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Porto de Itajaí-SC

Por:   •  17/10/2015  •  Resenha  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  333 Visualizações

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Nomes: Bruno Fernandes, Mauricio Spengler

Resenha: Teoria das filas aplicada ao caso: Porto de Itajaí-SC

Devido a defasagem dos portos do Brasil e a importância de ser aprofundar no tema, o artigo se aprofunda na questão de “Teoria das filas”, do porto de Itajaí-SC.

O porto de Itajaí segue os padrões internacionais de segurança, dispondo de mais de 70 equipamentos, com capacidade de 1 a 37 toneladas e suas unidades operacionais totalmente informatizadas, desde do cabeamento de fibra ótica até computadores de última geração. De 1993 a 2005, o porto de Itajaí teve um crescimento de 264,46% na movimentação de cargas, isto se reflete devido ao alto nível de serviço prestado, onde tornou-se mais competitivo e atraente que outros portos nacionais.

A teoria das filas, onde Shamblim (1989) mostra no desenho abaixo, pressupõem de que os clientes que chegam no sistema de fila esperam em linha até serem atendidos, ou se o sistema estiver vazio, o recém-chegado poderá ser atendido imediatamente.

[pic 1]

No estudo apresentado, foram extraídos dados de atracações e desatracações do Porto de Itajaí durante os meses de janeiro a maio de 2006, onde pode-se tirar a seguinte conclusão sobre taxa de chegada de navios e taxa de atendimento de navios:

Taxa de chegada de navios no porto (λ): 2,7 navios/dia;

Taxa de atendimento de navios (μ): 2,7 navios/dia.

O porto trabalha com três berções para atracação (c=3), logo temos três canais de atendimento. Com base nos dados, foi definido este problema de fila como sendo do tipo:       M | M | 3 : (∞, FIFO), isto é, possui uma taxa de chegada e taxa de atendimento seguindo uma distribuição de Poisson, onde sua capacidade do sistema não é limitada e com ordem de atendimento FIFO (First in First out). A taxa média de ocupação dos berços se calcula abaixo:

ρ = λ/ c * μ → ρ =0,33  Logo, definida a taxa de ocupação, foi-se possível encontrar a probabilidade de o sistema estar vazio (Po), ou melhor, a probabilidade de haver zero navios no sistema:

[pic 2]Onde com esse resultado, obteve-se o nº médio de navios no sistema (L):

[pic 3]Realizado todos estes cálculos, pode-se afirmar que a probabilidade de um navio permaneça mais que 1,5 dias na fila é de 0,00258%, calculado pela seguinte equação:

[pic 4]Se o porto instalasse um quarto berço, o nº médio de navios no sistema cairia para 1,0065 navios e teria uma redução no tempo médio que um navio permanece no sistema de 0,0136 dia, podendo desatracar em menos tempo e melhorar o nível de atendimento.

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