Relatório Teor de Álcool na Gasolina

Introdução

Muitas pessoas pensam que, quando vão abastecer o carro no posto de combustível, ao escolher etanol ou gasolina, estão colocando gasolina ou álcool puros. Na verdade, sempre compramos misturas, sendo elas:

• Se etanol: mistura formada por etanol e água;
• Gasolina: mistura formada por gasolina e etanol.

A gasolina é obtida através do refino do petróleo, da qual perpassa por várias etapas. Alguns fatores podem influenciar no tempo de sua produção, tais como: o tipo do petróleo, o processo utilizado, a quantidade que se precisa produzir e o tipo de gasolina desejado. Nos últimos anos, o total de veículos no Brasil aumentou consideravelmente, o que acarretou o aumento do consumo de gasolina no país. Um dos problemas enfrentados, quanto ao uso da gasolina, é a sua qualidade, uma vez que esta pode ter sua composição adulterada, que consequentemente, pode causar sérios danos aos automóveis e prejuízos aos consumidores, além de impactos ao meio ambiente, redução na arrecadação de impostos e até a concorrência desleal entre os distribuidores. No Brasil, é considerada como gasolina adulterada, aquela que não está dentro dos padrões exigidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para comprovar se a gasolina está adulterada, foi realizado o experimento de teor de etanol na gasolina. Desse modo, pretendeu-se determinar a quantidade de álcool presente na gasolina comercializada no posto de combustível recolhido.

Objetivo

O objetivo do experimento realizado em laboratório de Química na Universidade Paulista (UNIP) é medir e determinar o teor de etanol na gasolina analisada.

Materiais

O experimento foi realizado em grupo de alunos, utilizando os seguintes materiais:

- Becker de 100ml                              - Pipeta

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- Proveta de 100ml                   - Bastão de vidro

                                                  

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- Gasolina

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Procedimento Operacionais

1 - Foi posto 50 mL de gasolina comum em uma proveta de 100 mL ± 0,5 mL.

2 – Completamos o volume até 100 mL com água.

3 - Fechando a parte superior da proveta, invertemos a algumas vezes segurando firme para evitar vazamentos.

4 -    Mantemos em repouso até a separação das duas fases.

5 -    Lemos o volume de ambas as fases.

6 -    Denominamos o volume da fase aquosa, 64 mL.

7 -    Subtraímos de 64 mL, 50 mL e denominamos este novo volume, que é de 14 mL. (14 mL corresponde à quantidade de etanol presente em 50 mL da amostra de gasolina).

8 -    Calculamos a % de álcool na gasolina, através da seguinte relação:

50 mL —    100%
14 mL —     x %

9 – E por fim, determinamos a massa da gasolina, e expressada em porcentagem (%), concluímos que é de 28% de etanol na gasolina analisada.

Resultados

A separação do etanol e da gasolina ocorre devido ao etanol possuir parte polar e outra apolar, sendo que sua parte apolar é atraída pelas moléculas da gasolina, que também são apolares, porém sua parte polar é caracterizada pela presença do grupo hidroxila (OH), que é atraída pelas moléculas da solução que também são polares, realizando ligações de hidrogênio e separando a gasolina do etanol. Na parte inferior da proveta, o álcool juntamente com a água ficou estacionado, e na parte superior, a gasolina. Na gasolina em que foi analisado, tivemos o resultado de 28% de álcool na gasolina.

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