RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

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CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 

Mecânica dos Solos

Felipe Eder Britz Dotto Kalb

Gabriel Herculano Ariston Rodrigues da Silva

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Limites de Atterberg – Solo 04

FOZ DO IGUAÇU

2018

FELIPE EDER BRITZ DOTTO KALB

GABRIEL HERCULANO ARISTON RODRIGUES DA SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Limites de Atterberg – Solo 04

Relatório de aula prática, apresentado à disciplina Mecânica dos Solos, do curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Paraná Campus Foz do Iguaçu, referente ao conceito do 2° bimestre, sob a orientação da Professora Dra. Márcia Helena Beck.

FOZ DO IGUAÇU

2018

 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO        4

1.1 OBJETIVO        4

2. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA        6

2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS        6

2.2 MÉTODO        6

2.3 CÁLCULOS        8

2.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO        9

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES        10

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

5. REFERÊNCIAS        14

        

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1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO

O conceito de limites de consistência foi definido pela primeira vez em 1911 por Albert Atterberg que definiu Limite de Liquidez como o limite de umidade que, ao ser transposto, o solo parte do estado líquido para o estado plástico e Limite de Plasticidade como o teor de umidade (w%) que define a transição do estado plástico para semi-sólido. Segundo Forsythe (1985), a consistência do solo é consequência dos fatores físicos que atuam sobre o solo ou a rocha matriz durante a ação do tempo. Já, segundo Caputo (1988), a definição do índice de consistência é convencional, já que uma pequena porcentagem de matéria orgânica pode alterar o limite de plasticidade bruscamente, e não ter alterações perceptíveis no Limite de Liquidez, porém, ainda assim, eles delimitam e dão uma ideia clara das propriedades e do tipo de solo investigado.

Além disso, os Limites de Atterberg têm ligação direta com os efeitos resultantes da ação humana. Por exemplo, o solo pode compactar-se por meio de ação antrópica, mas esse efeito está estritamente correlacionado com o solo estar próximo do estado plástico na condição indeformada.

Segundo Caputo (1988), compactação do solo é um processo, podendo ser manual ou mecânico, que tem por objetivo reduzir o volume de vazios, aumentando assim sua resistência, além de outros índices físicos desejados, como a permeabilidade, e tornando-o assim mais estável e indicado para a construção civil. Solos finos, que são mais sujeitos a serem encontrados no estado plástico, deforma-se com maior facilidade, e, por isso, são os ideais para a construção civil.

Até hoje, não existe método mecanizado para a determinação do Limite de Plasticidade (LP), sendo um procedimento manual, sem auxílio de qualquer ferramenta (CAPUTO, 1988).

Já o ensaio realizado para a determinação do Limite de Liquidez (LL), possui uma ferramenta, o Aparelho de Casagrande, tornando-se um experimento mais preciso e mecanizado.

De acordo com Souza, C. D., Rafull, L. Z. L., & Vieira, L. B. (2000) existem outros métodos também para determinar os limites de liquidez como: Método de Casagrande com um ponto. O método de Casagrande com um ponto é uma maneira rápida de se determinar o limite de liquidez do solo, pois somente é necessário fazer-se a medida de um ponto de umidade, porém os obtidos resultados podem ser menos precisos que aqueles determinados pelo método de Casagrande padrão.

1.1 OBJETIVO

1.1.1 OBJETIVO GERAL

Constatar os Limites de Consistência de uma amostra de solo.

1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

        Descrever o presumível comportamento do solo, de acordo com os resultados encontrados nas análises.

2. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA

2.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Materiais:

• Amostra de solo 4 (150g);

• Água.

Equipamentos:

• Peneira #40 (0,42mm);

• Espátula;

• Pissete;

• Placa de vidro esmerilhada;

• Balança de precisão;

• Cadinho de Alumínio;

• Cadinho de porcelana;

• Cinzéis;

• Aparelho de Casagrande;

• Estufa.

2.2 MÉTODO

Limite de Plasticidade:

1.  Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e vai-se adicionando água até a homogeneização da massa;
2.  Molda-se certa quantidade da massa em forma elipsoidal rolando-a em seguida sobre a placa de vidro, até que fissure em pequenos fragmentos quando essa atingir dimensões de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento como mostra a Figura 1;
3.  Coletam-se os fragmentos fissurados para a determinação da umidade (Figura 2);
4.  Repete-se o processo;

Limite de Liquidez:

1.  Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos se adiciona água até a homogeneização da massa;
2.  Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande certa quantidade dessa massa aplicando-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1cm de espessura (Figura 3);
3.  Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior comprimento do aparelho;
4.  Gira-se a manivela à razão de duas voltas por segundo, contando o número de golpes até que se constate o fechamento da ranhura num comprimento de 1,2cm quando se deve parar a operação;
5.  Retira-se uma pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se tocaram para a determinação da umidade e coloca-se em cadinho de alumínio;
6.  Transfere-se o material todo que está no aparelho de Casagrande de volta ao recipiente de porcelana, adicionam-se mais um pouco de água e repete-se o processo;  

Figura 1 - Solo em forma elipsoidal