PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Por: ANACELIATAVARES • 9/10/2018 • Dissertação • 861 Palavras (4 Páginas) • 233 Visualizações
ATIVIDADE EXPERIMENTAL
O objetivo da prática experimental na física é criar uma relação sólida entre o conteúdo teórico dado em sala de aula e sua aplicação no mundo real.
Entretanto, dada as condições de algumas escolas, normalmente as públicas, de não terem recursos financeiros para desenvolvimento de instalações laboratoriais apropriadas, muitas vezes o professor precisa se inventar e desenvolver experimentos de baixo custo para que esses alunos não fiquem sem a experimentação dos conceitos dados em aula.
A proposta se baseia em gerar um experimento que propicie aos alunos a prática de obtenção de valores de algumas grandezas, aplicar o conceito de média de leituras como recurso para diminuir o erro dos valores obtidos, verificar e descrever o que a fisica pré-conceitua.
Proposta: Atividade experimental de baixíssimo custo para o verificação dos conceito de conservação da Energia Mecânica, fazendo uso das Energias Potenciais e Cinéticas, falando sobre dissipação da energia por atrito e o entendimento dos príncipios de balistica.
1. Identificação itens necessários
- Mangueira preta (usada em contrução civil) rígida e semi-flexível com 1,5m de comprimento e 1” de diâmetro;
- 1 ou mais bolinhas de gude ou metálicas;
- Um caderno de capa macia para ser usado como rampa de lançamento;
- Um esquadro 30º e um esquadro 45º;
- 1 fita adesiva transparente
- 20 folhas de papel sulfite branca;
- 2 folhas de papel carbono;
- trena de 1 à 3m (usada em contrução civil);
2. Objetivo do experimento: Aplicar na prática as teorias aprendidas em aula sobre a conservação de energia, dissipação de energia devido ao atrito e balística.
3. Desenvolvimento da prática proposta e suas especificidades:
A figura demonstra como devem ser dispostos os itens de forma a permitir o desenvolvimento do experimento:
Esquadro dentro do caderno papel sulfite e carbono
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4. Procedimentos:
Os alunos deverão soltar do repouso uma bolinha de gude (ou metálica) pelo interior da mangueira a partir de seu ponto mais alto que deverá estar disposto a um 1,3m de altura em relação à base da mesa de experimento.
A bolinha descerá pela mangueira ganhando velocidade e será ser “lançada” pela rampa formada pelo do caderno, que deverá estar disposto como na figura anterior e ter entre suas duas capas um dos esquadros.
O experimento (10 lançamentos) deverá ser feito primeiramente com o esquadro de 30º. Após, os lançamentos deverãos ser repetidos, porém, desta feita, utilizando-se do ângulo de 60º para formação da rampa. E depois novamente com o esquadro de 45º.
O expeiemento deverá permitir identificar qual a distância alcançada pela bolinha após ser lançada. Essa distância deverá ser obtida/medida com a trena considerando o ponto que se restou marcado no papel sulfite pelo carbono, local onde a bolinha chocou-se com a mesa do experimento.
O papel sulfite e carbono deverão estar fixados com fita adesiva na mesa para maior precisão das medidas, pois o papel carbono será responsável pela marcação do local da queda da bolinha no papel sulfite.
A medida deverá ser feita do ponto de queda da bolinha até o eixo formado pelas capas do caderno que, por sua vez, também poderá estar fixado com fita adesiva. Esse eixo será o “ponto zero” que deve ser considerado como inicio do lançamento.
Portanto, após finalizado os lançamentos, os alunos deverão ter tabelado 30 medições, sendo 10 para cada ângulo. Assim como, deverá ser feita a média aritméticas destas medições para obtenção de um valor mais próximo do
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