Projeto para melhoria de desempenho nas construções
Por: Ana Valeria Duda Duda • 29/9/2016 • Trabalho acadêmico • 7.498 Palavras (30 Páginas) • 416 Visualizações
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ADRIANA MAIA
EDUARDO
FERNANDO
RHENAN ALMEIDA
STEPHANIE CASTRO
THAIS DUDA
PROJETOS PARA MELHORIA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO DAS CONSTRUÇÕES
BELO HORIZONTE
2016
RESUMO
A sustentabilidade ambiental vem crescendo bastante nos últimos anos, visando a diminuição de poluentes e aumento de qualidade de vida.
A preocupação da população com a eficiência energética, começou em meados do século XX, quando o tema passou a ser destaque em discursões de países desenvolvidos. A expansão acentuada do consumo de energia, embora possa refletir o aquecimento econômico e a melhoria da qualidade de vida, tem aspectos negativos. O aumento das tarifas de energia evidencia o problema, e sugere medidas para diminuição do mesmo. Além do aumento de energia a emissão de gases poluentes podem causam malefícios para saúde pública, causando ou agravando doenças, como por exemplo, respiratórias. Por isso a grande importância de se reduzir o consumo de energia nas construções. Apesar de pouco falado, o setor de edificações representa 40% do total da eletricidade consumida no Brasil. Como objetivo de estudo foi apresentado soluções, afim de tornar às construções eficientes em energia, diminuindo os gases poluentes.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
DESENVOLVIMENTO
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
AQUECEDOR SOLAR
PLACAS FOTOVOLTAICAS
EÓLICA
BIOMASSA
ARQUITETURA EFICIENTE
VENTILAÇÃO
ILUMINAÇÃO
ISOLAMENTO TÉRMICO
GREEN BILDING
CONCRETO SOLAR
SELOS
PROGRAMA SOFTWARE
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
A construção civil, por ser um setor de transformação é um dos setores que mais consomem recursos naturais, e o grande desafio continua sendo diminuir o consumo de energia. Segundo Serafim (2010), o crescente aumento no consumo de energia elétrica é reflexo do crescimento econômico de um país, considerando que o crescimento tende sempre a aumentar, pois nas próximas décadas a maior parte da população mundial, viverá nos grandes centros urbanos. De acordo com Camargo e Teive (2006), no mundo globalizado, são grandes os desafios para suprir a demanda de energia elétrica no mundo. Não se é preciso esperar crise energética para se buscar soluções, qualquer processo é importante e relevante.
A realidade energética e ambiental demonstra a necessidade de tanto a produção quanto a operação dos edifícios serem adaptadas às novas regulamentações energéticas e ambientais (SANTANA, 2006). A redução do consumo energético através da renovação de edificações existentes é uma das opções mais atraentes e de baixo custo para diminuir as emissões de dióxido de carbono (CE, 2012). A vida útil dos edifícios pode ser analisada em três dimensões: vida útil física (longevidade física da construção), vida útil funcional (adaptação às exigências de utilização) e vida útil econômica (desempenho enquanto fonte de rendimento). Pode ser entendida como período em que os elementos constituintes conseguem desempenhar as funções para quais foram projetadas, respondendo às suas exigências funcionais.
Com o crescente aumento das certificações ambientais no Brasil, principalmente no setor de edifícios corporativos e comerciais, tais como AQUA-HQE, LEED, PBE EDIFICA, entre outros, abre-se uma prévia para se buscar edificações mais eficientes. Em razão desta demanda, ferramentas computacionais para auxiliar os projetistas e tomadores de decisão vêm sendo utilizadas com frequência. Os softwares de simulação permitem estimar o consumo de energia de uma edificação existente de acordo com as suas características, visando a melhoria do seu desempenho energético.
2.DESENVOLVIMENTO
A expansão acentuada do consumo de energia, embora possa refletir o aquecimento econômico e a melhoria da qualidade de vida, tem aspectos negativos. Um deles é a possibilidade do esgotamento dos recursos utilizados para a produção de energia. Uma das maneiras mais modernas e utilizadas no mundo para conter a expansão do consumo sem comprometer qualidade de vida e desenvolvimento econômico tem sido o estímulo ao uso eficiente. No Brasil, no que concerne à energia elétrica, esse estímulo tem sido aplicado de maneira sistemática desde 1985, quando o Ministério de Minas e Energia (MME) criou o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), de âmbito nacional e coordenado pela Eletrobrás.
A busca por um desenvolvimento sustentável traz a indústria da construção civil a foco. Bourdeau (2000) considera este setor da sociedade de tal importância que a maioria das outras áreas industriais perde em comparação. As habitações e as necessárias infraestruturas para transportes, comunicação, suprimento de água, esgoto e energia para atender as necessidades da crescente população do mundo propõem o desafio central da construção sustentável.
2.1 Construção Sustentável
Agopyan (2000) como sendo do início da década de 90 as primeiras medidas consistentes no Brasil em busca de uma construção mais sustentável, com estudos mais sistemáticos e resultados mensuráveis sobre a reciclagem, redução de perdas e de energia. Observa-se algumas mudanças no que diz respeito à redução do consumo energético na produção de insumos como o cimento e a cerâmica de revestimento; à utilização de resíduos (reciclagem) na produção de componentes como barras de aço e cimento; à preocupação para a redução das perdas e desperdício nos canteiros de obras; à decisão do Ministério do Meio Ambiente em regulamentar a disposição do entulho1 e ao lançamento no mercado de produtos economizadores de água e energia. A atitude observada na órbita do governo federal, que no ano de 2000 ampliou o escopo do PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade na Construção Habitacional para PBQP-Habitat (englobando desta maneira as áreas de saneamento, infraestrutura e transportes urbanos), também pode ser considerado um sinal de que a produção de habitações não mais é tratada como uma atividade isolada, mas como parte da criação do habitat urbano.
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