Resistência a compressão

Resistência à compressão

Para podermos testar a resistência à compressão do concreto produzido na concreteira, são enviados para o laboratório os corpos de prova (CPs). No laboratório é feita as identificações dos CPs e em seguida são colocados submersos em um tanque d’água (Figura 1 e 2), porém a água deve ter sua temperatura mantida em 30°C, para isto é utilizado um termostato e o tanque é coberto por uma lona térmica. Lá ficam por 28 dias (período da cura).

Figura 1: Tanque coberto com lona térmica Figura 2: Cps submerso no tanque

Após os corpos de provas chegarem na resistência máxima (28º dia), eles são levados para a faceadora (Figura 3) onde recebem um acabamento superficial nos topos para que se tornem planos e lisos, evitando assim uma diminuição na resistência final do concreto devido à irregularidade.

Figura 3: Faceadora automática

Com a regularização dos corpos de prova, eles são colocados em um prensa (Figura 4), que recebem uma carga gradual até seu rompimento, ou seja, atinge a resistência máxima. O resultado deste teste é dado através da utilização de um computador sincronizado com a prensa, ou através do valor da resistência máxima (kgs). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa.

Figura 4: Prensa sincronizada com um computador

O calculo estrutural é feito com base no projeto arquitetônico da obra e no valor de algumas variáveis, por isso é de extrema importância saber a resistência do concreto utilizado na obra, verificando se está de acordo com o projetado.