Pre projeto poluição termica como fator degradante da comunidade aquática

POLUIÇÃO TÉRMICA COMO FATOR DEGRADANTE DA COMUNIDADE AQUÁTICA

Debora Cris Ferreira Espindola        (1)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade da Amazônia (UNAMA).

Júlia Januária Leite Pessoa de Méllo (2)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade da Amazônia (UNAMA).

Joyce Sousa Silva (3)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade da Amazônia (UNAMA).

Sabrina Cardoso (4)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade da Amazônia (UNAMA).

RESUMO

 Uma das temáticas globais mais discutidas atualmente são as que envolvem o meio ambiente. A poluição térmica é uma das agravantes da degradação ambiental, sendo gerada em sua maioria por indústrias e na geração de energia. Ao gerar contato sobre corpos hídricos, efluentes com essas características causam sérios riscos a comunidades aquáticas, como risco da perda da biodiversidade local.  O aumento da temperatura causa a diminuição da solubilidade de OD para as espécies é a primeira razão da mortandade, o que pode ser identificada através de bioindicadores no ambiente, na qual podem-se se fazer inferências através de analises, ajudando assim a evitar riscos ambientais desta natureza.

PALAVRAS-CHAVE: poluição térmica - riscos ambientais - biodincadores.

INTRODUÇÃO

 A abordagem de estudo da qualidade ambiental tem uma abrangência muito grande, pois além de estudarmos cada vez mais os problemas ambientais inserimos o viés de controle e prevenção nas quais são essenciais para a conservação do meio ambiente, encontrando cada vez mais estudos e pesquisas sobre o assunto. De acordo com (BACCI & PATACA, 2008), “nos últimos anos tem se tornado crescente a preocupação com os impactos ambientais ocorridos ao redor do mundo, como a poluição do ar, solo, e principalmente os que afetam a qualidade da água”. Dessa forma a poluição é um dos termos mais discutidos, não só na atualidade, mas desde as agravantes degradação ambiental, com fatores físicos, químicos e biológicos alterados corroboram com uma série de problemas, afetando assim, negativamente todas as formas de vida, e consequentemente ao equilíbrio ecológico.

A poluição térmica, especificamente é gerada na maioria por efluentes não tratados de indústrias e na geração de energia, podendo eles também agentes químicos e ao entrar em contato ao corpo hídrico geram alto risco de sobrevivência das comunidades aquáticas, como também afetar diretamente uma população. Em suma, muitas indústrias e quase todas as estações de produção de energia, sejam elas estações nucleares ou movidas a combustíveis fósseis, descarregam efluentes superaquecidos no ambiente aquático, CARAPETO (1999, p.173).  Completando, o fator temperatura é essencial, pois:

 A temperatura é um dos padrões, ou características organolépticas, de qualidade das águas, atrelada à sensibilidade dos organismos vivos, que tornam uma água atraente ou não para o consumo, assim como a transparência, sabor, odor e aparência. Na análise das águas, portanto, a temperatura é um dos fatores físicos mais expressivos a ser determinado. (Ramalho 1977).

 

 Abordando que a sensibilidade dos organismos é alterada mediante o aumento desse fator, ainda temos a análise de que a importância desse critério, é segundo CARAPETO (1999, p. 173), “a temperatura é de importância vital para a fisiologia de qualquer organismo, controlando os seus ciclos reprodutivos e velocidade respiratória, a velocidade da digestão e as atividades químicas que ocorrem no corpo. ” Além disso, para SILVA (1993), a existência de elementos como, os gases dissolvidos, os sais biogênicos, a transparência e a matéria orgânica são essenciais para complementação desse contexto de qualidade. Ademais, neste contexto, “o estudo do regime térmico em rios, ou seja, processos térmicos responsáveis pela variabilidade da temperatura da água em corpos d’água na natureza, tem grande importância ecológica devido às interações entre a variável temperatura e a vida aquática”. (ANGELOCCI e VILLA NOVA, 1995; CAISSIE, 2006).

   Analisando os riscos que a comunidade aquática pode sofrer mediante essa exposição a efluentes nessas condições, a contribuição para a sociedade acadêmica, nos que diz respeito a segurança ecológica, é demonstrar as alterações e riscos que a comunidade aquática pode sofrer se exposta a esse tipo de efluentes, dessa forma, colaborar com estratégias de prevenção e controle para empresas e estações de geração de energia, como também incentivar pesquisas no ramo.

OBJETIVOS

- OBJETIVO GERAL

Este estudo tem como objetivo descrever como os riscos ambientais decorrentes de derramamento de efluentes térmicos afetam a qualidade de vida aquática e como contribuem para a ameaçar a sua sobrevivência.