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Lampadas Fluorescentes

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Por:   •  6/10/2014  •  2.604 Palavras (11 Páginas)  •  405 Visualizações

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As lâmpadas fluorescentes contém mercúrio no estado gasoso em seu interior, gás altamente tóxico e perigoso ao aspirá-lo quando a lâmpada se quebra. Esse gás pode ser liberado durante semanas no ambiente, dependendo da temperatura.

O pó contido nas lâmpadas fluorescentes podem provocar sérias alergias na pele e o vapor de mercúrio, se aspirado, contaminará os pulmões. O limite de tolerância para o ser humano é baixo, por isso, qualquer que seja a quantidade de vapor de mercúrio liberado no ar pode contaminar a pessoa e todo o ambiente.

Pessoas que trabalham com lâmpadas fluorescentes devem tomar certos cuidados ao manuseá-las: usar máscaras de carvão ativado, óculos de proteção, avental, luvas e botas plásticas.

Se uma dessas lâmpadas se quebrar, o local deve ser limpo por aspiração, depois deve-se borrifar água sanitária na área e lavar com água corrente imediatamente. Depois é preciso coletar os cacos e colocar em uma embalagem estanque lacrada para não ferir ninguém e para evitar a contínua liberação do mercúrio.

Para descartar as lâmpadas fluorescentes, é preciso armazenar em local seco na própria caixa da embalagem original. Respeitar os limites de estocagem indicados nas embalagens. A lâmpada deve ser protegida contra eventuais choques para não haver rupturas. Se não puder guardar as lâmpadas fluorescentes na própria embalagem, utilizar caixas de papelão ou outro recipiente seguro.

As lâmpadas fluorescentes devem ficar em locais separados e seguros até que a firma de reciclagem autorizada e credenciada pela Infraero recolha para o descarte.

Atenção para nunca retirar os pinos de contato elétrico das lâmpadas para identificar as lâmpadas fluorescentes usadas, pois o vapor de mercúrio pode ser liberado. As lâmpadas que estiverem quebradas devem ficar em recipientes adequados como tambores de aço sem furo e vazamento, em local coberto, a sombra e em temperatura ambiente.

O transporte dessas lâmpadas só pode ser feito por empresas especializadas para o manuseio de materiais perigosos.

Para obter o controle dos processos de manuseio, troca, recolhimento e destinação final das lâmpadas fluorescentes, é interessante fazer o registro em formulário apropriado na Infraero. Eles devem contém obrigatoriamente os volumes recolhidos, nome da empresa de reciclagem, nome dos responsáveis e o dia da coleta. Esse formulário deve fazer parte do relatório ambiental da Infraero.

Sabe-se que o procedimento de gestão, planejamento e implementação de resíduos sólidos constitui na prática do gerenciamento de resíduos. Portanto, a Lei n.o 12.305/2010, institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, estabelecendo assim como prioridade no gerenciamento dos resíduos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

DESENVOLVIMENTO (LAMPADA FLUORESCENTE)

Este trabalho teve como objetivo demonstrar a importância da destinação adequada de lâmpadas fluorescentes usadas, apresentando os processos e tecnologias de reciclagem e a estruturação do sistema de logística reversa, através de estudo comparativo entre Brasil e Alemanha.

Realizar o levantamento do cenário atual da logística reversa e da reciclagem de lâmpadas fluorescentes usadas no Brasil e na Alemanha.

Apresentar as tecnologias e processos de reciclagem de lâmpadas fluorescentes usadas do Brasil e Alemanha até o presente momento.

Mapear as destinações dos materiais obtidos da reciclagem de lâmpadas fluorescentes.

Comparar e avaliar as legislações do Brasil e da Alemanha referentes à destinação de resíduos de lâmpadas fluorescentes usadas.

Sugerir um destino adequado para os materiais obtidos da reciclagem de lâmpadas fluorescentes, com atenção ao mercúrio.

Propor um modelo de logística reversa para lâmpadas fluorescentes usadas que possa ser adotado no Brasil

Os resíduos de lâmpadas destacam-se cada vez mais como resíduos no ambiente urbano, devido aos avanços tecnológicos .

Estima-se que no Brasil foram geradas mais de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes usadas no ano de 2007 e na região sudeste, foram liberados em 1998, 539 kg de mercúrio ao meio ambiente, pelo descarte inadequado de lâmpadas contendo mercúrio.

Na Alemanha, a quantidade de resíduos de lâmpadas fluorescentes tubulares e de outros contendo mercúrio, gerados no ano de 2009, que chegaram em unidades de destinação, foram 12.400 t. Em relação à destinação para aterro, foram contabilizadas 100 t em 4 aterros específicos para materiais perigosos. A quantidade destes materiais enviados para reciclagem contabilizou 2.900 t e a quantidade de mercúrio recuperado de resíduos eletroeletrônicos (REEE) foi de 100 t .

Muitas lâmpadas, principalmente as de uso doméstico, são descartadas em locais impróprios. Os resíduos de lâmpadas fluorescentes, devido à presença de mercúrio precisam de destinação adequada. A reciclagem é muito importante nesse caso, pois dependendo da tecnologia utilizada, permite a recuperação do mercúrio, ocasionando a redução dos riscos ambientais.

Após o uso das lâmpadas fluorescentes, gera-se um resíduo composto de vidro, metais, pó fosfórico e mercúrio. A composição do resíduo de lâmpadas fluorescentes usadas gerado para alguns tipos de lâmpadas 28

Nas lâmpadas usadas, devido às interações entre o mercúrio, pó fosfórico e vidro, podem ser formadas espécies mais tóxicas de mercúrio, com maior mobilidade no meio ambiente, como as formas oxidadas Hg 1+ e Hg 2+. A matriz de fósforo é o material mais perigoso entre os constituintes residuais das lâmpadas fluorescentes usadas, pois a concentração de mercúrio neste tipo de matriz é mais alta do que em lâmpadas novas, nas quais a forma de mercúrio predominante está na forma de vapor

MANUSEIO

Ao se quebrar uma lâmpada contendo mercúrio, parte deste metal pesado é liberado na forma de vapor instantaneamente e a outra parte fica retida nos

resíduos que também liberam o composto na forma de vapor, porém, gradativamente. Os procedimentos de limpeza quando uma lâmpada contendo mercúrio rompe, em um ambiente doméstico, são:

1. sair do ambiente no qual ocorreu a quebra ;

2. ventilar o ambiente de 5 a 10 min, abrindo janelas ou portas;

3.

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