Projeto de perfuração de poços

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA FOZ DO ITAJAÍ – CESFI

ENGENHARIA DE PETRÓLEO

ANA KAROLINA DA VEIGA

GREGORI DEMARCH

IASMYM KIRCHNER RODRIGUES

LUIZ MAURICIO CARMINATTI

MAICON VINICIUS RITTER DEGGERONI

VICTOR FAORO DOS SANTOS

PROJETO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

2016

ANA KAROLINA DA VEIGA

GREGORI DEMARCH

IASMYM KIRCHNER RODRIGUES

LUIZ MAURICIO CARMINATTI

MAICON VINICIUS RITTER DEGGERONI

VICTOR FAORO DOS SANTOS

PROJETO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS

Trabalho de Projeto de Poço apresentado ao Curso de Engenharia de Petróleo do Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Engenharia de Poço I.

Orientador: MSC. Carlos Eduardo Metzler de Andrade.

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

2016

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1. INTRODUÇÃO

É crucial fazer o projeto de um poço de petróleo para que se possa evitar possíveis problemas durante a perfuração e ainda reduzir o custo da operação. Um planejamento bem elaborado é indispensável, para tanto se deve selecionar as ferramentas adequadas assim como os melhores meios de realização.

Tendo em vista os diferentes tipos de poços a serem perfurados, exploratório ou de desenvolvimento, é necessário a análise das condições de subsuperfície, pois ela indica previamente os melhores locais para ganhos e perdas de ângulos, para trechos inclinados, para girar ou descer a coluna de perfuração e, além disso, com o estudo de geopressões, possibilita a escolha do fluido de perfuração com características adequadas e o certo posicionamento das sapatas das colunas de revestimento. Um bom planejamento estabelece, por fim, a trajetória direcional, a definição da coluna de perfuração e as melhores operações para alcançar o objetivo.

Dentre as vantagens de se utilizar um poço horizontal pode-se citar o aumento da área exposta ao fluxo de hidrocarbonetos, menor possibilidade de ocorrência de cones de água ou de gás, são ideais para interceptar reservatórios fraturados verticalmente, pode aumentar a eficiência das técnicas de recuperação secundária, por ter maior área exposta da formação e ainda pode viabilizar a exploração de campos offshore. Nessa análise, um poço horizontal com 1buildup será considerado.

1. ESTUDO DA ÁREA

Na tabela A, é dada a formação litológica do local de perfuração, de acordo com a profundidade.

Tabela A. Formação Litológica do Local de Perfuração.

Item	Litologia	Caraterística	Metros
1	Argila	mole	0-300
2	Arenito	media/ mole	300-1000
3	Basalto	duro/duro	1000-1200
4	Folhelho	media	1200-1500
5	Arenito	duro/+mole	1500-2000
6	Arenito	médio/médio	2000-3000

O topo do reservatório está na profundidade vertical de 2900, com 50 metros de espessura, atéa cota 2950 m.As camadas estão pouco inclinadas não indicando mergulho que altere a direção da broca, ou seja, se estivessem mais inclinadas, existiria uma diferença de resistência mecânica quando a broca atravessasse este contorno entre as camadas fazendo com que alterasse a direção da broca. As falhas existentes não ocasionaram perdas de circulação. É esperada uma zona de alta pressão de poros, conforme perfil sônico. A área conta com a sísmica 3D.

O estudo da bacia sedimentar foi realizado pelos geólogos, que através de poços de correlação verticais, determinaram a coluna geológica. A sísmica 3D permite o conhecimento dos topos e bases das principais camadas, como também as indicações de zonas de pressões de poros anormais.

Os poços de correlação foram perfilados com o perfil sônico sendo esperado os seguintes dados em profundidade vertical, caso as camadas não variem significativamente:

     Tabela B. Perfil Sônico.

Profundidade(m)	Δt(μs/ft)
300	165
500	158
700	149
900	135
1100	123
1300	118
1500	104
1700	96
1900	87
2100	97
2300	100
2500	103
2700	107
2900	103
3100	97
3300	87

1 - Escolha 3 tipos de riscos geológicos constantes no livro de Projeto de Poço, páginas 436 à 456, e elabore um texto de 1 a 2 folhas, dividindo cada risco em subitens.

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