RESENHA COMPETENCIA EM ENGENHARIA CLINICA
Por: SARAASSENHEIMER • 12/4/2021 • Resenha • 1.122 Palavras (5 Páginas) • 261 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ÊNFASE EM
ENGENHARIA CLÍNICA
Resenha Crítica de Caso
Sara Eliane Assenheimer de Lima
Trabalho da disciplina Competência de Engenharia Clínica I
Tutor: Prof. Gisele Teixeira Saleiro
Niterói
2021
ESTUDO DE CASO DE HARVARD: INTERMOUNTAIN HEALT CARE.
Referências: BOHMER, Richard M. J. EDMONDSON, Amy C. FELDMAN, Laura R. Intermountain Healt Care.2013
O artigo exposto, narra a história da Intermountain Health Care (IHC) que é uma empresa de referência nos EUA no campo clínico; nele, é demonstrado o processo de integração clínica pelo qual a empresa passou, mostrando a incrível mudança pela qual os atendimentos médicos da época passaram, visando a melhoria revolucionária de tempo e dinheiro, sem comprometer a saúde do doente.
ESTRUTURA FÍSICA DO INTERMOUNTAIN HEALTH CARE:
A IHC foi criada em 1975 e já começou com uma rede de 15 hospitais e em 2002 já era responsável por atender a 22 hospitais, 25 clínicas e 70 policlínicas. Foi conhecida com Health Plans e Health Services por ter entrado para o ramo de seguro de saúde.
Nos EUA, ela ficou conhecida por seus ótimos sistemas de informação; os mais famosos eram o HELP (Health Evolution through Logical Processing), que era utilizado em pacientes internados nos hospitais, e a CW( Clinical Word Station) utilizados em pacientes externos das policlínicas.
A IHC se subdividia em 4 regiões e em cada região havia um hospital “coletor” e vários hospitais “alimentadores”.
A divisão de funcionários era feita da seguinte forma: o setor 01 tinha cerca de 1200 médicos
de família, de comunidade e de especialistas. O setor 02 possuía entre 50 e 100 médicos para atender pacientes associados ao IHC, e o departamento 03 possuía 1500 médicos.
No ano de 1993, os médicos receberam uma proposta para fazerem parte da organização,
ficando então, a metade dos 28 membros do Conselho, pertencentes ao Departamento 01, e mais 300 membros dos outros departamentos passaram a fazer parte do Conselho.
Vale destacar que Brent James, um cirurgião e estatístico, foi diretor executivo do Instituto
(centro de pesquisas interno sobre gestão de medicina clínica) da IHC. James foi para o IHC em 1986, da Harvard, ele acreditava que a IHC tinha um dos melhores sistemas de dados do país. Ele teve a missão de liderar um programa de pesquisa clínica.
Na história da gestão do atendimento clínico na IHC, Bill Nelson que era o vice-presidente, no ano de 1995, incitou James a unir projetos científicos a um modelo abrangente de gestão clínica, onde o objetivo era trazer melhorias ao atendimento clínico.
Na verdade, 1986, James participou de uma palestra, onde o assunto abordado parecia meio inconsequente, porém James viu nas idéias propostas, uma grande possibilidade de colocá-la em prática. A proposta do palestrante era que ‘uma quantidade maior pode levar a um custo menor’, então James conseguiu ligar os custos a atividades clínicas individuais e, em seguida, criou um perfil de custos de estratégias diferentes para administrar uma condição
clínica específica. James afirma que o modelo de auto governança e protocolos para atendimentos ajudam os médicos a trabalhar em equipe.
Parker, o diretor vigente em 1995, propôs a James que fossem feitas oficinas facilitadoras da IHC, para os 40 principais gerentes, para colocá-los à par dos novos métodos da empresa, onde James lhes expôs o propósito de melhoria no atendimento, ter protocolos e modelos de liderança e participação. A pós essas oficinas serem instaladas, observou-se uma grande melhora nos serviços, trazendo assim grandes benefícios ao cliente. Um ano depois, as oficinas foram estendidas aos médicos sêniores, que compraram as ideias com entusiasmo sendo assim, entre 1992 e 1995, incontáveis projetos de melhorias para reduzir os custos foram implementados gerando no final de 1995, 65 protocolos clínicos desenvolvidos com esta finalidade.
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