Pratica desempenho de um Reator Pfr
Por: ederralves • 14/12/2015 • Resenha • 1.585 Palavras (7 Páginas) • 534 Visualizações
Prática 1:
DESEMPENHO DE UM REATOR TUBULAR (PFR)
- OBJETIVO
O objetivo deste experimento é estudar o desempenho de um reator tubular para a reação de acetato de etila com o hidróxido de sódio, e comparar os resultados obtidos experimentalmente com os valores obtidos pela equação de desempenho do reator.
2. TRATAMENTO DE DADOS
Deseja-se determinar a conversão na saída do reator para cada uma das vazões utilizadas. A reação química que ocorre no reator PFR é:
NaOH (aq) + CH3COOC2H5 (aq) → CH3COONa (aq) + C2H5OH (aq) (1)
Primeiramente, deseja-se determinar a conversão experimental do reator. Conhecidas as condutividades elétricas no tempo inicial e final da reação, pode-se convertê-las em valores de concentração através da curva de calibração do condutivímetro. Para este experimento utilizou-se o Condutivímetro Digimed, com curva de calibração mostrada na Equação 2.
CA = 0,0054xcondutividade (2)
Conhecendo-se os valores de concentrações inicial e final, e sabendo-se que a conversão é dada pela Equação 3, determina-se o valor das conversões experimentais para cada uma das vazões em que se realizou o experimento.
[pic 1] (3)
Com os valores de conversão em função da vazão, constrói-se uma curva de vazão x conversão, para se avaliar a influência da vazão no desempenho do reator.
Deseja-se também calcular a conversão através da equação de projeto do reator PFR, dada na forma integrada por:
[pic 2] (4)
A taxa da reação representada na Equação 1 é de pseudo-primeira ordem, dada por:
-rA= k.CA (5)
A expressão para a constante da taxa de reação, determinado em experimento anterior, é dada por:
[pic 3] (6)
Mas:
CA=CA0(1-X) (7)
Substituindo na Equação 5, encontra-se que a taxa da reação pode ser escrita como:
[pic 4] (8)
Substituindo a Equação 8 em 4, e integrando-se:
[pic 5] (9)
Pode-se também utilizar a expressão para conversão média, dada em função do tempo de residência do reator. Para o PFR, depois de combinado o balanço molar, a lei de velocidade e a estequiometria, tem-se:
[pic 6] (10)
Onde:
[pic 7] (11)
Utilizando-se a Equação 10, pode-se calcular a conversão teórica do PFR. Com os valores de conversão experimentais e teóricos calcula-se o erro relativo entre elas, fazendo-se uma comparação entre os valores.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os dados obtidos experimentalmente são mostrados na Tabela 1.
Tabela 1 - Dados Experimentais
Vazões Individuais (cm³/s) | Condutividade Inicial | Condutividade Final |
12 | 9,65 | 8,16 |
7 | 9,71 | 7,33 |
6 | 9,66 | 6,91 |
5 | 8,21 | 5,54 |
9 | 9,85 | 7,5 |
3 | 10,3 | 6,02 |
4 | 10,22 | 5,79 |
8 | 9,1 | 6,72 |
Utilizando-se a curva de calibração dada pela Equação 2, pode-se obter os valores de concentração inicial e final mostrados na Tabela 2.
Tabela 2 - Concentração Inicial e Final em Função da Vazão
Vazões Individuais (cm³/s) | Concentração Inicial (mol/L) | Concentração Final (mol/L) |
12 | 0,0521 | 0,0441 |
7 | 0,0524 | 0,0396 |
6 | 0,0522 | 0,0373 |
5 | 0,0443 | 0,0299 |
9 | 0,0532 | 0,0405 |
3 | 0,0556 | 0,0325 |
4 | 0,0552 | 0,0313 |
8 | 0,0491 | 0,0363 |
Com a Tabela 2 e a Equação 3, encontram-se as conversões para cada vazão utilizada experimentalmente. Esses valores de conversão são mostrados na Tabela 3.
...