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RESUMO CONCEITUAL DAS QUESTÕES DA LISTA DE EXERCÍCIOS

Por:   •  15/9/2022  •  Tese  •  3.898 Palavras (16 Páginas)  •  117 Visualizações

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QUESTÃO 2

GESTÃO da MANUTENÇÃO

Para Costa Jr. (2008), a manutenção é uma área fundamental em uma empresa, pois ela contribui para o alcance dos resultados esperados para o processo produtivo. Segundo Almeira (2018), a manutenção é um conjunto de ações conduzidas com o fim de manter em condições normais de uso qualquer instalação ou equipamento, de forma a assegurar a regularidade de seu funcionamento (ALMEIDA, 2018). O objetivo da manutenção, como explicitado por Kardec e Nascif (2012), é garantir que a instalação (ou equipamento) esteja disponível para atender os níveis de produção esperados, com qualidade, segurança e otimização dos custos.

Na gestão da manutenção, são usados indicadores de desempenho para mensurar o comportamento de um equipamento. Esses indicadores podem ter vários parâmetros de medida, como tempo de parada de máquina, número de falhas e número de peças produzidas dentro das especificações de projeto.

Dentre esses indicadores, são encontrados o MTBF, que é a sigla em inglês de Mean Time Between Failures, que significa tempo médio entre falhas, e o MTTR, que é a sigla em inglês de Mean Time To Repair, cuja tradução significa o tempo médio para reparo. Esses dois indicadores estão relacionados à disponibilidade de uma instalação (GLAUCIO, 2017). 

O MTBF refere-se à média de tempo transcorrido entre uma irregularidade e o próximo lapso. Essas falhas de tempo podem ser medidas por meio de uma expressão matemática que relaciona o tempo total disponível (T), o tempo perdido (TTP) e o número de paradas (n):

MTBF =   T   -   TTP

            n

O indicador de MTTR refere-se ao prazo médio de demora para realizar uma correção. Ou seja, é o tempo gasto durante a intervenção em determinado processo. O MTTR é igual à média dos tempos de reparo:

MTTR   =   TTP

          n

De forma geral, o MTBF mede a confiabilidade de um sistema, e o MTTR indica a eficiência da ação corretiva. Com os dois, é possível definir o que necessita de mais atenção.

QUESTÃO 4

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Todo processo apresenta variações que se refletem nas medidas dos resultados. O CEP

acompanha os processos por meio do comportamento das estatísticas de seus resultados,

buscando separar as causas naturais das especiais, que provocam as variações no processo

(CORRÊA, 2012).

Para fazer o acompanhamento, são usadas cartas de controle do processo que permitem visualizar os resultados, como mostra a figura 1.

[pic 1]

Na figura 1, é possível observar o valor médio e os limites (superior e inferior) permissíveis para os resultados das amostras.

Um processo está sob controle quando os resultados na carta de controle estiverem dispersos de tal maneira que o valor médio e a amplitude da variação dos resultados permanecem constantes. Nessa situação, a variação dos resultados é função das causas naturais (CORRÊA, 2012).

Quando uma causa especial aparece, o valor médio e/ou a amplitude da variação é alterada. A figura 2 mostra uma carta de controle em que causas especiais estão atuando.

[pic 2]

Na figura 2, quando olhamos os resultados das amostras de 3 a 9, observamos que todos estão acima da média. Isso é uma indicação clara da presença de uma causa especial.

Quando analisamos os resultados 14 e 18, podemos notar que eles estão mais distantes da média do que todos os demais – outra indicação da presença de uma causa especial.

QUESTÃO 5

Fluxo de caixa

Fluxo de caixa é o conjunto de entradas e saídas de dinheiro em um intervalo de tempo. Nele, é possível visualizar, de acordo com o tempo, o que ocorre com o capital (SILVA

e CRUZ, 2008).

Um fluxo de caixa é representado graficamente por um diagrama, com o tempo marcado sobre uma reta horizontal e seu sentido é da esquerda para a direita. À extremidade esquerda é atribuída à data zero (0). Essa reta é interceptada por pontos, sendo o intervalo entre dois pontos considerado uma unidade de tempo. Nestes, são marcadas as entradas e as saídas de dinheiro (PILÃO e HUMMEL, 2003).

A representação de uma entrada no fluxo de caixa é feita por um segmento de reta orientado para cima e a representação de uma saída, por um segmento de reta orientado para baixo. A figura 1 mostra um diagrama de fluxo de caixa com entradas e saídas.

[pic 3]

Alguns autores, como, por exemplo, Gitmann (2000), indicam o uso de planilhas para mostrar ao fluxo de caixa. O quadro 1 é uma planilha em que são colocadas as entradas e as saídas do fluxo de caixa da figura 1 e em que é determinado o saldo no final de cada período.

[pic 4]

Depreciação

Segundo Davis, Aquilano e Chase (2001), depreciação é o método para determinar o custo do capital de um equipamento por mais de um período de tempo. O valor de equipamentos e instalações diminui ao longo do tempo em função da redução de sua vida útil.

A essa redução, dá-se o nome de depreciação.

Um método utilizado para determinar o valor remanescente de um bem após um período de tempo é o Método da Linha Reta. Nesse método, a redução é feita por quantidades uniformes em cada período de tempo. Chamando de V o valor do bem e de n o número de períodos de vida útil, a depreciação por período (D) é dada por:

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