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Segurança do Trabalho na Construção Civil

Por:   •  1/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  137 Visualizações

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A Segurança do Trabalho na Construção Civil

Ao longo do Brasil, ocorrem mais de 450 mortes em canteiros de obras por ano. O número, excede em sete vezes mais a quantidade de acidentes anual do Reino Unido. Mesmo com o grande número de profissionais e órgãos exigidos pelas normas brasileiras em relação a construção civil, os números de acidentes não diminuem. Existem diversos motivos: desde o descumprimento e fiscalização insuficiente das normas a pressão por resultados a curto prazo, o que está ligado a questão econômica (Construct, 2016).

Existem, no Brasil, profissionais, normas e órgãos exclusivos para segurança no trabalho da construção civil. Técnicos, engenheiros da segurança e órgãos como o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, ou SESMT e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA são os principais quando a questão é segurança. Cada um tem seus papéis: Enquanto um engenheiro especializado em segurança lida com questões mais burocráticas, o técnico atua diretamente no canteiro de obras. Já o PCMAT exige um ambiente adequado para a equipe desenvolver o trabalho, o SESMT garante a saúde e integridade física do trabalhador, enquanto a CIPA faz a prevenção contra acidentes e doenças ligadas à construção (Sienge, 2016).

No entanto, a fiscalização não funciona perfeitamente na prática. No Brasil, a média de acidentes na construção que levam a óbito é duas vezes a mundial. Dentre as principais causas estão a falta de investimento na segurança por parte dos colaboradores. O Equipamento de Proteção Individual (EPI) que deveria ser distribuído pela construtora gratuitamente aos trabalhadores, nem sempre é, seria também de obrigação da empresa a verificação do uso dos EPIs. Outra causa é o uso de equipamentos antigos, a exemplo de máquinas pesadas, que causam cortes, lacerações e quedas aos trabalhadores (Sienge, 2017).

A segurança no ambiente de trabalho não envolve somente a integridade física, mas também a psicológica. Com o mundo moderno e tecnológico, a demanda é que tudo seja a curto prazo, inclusive as construções civis. Porém, com a pressão econômica, vem também a pressão de tempo sobre o trabalhador, que precisa atuar mais do que sua rotina preestabelecida em um curto intervalo de tempo e consequentemente vem o estresse psicológico. Não só prejudica o funcionário, como também a empresa, que tem baixa produtividade de seus trabalhadores por conta das condições ruins (Xerpa, 2019).

Em síntese, a quantidade de acidentes no setor da construção é exuberante. A melhor forma de lidar com esse problema, é através do gerenciamento. É necessário que os colaboradores forneçam e façam as manutenções dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) periodicamente, as obras também precisam de uma sinalização adequada, assim como de limpeza e organização do canteiro, para evitar acidentes por falta de atenção. É necessário principalmente a capacitação da equipe e a introdução da tecnologia na segurança dos trabalhadores (Mobuss Construção, 2014).

Referências Bibliográficas:

1. Construct, 2016: Por que há tantos acidentes de trabalho em canteiros de obras no Brasil? Disponível em: .

Acesso em 23 de Abril de 2019.

2. Mobuss Construção, 2014: Como reduzir acidentes no canteiro de obras através do meu gerenciamento. Disponível em: . Acesso em 23 de Abril de 2019.

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