Projeto de Melhoria de Fluxo Urbano
Por: Dhavi Simiano • 2/8/2016 • Artigo • 2.005 Palavras (9 Páginas) • 447 Visualizações
PROJETO DE MELHORIA DE FLUXO URBANO: DESENVOLVIDO NO MUNICIPIO DE BRAÇO DO NORTE, SC.
Dhavi da Cunha Simiano
Djon Lennon da Silva
Ésio Vieira Junior
Jaqueline Dela Justina
Luan Zehnder
Resumo: É de conhecimento mundial o problema com o trânsito, este devido a vários fatores, como aumento da frota de veículos particulares, crescimento desnorteados das cidades entre outros. Causando aumento de problemas como congestionamentos, principalmente em grandes centros urbanos. Com esse caos, procuram-se melhorias, na infraestrutura, segurança, locomoção, acesso e travessia de pedestres. No município de Braço do Norte, SC, a atual configuração do fluxo das vias esta “ultrapassada” e inviável para o transito esperado no decorrer dos próximos anos. Entretanto as dimensões atuais das avenidas permitem, com um breve estudo das classes de projeto e funcionais em que se enquadram o desenvolvimento de um projeto para as mesmas, tornando-as vias de mão única com pista dupla. Espera-se com o projeto elaborado, possibilitar um fluxo mais fácil e rápido de travessia do municio e também a locomoção interna.
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Palavras-chave: Avenidas; Projeto; Melhorais; Trânsito; Fluxo.
1. Introdução
Segundo Diniz (2013) “Atualmente o maior desafio das grandes cidades ao redor do planeta é o trânsito. O crescimento desnorteados das cidades, o mau planejamento, a falta de investimento em infraestruturas [...]”.
Outra causa dos problemas da mobilidade são os incentivos para a expansão da frota de veículos particulares. Além do aumento no tempo de deslocamento, o aumento nos congestionamentos (mais veículos para a mesma quantidade de vias urbanas) tem fortes impactos na emissão de gases de efeito estufa e poluentes locais (VIANNA, 2013, p. 15).
De acordo com Hansen et al (2006) O aumento do número de veículos registrado nos últimos anos associado à ausência de ferramentas adequadas ao gerenciamento das vias urbanas que se verifica atualmente, causa grande insegurança, e também muito congestionamento.
Oitenta por cento da população latino-americana vive em centros urbanos e 14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como São Paulo e Cidade do México. Ocorre que esse aumento contínuo da população urbana não foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura que resolvessem questões como moradia e transporte. (SALATIEL, 2012)
Com esse caos todo que se vem presenciando há um tempo, melhorias e outras condições de transportes estão sendo buscadas. A principio o crescimento das cidades e suas vias eram desgovernados, hoje em dia em muitos casos não há mais espaços nos centros, e as melhorias precisam ser mais pensadas e planejadas, porém de uma forma também são mais limitadas.
Visando sempre em melhorar as condições de tráfego nas vias, principalmente a segurança dos usuários, ultimamente os grandes centros, têm implantado soluções técnicas para os problemas através de suas companhias de engenharia de trafego. (HANSEN, el tal, 2006)
Uma cidade com um sistema de locomoção qualificado proporciona diversos benefícios aos seus moradores. Com a redução no tempo indesejado em trânsito, as distâncias relativas diminuem de maneira a permitir melhor acesso aos diferentes serviços oferecidos pela urbe. Desse modo, o planejamento urbano é facilitado, para o mercado e para o estado, além da evidente melhoria de bem-estar. (VIANNA, 2013, p. 11).
Com esses conceitos, será desenvolvido um projeto de melhoria de fluxo urbano para o município de Braço do Norte, SC. Mesmo essa região ainda não sofrendo congestionamentos tão expressivos como em grandes centros urbanos, em alguns horários de picos já se registra muita lentidão, e a região tende só a crescer e consequentemente esse problema só virá a piorar, e com a melhoria proposta à cidade já estaria preparada.
2. RODOVIAS, NORMAS E CARACTERISTICAS.
O objetivo principal das normas é o promover uma correta orientação aos engenheiros que atuam na elaboração de projetos, através de recomendações ou indicações de parâmetros decorrentes do uso e da aplicação de tecnologias reconhecidas e consolidadas, que possam qualificar os projetos e respaldar a responsabilidade de todos os profissionais envolvidos no processo (ALBANO, p. 27).
2.1 CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS DE RODOVIAS
Antas et al (2010, p.10) cita que para a se classificar uma rodovia, as mesmas depende de sua utilização. Devem ter características compatíveis com o veículo predominante e qualificação condizente com o fluxo previsto. E as classificações são:
- Classe 0: Rodovia do mais elevado padrão, via expressa com mais de uma pista, cruzamentos em desnível, total controle de acessos e bloqueio total de pedestres.
- Classe 1-A: Pista dupla e controle parcial do acesso. Adota-se quando o volume de tráfego futuro em pista simples ocasionar um nível de serviço C para regiões planas ou onduladas ou nível D para regiões montanhosas ou urbanas.
- Classe 1- B: Rodovia de pista simples de elevado padrão, prevista para volume de tráfego inferior ao exigido pela Classe 1-A e superior a 200 veículos horários bidirecionais ou um volume médio diário bidirecional de 1400 veículos mistos.
- Classe ll: Rodovia de pista simples prevista para atender volume médio diário bidirecional de 700 a 1400 veículos mistos.
- Classe lll: Rodovia de pista simples prevista para atender volume médio diário bidirecional de 300 a 700 veículos mistos.
- Classe ǀV: Pista simples. Tráfego com VDM< 300. Alta acessibilidade. Baixo custo de construção.
2.2 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Antas et al (2010, p.11) diz que as rodovias são agrupadas em sistemas e classes de acordo com o tipo de serviço que proporcionam e as funções que exercem. São classificadas em:
- Arterial: Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância, seja interestadual ou internacional. Tráfego de passagem.
- Coletora: Atendem a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto, não servido pelo sistema arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica.
- Local: Constituídas geralmente por rodovias de pequena extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias coletoras ou mesmo arteriais.
2.3 RELAÇÃO ENTRE CLASSE DE PROJETO E CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Conforme Antes et al (2010, p.13) “a classe de projeto é uma classificação técnica que agrupa as rodovias segundo padrões técnicos, levando em conta características e critérios técnicos com base principalmente nos futuros volumes de tráfego”.
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