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Resenha Sobre: A safe operating state for humanity

Por:   •  7/10/2019  •  Resenha  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  143 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENGENHARIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS

RECURSOS NATURAIS E DO MEIO AMBIENTE

PROFESSOR: GERALDO

ALUNO: RUAN HENRIQUE

RESENHA: A safe operating space for humanity

        O artigo trata de assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável e como isso é direcionado aos governos atualmente, levando em perspectiva a possibilidade de uma orientação para novas e futuras políticas de governanças na terra, segundo Biermann (2012).

        Um dos objetivos principais do artigos é identificar e quantificar as "fronteiras planetárias" que não devem ser transgredidas a fim de impedir que atividades humanas causem, por sua vez, condições inaceitáveis para as mudanças ambientais do planeta.

        Nele trata também os limites excedidos pelo ser humano devido ao uso inadequado das matérias que os são oferecidas pelo planeta, e quais efeitos (consequências), que esses limites impõem sobre o delicado equilíbrio que deveria ser respeitado, sugerindo assim um aprimoramento destes tais limites de uso. Para que então, a conectividade do ser humano com o planeta seja de modo que possamos aproveitar de forma correta os recursos que nós temos acesso.

        Para a definição da estrutura das fronteiras planetárias, deve-se levar em consideração os conceitos-chaves de gerenciamento ambiental, isto é, uma sociedade e meio ambiente em total harmonia, quando o mesmo é usufruído pelo ser humano.

        Estipular corretamente os limites planetários de forma sustentável, a ponto de que consigamos mantê-los funcionando de forma eficiente e em uma faixa ideal (Estado HOLOCENO). Para uma proposta válida dos limites, devemos seguir estes conceitos.

        O artigo cita que alguns dos limites estabelecidos para uso consciente de recursos como: Alteração climática, Perda da biodiversidade, e o ciclo do Nitrogênio, já foram ultrapassados e alcançam estados alarmantes e de possível não regeneração (normalização) destes limites.

        Nós, como seres humanos prosperamos pela conexão entre resultado e valor, mas de acordo com o artigo, perdemos com relação a atual concentração de CO2 de 387ppm, a qual excede já o limite proposto de 350ppm, o que pode acarretar o aumento das chances de mudanças climáticas irreversíveis, limites de derretimento e aumento da temperatura.

        Atualmente a perda de biodiversidade pode ocorrer de modo que chegue a ser de 100 a 1000 vezes maior do que ocorreria naturalmente. O problema com essa questão é o desequilíbrio deixado na região onde a espécie, ou as espécies, tenham sido totalmente extinta e sem nenhum modo de repor este vácuo deixado por essa espécie.

        Levando em consideração, essas fronteiras vinculam os principais conceitos de gestões ambientais, ou seja, a união sustentável das sociedades e o meio ambiente, em uma conectividade do sistema. Contudo, para que possa haver sucesso com a estrutura dos limites, deve-se levar em consideração que estes deverão ser mais quantificados do que subjetivados, sendo ideal, uma maior compreensão da interligações complexas do sistemas terrestres e da resiliência do mesmo.

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