RELATORIO NBR 6118

Centro Universitário Fundação Educacional de Barretos[pic 1]

Engenharia Civil - 3º Termo Diurno

Ensaio de Determinação da Composição Granulométrica

Arnon Borges de Oliveira                                R.A. 522854

Emerson Soares Rossini                                R.A. 523397

Gustavo de Oliveira Ferreira                                R.A. 519105

João Vitor Alves de A. Barros                        R.A. 523680

Vinicius Sidnei Silva                                        R.A. 522979

Barretos, São Paulo.

07/04/2014

Resumo

O experimento realizado teve o intuito de caracterizar a composição granulométrica, e as características dos materiais utilizados no ensaio, através do peneiramento descrito em norma. O ensaio é regido pelas NBR’s 7217, 7216, 7211 e 5734, assim deve seguir rigorosamente as especificações descritas pela ABNT, no intuito de minimizar a possibilidade de erro, além de reduzir os erros instrumentais. A análise dupla realizada em laboratório evidenciou as características dos agregados estudados, diferenciando em agregado miúdo e graúdo, encontrando módulos de finura iguais a 6,42 mm e 1,79 mm, respectivamente, e dimensões máximas iguais a 1,19 mm para o miúdo e 12,7 mm para o graúdo.

Palavras-Chaves: Ensaio; NBR; Agregado; características.

1. Introdução

Os agregados se caracterizam por um material granular, sem forma e volume definido, com dimensões, características e propriedades compatíveis ao uso em obras de engenharia. São empregados em aglomerantes, para formação de argamassa ou de concreto, lastros em vias férreas, bases para calçamentos e também em obras que constituem a pista de rolamento de estradas. Dentre os materiais mais utilizados como agregados: areias, pedras britadas, pedregulhos, escória de alto forno moído, argila piroexpandida, vermiculita e outros.

A importância no estudo de agregados torna-se de fundamental importância para a engenharia civil, já que 75% do material de concretos e argamassas são constituídos por agregados. Assim, a escolha do material dependerá da sua finalidade, e os seus critérios de desempenho na obra. Em termos gerais, os agregados devem ser constituídos de grãos duros, estáveis, sem impurezas (matéria orgânica, argila, mica, etc.) e de forma tanto quanto possível cúbica. (Petrucci, 1976).

Portanto o controle tecnológico do agregado faz parte da escolha do concreto ou argamassa, já que o desempenho do composto depende diretamente do resultado da reação do agregado com o aglomerante. Essa tecnologia é definida pelas NBR’s 7217, 7216 e 7211, o processo ocorre através do peneiramento do aglomerante para análise subsequente, admitindo valores para o módulo de finura e dimensão máxima característica.

2. Materiais e Equipamentos

O experimento foi conduzido de acordo com a NBR 7211 e a 5734, segundo as normas são necessárias para a realização dos procedimentos, as seguintes aparelhagens:

• Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio;
• Estufa para secagem;
• Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo*;
• Agitador mecânico de peneiras (facultativo);
• Bandejas;
• Escova metálica e pincel de cerdas macias;
• Fundo avulso de peneiras ou encerado de lona.

*Entretanto, outras peneiras podem ser adicionadas em função do intuito do experimento. (NBR 7217/87)

No ensaio realizado no laboratório da UNIFEB foi utilizado às peneiras:

76 mm; 38,1 mm; 19,1 mm; 9,52 mm; 4,76 mm; 2,38mm; 1,19 mm; 0,59 mm; 0,297 mm; 0,149 mm; Prato.

A escolha das peneiras foi justificada pela finalidade do ensaio que é unicamente acadêmico, por isso não havia uma necessidade de um critério exclusivo para a escolha das peneiras.

Os demais instrumentos utilizados são: pincel de cerdas finas, escova metálica, prato, balança semi-analítica, agitador mecânico. Cada um tem a sua utilidade específica, todos com o intuito de configurar uma análise mais precisa, através da raspagem das peneiras eliminando o grau de perda de material.

O uso das peneiras intermediárias é justificado pela necessidade de evitar a presença de agregado excessivo em uma peneira abaixo, impedindo que ocorra a devida segregação do material analisado. Assim segundo a NBR 7211 é necessária à utilização das peneiras de diâmetros iguais a 64; 50; 32; 25; 12,5; 6,3 milímetros para minimizar a possibilidade da presença de material mais fino ficar retido um uma peneira de diâmetro superior. Esse procedimento incide em um resultado mais conciso em relação à composição granulométrica.

     

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Figura 1. Agitador mecânico.	Figura 2. Identificação das peneiras utilizadas.	Figura 3. Pincel, escova, prato.

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Figura 4. Disposição das peneiras utilizadas na análise.	Figura 5. Peneiras utilizadas	Figura 6. Materiais analisados.

3. Procedimento experimental

O ensaio de peneiramento de agregados se inicia aos cuidados relativos à amostra, seguindo a NBR 7216, no qual o material deverá ser seco em estufa ou como realizado no experimento, secar ao sol em ambiente ventilado. Assim é importante a pesagem em uma balança de precisão, a qual deverá ser tarada com o peso dos pratos.

A organização da ordem das peneiras é decresceste no sentido para baixo, entretanto os tipos (diâmetro) utilizados dependem da utilização do material ensaiado, assim as peneiras foram organizadas na ordem adequada à finalidade e o procedimento iniciado.

O procedimento se define no despejo do material estudado na primeira peneira, no qual o conjunto será colocado em agitador mecânico por 60 segundos, ou como realizado em laboratório, com agitação manual de peneiras unitárias sob suporte fixo impermeável. Assim passar-se-á a quantificar o material retido em cada peneira, com o cuidado de utilizar pinceis e escovas para certificar que todo o material foi avaliado, através da fricção do pincel com as peneiras em questão.