAIS = Caracterizadas pela ocorrência de algum fenômeno atípico, resultado de uma solicitação incomum, como a ação da chuva com ventos de intensidade superior ao normal, recalques e ate mesmo incêndios. Sua ação provoca esforços de natureza imprevisível, especialmente na camada de base e sobre os rejuntes, quando não atinge até mesmo as peças, provocando movimentações que irão desencadear processos patológicos em cadeia.

COMO EVITAR PATOLOGIAS        

  • Elaboração de projeto executivo detalhado do revestimento de fachada
  • Atendimento as especificações de projeto
  • Aquisição e controle dos materiais empregados
  • Preparação adequada da base
  • Preparação e aplicação adequada da argamassa de revestimento
  • Execução de controle tecnológico adequado
  • Treinamento e conscientização da mão de obra
  • Atenção constante do engenheiro da obra

RECALQUES ESTRUTURAIS

O recalque é definido como deslocamento vertical da estrutura em virtude das deformações oriundas de carregamentos impostos ao solo. Devido à heterogeneidade dos solos, à real grandeza das cargas solicitantes, bem como à forma aproximada de obtenção de parâmetros de deformabilidade do solo, é de senso comum, que recalques podem ser apenas estimados.

 TIPOS DE RECALQUES

O RECALQUE ABSOLUTO: É definido pelo deslocamento vertical descendente de um elemento estrutural de fundação. A diferença entre os recalques absolutos de dois quaisquer pontos na estrutura denomina-se recalque diferencial.

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