Relatorio de Analise de Circuitos - experimento 1
Por: Yago Mazzotti • 21/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.283 Palavras (6 Páginas) • 1.403 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Análise de Circuitos Elétricos
Engenharia Mecânica
Experiência nr. 1
“Lei de Ohm e Bipolos“
data: 19 / 08 / 2013
Introdução à matéria do respectivo experimento.
Para esse experimento é necessario conhecer a Lei de Ohm. A corrente percorre o circuito elétrico seguindo algumas leis definidas. A lei básica do fluxo da corrente é a Lei de Ohm. Segundo a Lei de Ohm, a intensidade de uma corrente elétrica uniforme (I) é diretamente proporcional a diferença de potencial nos terminais de um circuito (V), e inversamente proporcional a resistência do circuito (R), ou seja, “V = R.I”, onde as unidades de medida são, respectivamente, Volts, Ohms e Ampères.
Deste modo, se a resistência de um elemento elétrico é constante, o gráfico V × I é uma reta que intercepta a origem e com inclinacão igual ao valor da resistência. Um resistor com essas características é dito ideal ou ôhmico. É essa propriedade que desejamos verificar nesse experimento, aplicando diferentes tensões e correntes a um resistor e verificando o comportamento do gráfico V × I .
O conhecimento básico sobre o manuseio e instalação de multimetros e amperimetros tambem é necessario pois deve-se lembrar que voltimetros devem ser instalados em paralelo devido a sua resistencia tender ao infinito e que amperimetros devem ser instalados em serie, já que sua resistencia tende a zero.
Objetivos do respectivo experimento.
Obter tensões e correntes em um circuito eletrico com associação em série de resistores, a fim de verficar a Lei de Ohm, e também caracterizar a fonte de tensão (bipolo).
Descrição detalhada da Parte Experimental (procedimento).
1a) No primeiro procedimento, foi montado no proto-board o circuito da fig.1 com os resistores R1(1kΩ) e R2(1,5kΩ) associados em série e ligados à uma fonte de tensão variável com tensão fixada em 2,0V.
[pic 2]
1b) Após a montagem, foram medidas as tensões dos elementos R1 e R2 respectivamente, utilizando-se o voltímetro associado em paralelo com cada resistor, como mostrado na fig.2.
[pic 3]
1c/d) Em seguida, a grandeza medida foi a corrente que passa por R1 utilizando o amperímetro associado em série ao circuito, como mostrado na fig.2. Assim, o valor da corrente medida foi comparado com o valor da corrente calculada.
2) Associou-se agora o resistor conforme a fig.3, primeiro o R1(1kΩ) e depois o R2(1,5kΩ), e foram medidas as correntes, associando-se o amperimetro em série, para diferentes valores de tensão.
[pic 4]
3) Nessa etapa do processo, sem alterar a voltagem da fonte, desconectá-la do circuito e conectá-la em um multímetro. É dessa forma que se obtém a tensão da bateria no vazio. Represente-a por ‘VD em vazio’.
Em seguida, para se obter a resistência interna ro da bateria, é utilizada a seguinte operação:
V = ( R + ro ) * I
onde V é a voltagem aplicada no circuito,
R é a resistência do resistor e
I é a corrente no circuito.
O valor ‘VD em vazio’ apresentado nesse relatório é referente ao circuito do resistor de 1kΩ (R = 1000). Portanto, é a tabela desse mesmo resistor que será usada para a obtenlção da resistência interna ro e da equação característica da bateria. Assim, os dados utilizados foram V=VD=1,863V, R=1000Ω e I=1,79mA.
Tendo, então, a resistência interna da bateria, é possivel obter a equação caracteristica da mesma. E dada ro, a equação caracteristica da bateria é dada por:
I = (1/ ro) * V
A bateria pode ser chamada de bipolo e deverá ser classificada.
Resultados e Discussão1a) O voltímetro é associado em paralelo aos resistores, devido a sua resistência alta, enquanto o amperímetro é associado em série ao circuito por sua resistência quase nula.
[pic 5]
1b) Conforme ilustrado na Fig.2, foram feitas as medições de tensão nos resistores R1 e R2, apresentadas abaixo na Tab.1 :
VR1 MED | 0,815 V |
VR2 MED | 1,185 V |
Tab.1: Tensão nos resistores
1c) Conforme ilustrado na Fig.2, foi feita a medição de corrente no resistor R1, apresentada abaixo na Tab.2 :
IR1 MED | 0,79 mA |
Tab.2: Corrente no resistor R1
1d) Utilizando a fórmula V=ReqI, tal que Req é a resistência equivalente do circuito em série, ou seja, a soma de R1 e R2. Logo Req vale 2,5kΩ. Fazendo V= 2,0V, encontramos I=0,8mA
2) Através das medições de corrente obitdos no circuito representado na Fig.3, foram construídas as seguintes tabelas com os valores das correntes para determinadas tensões escolhidas para o procedimento e comparadas ao valor téorico (2b):
Resistor 1KΩ | Resistor 1.5 KΩ | |||||
Voltagem (V) | Corrente (mA) | Teórico (mA) | Voltagem (V) | Corrente (mA) | Teórico (mA) | |
0 | 0,03 | 0 | 0 | 0,02 | 0,00 | |
0,1 | 0,11 | 0,1 | 0,1 | 0,05 | 0,07 | |
0,2 | 0,23 | 0,2 | 0,2 | 0,14 | 0,13 | |
0,3 | 0,26 | 0,3 | 0,3 | 0,17 | 0,20 | |
0,4 | 0,42 | 0,4 | 0,4 | 0,28 | 0,27 | |
0,5 | 0,52 | 0,5 | 0,5 | 0,32 | 0,33 | |
0,6 | 0,59 | 0,6 | 0,6 | 0,39 | 0,40 | |
0,7 | 0,74 | 0,7 | 0,7 | 0,48 | 0,47 | |
0,8 | 0,81 | 0,8 | 0,8 | 0,52 | 0,53 | |
0,9 | 0,95 | 0,9 | 0,9 | 0,58 | 0,60 | |
1 | 1,03 | 1 | 1 | 0,66 | 0,67 | |
1,2 | 1,14 | 1,2 | 1,2 | 0,82 | 0,80 | |
1,4 | 1,43 | 1,4 | 1,4 | 0,93 | 0,93 | |
1,6 | 1,56 | 1,6 | 1,6 | 1,11 | 1,07 | |
1,8 | 1,79 | 1,8 | 1,8 | 1,25 | 1,20 |
Tab.3: Valores de tensão e corrente no circuito da fig.2
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