Resumo Artigo de Pico de Combustiveis Fósseis

Mestrado em Engenharia de Produção – Energias Convencionais e Renováveis – PPGEP – 1S-2020[pic 1]

Atividade – 03 - Quando o petróleo, o gás natural e o carvão atingirão o pico?

Aluno: Fellipe Vitucci de Lucca Ribeiro RA:619250059 Data da entrega: 07/04/2020

Resumo:         

O presente trabalho é um modelo preditivo, com base em análise quantitativa e qualitativa utilizando métodos de estatística e revisão bibliográfica. O tema abordado concentra-se na disponibilidade de combustíveis fósseis e não renováveis em todo o planeta terra. (Petróleo, Gás Natural e Carvão). Concentra-se na busca de previsões para estimar o período anual de pico (máxima disponibilidade mundial) até o período previsto para a disponibilidade final (zero). Dados de comportamento histórico são utilizados para indicar a crescente disponibilidade de cada combustível até o cenário atual, além de serem utilizados para as análises de tendências futuras. Este estudo trata-se de uma evolução, comprovação e enriquecimento cientifico, principalmente em relação a dados, de um estudo passado neste tema.

        É importante destacar que combustíveis fósseis respondem por 86% da demanda primária de energia em todo o mundo (36% de petróleo, 27% de carvão e 23% de gás natural). As fontes renováveis (solar, eólica, geotérmica, biomassa, hidroeletricidade) apenas por cerca de 8% e a energia nuclear cerca de 6%. Somente os EUA, com menos de 5% da população mundial, dependem de combustíveis fósseis para 83% de suas necessidades energéticas e consomem cerca de 25% do suprimento de energia do mundo. Uma problemática para isto é que as fontes alternativas de energia não estão livres e possuem grandes desvantagens e muitas limitações, principalmente em relação a instalação: custos inicias e restrição e necessidades geográficas no local de instalação. Em relação a energia nuclear, não há muita aceitação pública e a maior parte de utilização desta fonte está associada a geração de energia elétrica. Algumas outras fontes alternativas, como as baseadas em hidrogênio, ainda estão em fase muito inicial e imatura de P&D. Assim, torna-se clara a dependência e importância dos combustíveis fósseis, no entanto há vários fatores negativos relacionados ao seu consumo: alta impacto ambiental, dependência econômica de nações politicamente instáveis e limitação destes combustíveis.

Com relação as fontes de dados quantitativos, foram abordados 3 cenários para cada fonte descrita anteriormente: conversador, intermediário e agressivo, estes variando com três diferentes métodos estatísticos e sensibilizado com diferentes previsões de disponibilidade de combustível. Utilizou-se dados históricos (de 1857 a 2010). Foram levantadas estimativas de produção dos combustíveis.        A produção de petróleo no artigo incluiu algumas fontes de petróleo não convencionais. Levou-se em consideração uma junção da produção histórica, previsão futura, estimativa de reservas não descobertas e disponibilidade de reservas descobertas e não utilizadas.

O método estatístico utilizado foi o da teórica do Pico de Hubbert, proposto pelo geofísico M.K. Hubbert (1903-1989), que de forma simplicista é baseado nas observações de que o fornecimento de qualquer recurso é finito e que a taxa de produção tende a aumentar exponencialmente durante a fase inicial de desenvolvimento, pico, e depois diminuir exponencialmente à medida que o recurso é esgotado. Utilizou-se três variações desta teoria. A primeira é a single-Hubbert (SH), que é caracterizada por um único ciclo de produção com um único pico. A segunda é a abordagem multi-Hubbert (MH), caracterizada por vários ciclos e picos de produção de petróleo. E a terceira, que é a multi-Hubbert variante (MHV), que inclui tanto a abordagem multi-Hubbert usual quanto abordagem Single-Hubbert.

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