Relatório de Aula Prática

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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ

ENGENHARIA CIVIL

Anderson Carlos degam lima

ALINE APARECIDA DEGAM LIMA

RELATÓRIO VIDEOAULAS PRÁTICAS 1 E 2:

LOCAÇÃO DE OBRAS

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        2

2 LOCAÇÃO DE OBRA E MÉTODOS PADRÕES        3

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        6

REFERÊNCIAS        7

1 INTRODUÇÃO

A locação de obra consiste em transportar o projeto para o terreno, respeitando todas as posições e dimensões pedidas em planta. Essa etapa é de extrema importância na construção porque ela representa a perfeita materialização do projeto. Nesse sentido, quando se erra, por exemplo, a posição de uma estaca, o arranjo de cargas que é distribuído no terreno, se modifica e sobrecarrega uma estaca mais do que outra dentro do mesmo bloco de coroamento.

 Da mesma forma ocorre também na etapa de montagem das estruturas na qual são posicionadas as fôrmas dos pilares, das vigas e das lajes. Esses elementos estruturais são calculados para receberem uma determinada carga estrutural e a locação correta que é determinante para garantir a conformidade das mesmas. Erros de posicionamento de peças estruturais podem sobrecarregar outros elementos estruturais gerando patologias, podendo inclusive levar a estrutura ao colapso, quando o erro é percebido a tempo é necessário executar um reforço na própria estrutura.

Na etapa de marcação das alvenarias, a perfeita materialização do projeto é fundamental. A planta de arquitetura é realizada pensando na comodidade do usuário, nas possibilidades de uso de um determinado ambiente e as dimensões que devem ser respeitadas, tanto por uma questão prática de usabilidade, quanto por uma questão filosófica e extremamente importante que é a satisfação do cliente.

2 LOCAÇÃO DE OBRA E MÉTODOS PADRÕES

A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o terreno, sua função é demilimitar e especificar o posicionamento de elementos da fundação, vigas baldrames, pilares e paredes, como também os recuos, os afastamentos, os alicerces, as aberturas etc. Essa fase é importantíssima, pois determina o perfeito posicionamento da construção no terreno.      

Para determinar as posições corretas para a locação do projeto existem diversos métodos de locação. Primeiramente, determina as posições corretas para executar as estacas e as escavações necessárias para concluir a fundação. Essa etapa é a mais complexa de todas, pois é a primeira etapa de locação de obra da edificação. Todas as demais referências de medição e locação da obra utilizará como base a locação inicial e por conta disso, erros de gabarito são comuns de ocorrer.

Na fase de execução da locação da obra a escolha dos métodos para executar dependerá muito da precisão e do tamanho da obra, podendo ser feita através de equipamentos topográficos, métodos de cavalete e métodos do gabarito que devem ser adotados com o máximo rigor possível. A presença do Engenheiro Civil nesta fase deve ser constante, observando-se o projeto quanto à planimetria e à altimetria.

Para dar o início à montagem do sistema de locação da obra e a locação propriamente dita, é necessário que algumas etapas já tenham sido encerradas. O terreno deve estar plano e nivelado para evitar bota fora de solo que vai ser usado para aterrar a própria caixaria de viga baldrame, além de diminuir o fluxo de máquinas e caminhões no canteiro, preservando dessa maneira, a estrutura de madeira montada in loco.

O procedimento executivo utilizado para se fazer a locação de obra foi o método do gabarito, o método é o mais antigo e o mais utilizado. Consiste na marcação dos eixos do projeto em tábuas de madeira – através de uma referência - que ficam estrategicamente posicionadas na periferia do canteiro e toda a locação das fundações e da primeira estrutura é feita a partir desse gabarito. A retirada do gabarito só é permitida quando os eixos principais são transferidos para a estrutura do prédio, tanto para locar o restante da estrutura quanto para servir de referência para locar as vedações verticais.

Os equipamentos e ferramentas utilizados em aula foram: nível de mangueira; trenas; linhas de nylon; pontaletes de pinus de 2,5 cm x 5 cm; ripão de pinus de largura 5 cm e espessura 2,5 cm; prumo de centro; marreta, martelo e pregos.

São cravados pontaletes de madeira de 1 em 1 metro ou de 1,5 em 1,5 metro ao redor da periferia do canteiro. Após a cravação dos pontaletes, o proximo passo é pregar os ripãos nos pontaletes de madeira, perfeitamente alinhada. É necessário nessa etapa, utilizar o nível de mangueira para auxiliar na manutenção do nível, além de garantir o perfeito esquadro.

Com a estrutura pronta, é necessário marcar os eixos do projeto nas travessas de madeira. É muito importante que o Engenheiro responsável pela produção da obra esteja acompanhando e de um profissional experiente na frente do serviço. A partir do marco referencial, transferem-se os eixos do projeto e marca-se inicialmente com o lápis de carpinteiro no ripão de pinus.

Para locar os elementos da fundação, é preciso retirar do projeto as coordenadas cartesianas do elemento e marcar no gabarito. Estica-se uma linha de nylon, nas duas direções. O cruzamento entre elas será a locação do elemento, para transferir esse cruzamento para o terreno, é necessário o uso do prumo de centro.