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PCP - DIVISÃO DO TRABALHO

Por:   •  13/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.930 Palavras (8 Páginas)  •  269 Visualizações

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Introdução

Ao longo da história, a tarefa de desenvolver e gerenciar sistemas de produção tem se tornado progressivamente mais complexas. Sipper e Bulfin (1997) defendem que os sistemas de produção passaram por quatro evoluções até chegarem ao sistema de produção atual. Esses quatro tipos de sistema de produção são: O sistema de produção antigo, o feudal, o europeu e o americano. O sistema de produção antigo era característico dos Sumérios (registros de estoques), Hebreus, Gregos e outros povos da antiguidade. O sistema feudal caracterizava-se pela produção doméstica. O sistema Europeu teve início durante o Renascimento por volta de 1300, porém as maiores transformações para o sistema de produção para este período foram a Revolução industrial (por volta de 1700) e a corrida pela especialização e divisão do trabalho. O sistema americano começou por volta de 1800 com o desenvolvimento do torno moderno por Maudslay, o qual proporcionou o início da indústria de maquinas e ferramentas. (FERNANDES, FLAVIO CESAR, Planejamento e controle da produção, 2016).

        A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, visando a obter o melhor rendimento dos recursos e fazer face à concorrência e à competição entre as empresas. Instalou-se nos Estados Unidos, entre 1880 e 1890, a produção em massa, aumentando o número de assalariados nas indústrias. Tornou-se necessário evitar o desperdício e economizar mão de obra. Surgiu a divisão de trabalho entre os que pensam e os que executam. Os primeiros fixam os padrões de produção, descrevem os cargos, fixam funções, definem métodos e normas de trabalho, criando as condições econômicas e técnicas para o surgimento do taylorismo, fayolismo e fordismo. (CHIAVENATO, IDALBERTO, Teoria geral da administração.7 edição)

Provavelmente, o mais conhecido precursor da Administração Cientifica, Henry Ford o mentor do fordismo. Ford foi responsável por projetar um sistema baseado na linha de montagem, objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia a produto, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção. O Fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies. (CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, 6ª Edição).

O que é Divisão do Trabalho.

Segundo SLACK, Nigel et al (2011), a divisão do trabalho é um método a ser implementado quando, a sua operação atinge porte grande o bastante para necessitar a contratação de mais do que um funcionário. Em produções pequenas, com somente uma pessoa realizando o processo de produção, não existe interesse em realizar a divisão do trabalho.

A ideia foco de divisão do trabalho é dividir o total de tarefas em pequenas partes, cada uma das pequenas partes será desempenhada por uma só pessoa, corresponde à especialização de tarefas com funções específicas, com finalidade de dinamizar e otimizar a produção industrial. Esse processo produz eficiência e rapidez ao sistema produtivo. 

A divisão do trabalho faz com que o trabalhador ganhe, com a tarefa repetitiva, uma agilidade maior e com isso fique “treinado” na execução de seus movimentos, provocando assim uma diminuição no tempo gasto, o resultado é o aumento da produção em todo período de trabalho.

O auge da divisão do trabalho é na linha de montagem, onde os produtos se movem ao longo de uma linha e são montados por operadores continuadamente repetindo uma única tarefa.

Por exemplo: um alfaiate autônomo vai tirar as medidas dos clientes, selecionar o tecido cortar o tecido, costurar as partes, fazer as provas, tentar obter novas encomendas, e assim por diante. Logo que o negócio aumenta a ponto de duas ou mais pessoas a serem necessárias para levar o negócio adiante, surge a possibilidade de especialização. Por exemplo, se o volume requer três pessoas, elas podem dividir o conjunto total de tarefas de modo que uma pessoa atenda na loja e tire as medidas dos clientes, a segunda pessoa corte o material e a terceira costure as roupas.

Como pode resultar em ganhos em um sistema produtivo.

Em tarefas complexas a proporção de tempo destinado em pegar e largar ferramentas e materiais, de forma geral, encontrar, posicionar e procurar coisas pode ser, de fato, muito alta. Num exemplo, a montagem de automóvel uma pessoa está destinada a montar o motor inteiro do carro. A tarefa provavelmente tomaria duas até quadro horas e envolveria muito tempo perdido atrás de procura de peças, e posicionamento. Nenhuma dessas atividades contribuiu para a montagem do motor. Elas estão lá pela forma como trabalho foi proposto. Num processo complexo como esse pode ser que a pessoa gaste metade do tempo uma busca de peças ou ferramentas. (Chamada de elemento não produtivo do trabalho) em vez de diretamente estar fazendo o produto.

Agora colocando em pratica como é realmente feito o motor de um carro. O trabalho total é provavelmente dividido em torno de 25 etapas separadas. Cada etapa é destinada a uma pessoa que executa somente uma parte do trabalho final. Devido essa situação que os funcionários são concentrados somente em uma parte do trabalho. Nesse caso equipamento especializado e dispositivos de manuseio de materiais podem ser desenvolvidos para colaborar a desempenhar seu trabalho mais eficientemente. Também que nesse método as partes de “posicionar”, “achar”, “procurar” e “alcançar” são reduzidas ou até zeradas.

O trabalho não produtivo pode ser consideravelmente reduzido em torno de menos de 10%. Esses melhoramentos na eficiência do trabalho chamados divisão do trabalho, são ou podem ser muito significativos nos custos produção. Consequentemente resultando em ganhos no sistema produtivo, mais produtividade, menos horas desperdiçadas entre outros. (SLACK, Nigel et al. Administração da Produção – Edição Compacta. São Paulo: Atlas S.A. – 2011)

Vantagens, segundo SLACK Nigel, CHAMBERS Stuart, JOHNSTON Robert (2009).

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