Responsabilidade socioambiental na engenharia de produção
Por: Georgeguimaraes • 28/10/2019 • Resenha • 1.766 Palavras (8 Páginas) • 154 Visualizações
Turma: INS004-87_20192_01 / Aluno: George Felipe Alves Guimarães. |
Prof: Gabriel da Silva Vidal Cid – Sociedade, Responsabilidade e Comportamento Social. |
Trabalho AP1: Resumo tipo fichamento das unidades 1; 2; 3; 4 |
Multiculturalismo e Globalização.
A sociodiversidade diz respeito a diferentes manifestações culturais e modo de vida, o multiculturalismo e o pluralismo étnico demostram a importância da construção do conhecimento para a formação humana. A socialização é o meio pelo qual o conhecimento e percepção do mundo somam na construção de elementos éticos e morais que compõem a cultura de um povo e são passados ao longo do tempo entre os membros da sociedade.
O termo cultura foi e é usado também para designar sociedades “mais ou menos” e o termo primitivo era utilizado para rotular a sociedade “não adequada” ao reconhecimento e uso de recursos tecnológicos . Isso gera inúmeros problemas, entre eles, o fato das sociedades tidas como “mais avançadas” promover o imperialismo. Como exemplo o “apartheid” na África. Tais intervenções podem levar algumas sociedades tidas como primitivas a extinção.
Com a globalização, trouxe, por um lado, o entrelaçamento entre culturas e proximidade entre as nações, e em contrapartida as relações de imposição de valores e modo de vida. Como exemplo o chamado “American Way Of Life”. Com a diluição da distância pelo fenômeno internet, pode provocar uma falsa noção de que tudo está ao alcance, porém traz o perigo de ser superficial e mascarar as singularidades locais, cuja diversidade cultural é imensa. A globalização estimulou a chamada cultura de consumo no significado mais amplo, não só materiais, mas também nas dimensões físicas e emocionais. Especialmente nos países ocidentais capitalistas abrangendo instâncias sociais, políticas, econômicas e culturais. Vale ressaltar que conforme Aquino e Kontze (2015, p.6): há diferença entre consumo e consumismo. No consumo se adquirem somente para sobrevivência e no consumismo os supérfluos.
Aqui temos um paradoxo: para o capitalismo, é fundamental a existência de pobres e excluídos para que possam vender sua força de trabalho e, ao mesmo tempo, tenham algum poder de compra, embora não tenham acesso a todos os bens que produzem. O termo “consumir” passou a ser assimilado como sinônimo de felicidade. A sociedade o consumo não só como adquirir, usar e descartar, mas também, como algo fundamental para existência humana. Fator que pode aumentar a segregação entre os indivíduos de acordo com seu poder aquisitivo.
Políticas Públicas.
Historicamente nos estados unidos, nos anos 1930 e dedicavam-se ao estudo das politicas públicas voltadas a ações governamentais, especificamente em países em países de democracia estáveis. Nesta década, Harold Dwigtht Lasswell usou a expressão “análise de políticas públicas” para atrelar a temática no campo acadêmico e científico. No Brasil, tardiamente nos anos 1970 e início de 1980 foram pulicados os primeiros trabalhos acadêmicos sobre a temática. Uma etapa importante é compreender o conceito de público. A educação pública, a habitação pública e o saneamento básico são concebidos como públicos, por tanto o conceito de políticas públicas.
Chamamos a atenção para as ações na área de educação, do ponto da sala de aula, é observada como uma política pública, pois sua concepção, elaboração, aplicação e controle são promovidos por órgãos governamentais. Porém funciona, articulando-se partes distintas como alunos, professores, pais, vizinhança e estado. Essa articulação favorece a consciência crítica acerca da sociedade.
As áreas de habitação, saneamento, transporte e saúde são fundamentais e o poder público necessita oferecer a sociedade civil. No Brasil essas políticas, historicamente representam um fator de exclusão social e dificuldade no atendimento da demanda, aumentada pelo processo migratório para os grandes centros. Dos anos de 1940 até a atualidade o pais passou por diversos governos, regimes e medidas na tentativa de implementar políticas eficazes, entretanto é notório que o estado não conseguiu acompanhar o aumento populacional e quem mais sofre com a deficiência nessas políticas são os mais pobres.
Outro fator amplamente debatido em políticas públicas, são as questões de segurança pública e defesa. Coma a reformulação da constituição federal de 1988, que ficou conhecida como “constituição cidadã” pelo fato de estabelecer inúmeros itens que contemplam a área social, no entanto, como política pública a segurança, com a ordem democrática estabelecida após o regime militar, não foi devidamente abordada. Nesse sentido coube ao estado por meio dos três poderes e a sociedade atuarem nesse processo. De modo geral as políticas de segurança tem como objetivo a prevenção, controle e repressão da criminalidade, principalmente nos grandes centros, porém o fato é que a violência das grandes metrópoles já chegaram ao campo e o estado tem dificuldades na ordem de recursos, estratégias e vontade política para enfrentar com eficácia e respeito a violência para estabelecer esse direito fundamental ao cidadão. O estudo das políticas públicas é essencial para o exercício da plena cidadania.
Sociedade e formação cultural dos povos.
O conceito de sociedade e os aspectos que envolvem a formação cultural dos povos baseia-se no estudo das várias etnias que compõem os territórios respeitando as individualidades. Essas temáticas alicerçam a construção de uma conduta profissional ética e respeitosa.
A construção de sociedade diz respeito multiculturalismo, no Brasil, as investigações sobre as questões raciais e indígenas são fundamentais para os caminhos sociais. Em geral podemos observar uma série de conflitos, inúmeros casos de racismo e descumprimento de prerrogativas. Com a chegada do colonizador português no século XVI, a tentativa frustrada de escravizar a população indígena, veio a inserção do negro escravizado na agricultura. A chegada dos imigrantes europeu favoreceu a substituição gradual do trabalho escravo e em 1888, foi decretado o fim da escravidão, porém a ausência de suporte do estado acirrou ainda mais as desigualdades sociais, o negro liberto vivia sob racismo e miserabilidade.
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