QUALIDADE DA IMAGEM

INTRODUÇÃO................................................................................................................2

1. QUALIDADE DE IMAGEM ...................................................................................4

1.1 Garantia de qualidade em radiologia diagnóstica ..................................................4

1.2 Diagnóstico auxiliado por computador na radiologia ............................................6

INTRODUÇÃO

Há muitos anos atrás, não havia recursos para descobrir determinadas patologias, então era comum dizer que as pessoas morriam de morte natural. No começo do século XX não havia tecnologia para uso da medicina, não se poderia oferecer um atendimento especifico ao paciente, com isso, não podendo, na verdade diagnosticar o paciente de forma correta. Como a tecnologia é veloz, nossa geração, já nasceu com tantos recursos tecnológicos que nem imagina todo o processo pelo qual passou a Medicina nesses últimos anos.

A necessidade do uso das imagens nos diagnósticos atuais é que aprendemos a acreditar naquilo que podemos ver, que uma imagem vale mais que mil palavras, imagine no passado (1895), a alegria do Físico alemão Röntgen, quando radiografou, pela primeira vez, a mão de sua esposa. Ele não podia imaginar que sua descoberta mudaria o rumo dos diagnósticos do futuro e possibilitaria um dos maiores avanços na história humana.

O que hoje é uma simples Radiografia é fruto de muito esforço, muita pesquisa com ondas eletromagnética e também muita evolução, que deu ao profissional da área da saúde a capacidade de ver internamente nos ossos, as fraturas, trincas, articulações e, mais tarde com o aparecimento do contraste, tantas outras possibilidades.

Quantas "mortes naturais" não foram evitadas com um simples raios - x? E hoje o uso que se faz da radiografia é quase tão necessário quanto os próprios exames clínicos. Usam-se para verificar as fraturas, retardos de crescimento, as lesões articulares, os desvios de coluna. Quem nunca foi radiografado? Mas o uso da imagem não se resume à radiografia. Nesse ponto, profissionais trabalharam juntos e criam sempre novas técnicas cada vez mais avançadas para se obter imagens perfeitas e mais adequadas para cada tipo de diagnóstico.

Como a Densitometria Óssea que é o exame mais moderno para identificar a osteoporose e de outras patologias que interfiram na massa óssea, a Mamografia que é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário, esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável, a Tomografia Computadorizada que é um exame que produz imagens com grande clareza de qualquer parte do interior do corpo humano e totalmente indolor.

Com isso, surgiram métodos novos, técnicas importantes, equipamentos sofisticados, mas uma tecnologia não suplanta a outra. Elas convivem pacificamente, complementando-se. Cada técnica tem sua finalidade especial e é perfeita para o caso específico a que se destina. E, todas as técnicas investigativas de Diagnóstico por Imagem, estão à disposição das mais variadas especialidades médicas. É mesmo difícil imaginar uma especialidade médica que possa prescindir das imagens em seus casos clínicos.

A Radiologia se coloca a disposição, com todos os recursos e técnicas acumuladas nos últimos anos, de todos os profissionais que dela possam precisar, para o melhor exercício desses profissionais e suas habilidades, para o diagnóstico mais preciso possível.

1. QUALIDADE DE IMAGEM

1.1 Garantia de qualidade em radiologia diagnóstica

Nos dias atuais o Raio-X tornara-se mais sofisticado, fazendo assim a radiologia evoluir a ponto de não limitarmos a simples análise da estrutura anatômica sendo possível uma avaliação mais completa. Este avanço deve-se a evolução de processos de imagens e computação na área medica.

As imagens radiológicas proporcionam informações importantes para a decisão dos futuros passos de um diagnóstico, um tratamento ou acompanhamento de um procedimento.

As imagens devem ser digitalizadas, elas são subdivididas em uma grade de quadrinhos de igual tamanho chamado pixel, e cada um estão associados a um valor numérico de escala de raios X ou conforme a uma tonalidade de cinza que ele possui.

Os computadores usam uma forma de representação numérica chamada notação binária onde os números são representados por apenas 2 algarismos o 0 e o 1, sendo que os valores binários podem ser representados facilmente por ligado e desligado. Dois dígitos binários correspondem a um bit. O número de arranjos possíveis com esta configuração é de 2n onde n é o número de opções possíveis. Cada pixel tem um número de bits a ele associado. A nitidez está associada ao número de pixels daquela imagem (quanto maior o número, maior a nitidez) e o contraste está relacionado ao número de bits por pixel.

A imagem ainda é armazenada em filme, enquanto que o Ultrassom é armazenado em vídeo. Alguns empreendimentos foram desenvolvidos visando a economia de mão-de-obra, e espaço entre eles a fita magnética, discos ópticos, cartões a laser entre outros.

As imagens digitalizadas também ocupam grande espaço, só que desta vez, da memória do computador. A compactação da imagem se divide com perdas onde permite uma maior compactação, com baixo custo de estocagem e menor tempo de transmissão, porém há o risco de perder detalhes da imagem original; ou sem perdas que permite uma menor compactação porem são fidedignos são confiáveis.

Cada tipo de exame tem sua exigência ao tipo de compactação, uma imagem de qualidade está relacionada com o contraste, nitidez e seu tempo de transmissão. A imagem a ser analisada ou armazenada é composta de um cabeçalho onde contem informações da imagem como altura, largura, número de pixel e de bits por pixel e as informações do paciente e os dados sobre o exame.

Para que as imagens sejam compartilhadas é para que os dados possam ser visto em múltiplos locais simultaneamente é necessária à integração de estações