TRABALHO DE FUNDAÇÕES: ESTACA RAIZ
Por: sissynery • 8/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.197 Palavras (5 Páginas) • 673 Visualizações
INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO – IME
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
GILBERTO GERMANO; OBERDAN SILVEIRA; SINARA FERREIRA; EDMILSON DE OLIVEIRA; JEISIANE CASTRO; CARLOS RANGEL; ALEXANDRE ASSEF
TRABALHO DE FUNDAÇÕES: ESTACA RAIZ
INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO – IME
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
OBERDAN SILVEIRA; JOSÉ EMERSON; ALESSANDRO MIRANDA; GABRIEL MAKAREM; CLICIA SHIRLANNE
TRABALHO DE FUNDAÇÕES: ESTACA RAIZ
TRABALHO SALICITADO PELO PROF. CLEITON SILVA NA MATERIA DE FUNDAÇÕES PARA OBTENÇÃO DE NOTA .
INTRODUÇÃO
Estaca Raiz é uma estaca concretada “in-loco”, considerada de pequeno diâmetro, pois o mesmo varia entre 100 mm < Ø < 410mm, tendo elevada capacidade de carga baseada essencialmente na resistência por atrito lateral do terreno atravessado, seu diâmetro e comprimento. Evidentemente, se constatada a presença de rocha na ponta da mesma, ela pode ser empregada também como estaca com resistência de ponta. Em ambos os casos, o cálculo de uma fundação em estacas raiz é semelhante ao método clássico utilizado em outros tipos de estacas e baseia-se na capacidade de carga da mesma isoladamente.
Devido ao seu processo executivo a estaca raiz é uma estaca de argamassa armada, com fuste contínuo rugoso e armada ao longo de seu comprimento. Ela atende as especificações quanto à resistência da argamassa, interação ferro-argamassa, proteção e recobrimento da armadura, etc.
As estacas raiz foram empregadas inicialmente no reforço de fundações e ao longo dos anos, com o aprimoramento de novas técnicas de perfuração e ampliação de novos conceitos e parâmetros da mecânica dos solos, seu uso disseminou-se permitindo resolver diversos problemas na área de fundações, de contenção de taludes ou escavações, de consolidação de terrenos e outros.
Podem ser executadas na vertical ou inclinadas, com limitação de pé direito ou da área de trabalho, devido às dimensões reduzidas do equipamento de perfuração. Alinhando-se a isto, podemos salientar também: a alta produtividade obtida; a possibilidade de atravessar qualquer tipo de terreno inclusive rocha, matacão, concreto armado e alvenaria; a ausência de vibração; de descompressão do terreno e o baixo nível de poluição sonora.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Os equipamentos necessários para a execução da estaca raiz são:
- Perfuratriz (Fig. 01)
- Bomba (Fig.02)
- Tubo metálico (Fig. 03)
- Tubo de injeção (Fig. 04)
- Misturador;
- Tanque de água;
- Bomba injetora.
[pic 1]
Os materiais empregados necessários para a execução da estaca raiz são:
- Cimento;
- Areia;
- Água;
METODOLOGIA EXECUTIVA
O processo de execução da estaca raiz é dividido em três etapas que seguem a seguir:
PERFURAÇÃO
É efetuado pelo sistema rotativo ou roto-percussivo, utilizando um tubo de revestimento em cuja extremidade é acoplada uma coroa de perfuração adequada às características geológicas da obra. No caso de ser necessário atravessar camadas de concreto, matacões ou rocha, utiliza-se martelo de fundo com “bits” acoplado a hastes com diâmetro inferior ao diâmetro interno do tubo de revestimento. Caso seja necessário dar continuidade à perfuração com revestimento, utiliza-se sapata para efetuar o alargamento do furo no material impenetrável.
O material proveniente da perfuração é eliminado continuamente pelo refluxo do fluído de perfuração através do interstício criado entre o tubo de revestimento e o solo, devido à diferença existente entre diâmetros (Ø coroa > Ø tubo), lubrificando ainda a coluna e facilitando a descida do tubo.
A perfuração pode-se dar também internamente a uma camisa metálica cravada até o impenetrável, tendo a finalidade de criar um elo de ligação dessa camisa com a rocha através de um pino ou furo feito com martelo de fundo (down the hole).
[pic 2]
Figura 5
ARMAÇÃO
Concluída a perfuração da estaca com a inclinação e profundidade previstas, procede-se à colocação da armadura que tem o comprimento do fuste da mesma.
A armadura pode ser constituída por monobarra ou feixe de aço; várias barras de aço com estribo helicoidal formando uma “gaiola”, tubo metálico, ou ainda uma mescla dessas alternativas.
Para estaca raiz à compressão, o transpasse das diversas seções feito por simples sobreposição e para estaca à tração utiliza-se de preferência solda ou luva roscada.
Pode ainda absorver esforços horizontais que provocam esforços de compressão e tração no fuste se a estaca for inclinada e de flexão se ela for executada na vertical. Nesse caso, deve ser utilizada armadura periférica para resistir a esforços ou empuxos horizontais.
Ressalve-se ainda que, em função do diagrama de atrito lateral, a seção da armadura ao longo do fuste pode ser variável.
[pic 3]
Figura 6
CONCRETAGEM
A concretagem é efetuada sob pressão, rigorosamente controlada e variável entre 0,0 a 0,4 MPa (dependendo do tipo do solo), utilizando-se uma argamassa de elevada resistência, obtida pela mistura de areia peneirada e cimento, na proporção de 600 Kg de cimento para 1 m3 de areia, com fator água/cimento entre 0,4 a 0,6 considerando-se as características da areia empregada.
[pic 4]
Figura 7
Inicialmente, coloca-se o tubo de concretagem até o fundo da perfuração lançando a argamassa de baixo para cima, garantindo-se a troca do fluído de perfuração pela argamassa como na Fig.07. Estando toda perfuração preenchida com argamassa, coloca-se um tampão no topo do revestimento precedendo-se a retirada do mesmo com o emprego de um extrator hidráulico e, concomitantemente executa-se a injeção de ar comprimido que é controlado para evitar deformações excessivas do terreno, garantindo a integridade do fuste e também a perfeita aderência da estaca com terreno.
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