Trabalho de sistemas

INTERNET DAS COISAS NA DOMÓTICA

Gabriel Alves Silvestre,

Jorge Lucas de Santana,

Nathalia Rigoli,

Ronaldo Baggio ^[1]

Prof. Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar 

RESUMO: Este artigo tem por objetivo analisar as aplicações da internet das coisas, e em especial, as aplicações residenciais, também conhecidas por domótica. A domótica, em síntese, utiliza a tecnologia para trazer benefícios e por consequência, aumentar a qualidade de vida dos usuários. A metodologia prevê pesquisas bibliográficas em livros, artigos e literatura em geral. O estudo do tema se diz relevante por se tratar de uma tecnologia extremamente atual, correspondendo a uma parte da definição da indústria 4.0. A internet das coisas trata-se de um tema bastante abrangente, focando em sua relação com a domótica espera-se uma análise mais aprofundada e pertinente.

Palavras-chave: Internet das coisas; indústria 4.0; domótica;

INTRODUÇÃO

Não é novidade que o mercado de eletrodomésticos busca cada vez mais na tecnologia uma forma de atrair clientes, exemplos disso não faltam: geladeiras com bluetooth, máquinas de lavar com conexão wi-fi e cafeteiras controladas pelo smartphone.

Na atualidade o controle de equipamentos e objetos através de dispositivos eletrônicos conectados está se tornando cada vez mais comum, seja pelo conforto, comodidade ou eficiência no controle. Esta conectividade entre equipamentos é chamada de internet das coisas (IOT, do inglês: Internet of Things), e está cada vez mais presente em diversos ambientes como: casas, empresas, condomínios e até indústrias. Dentre todos estes ambientes, o residencial tem se destacado pelo grande número aplicações da IOT.

Quanto ao mercado que essa tecnologia atende, ainda existe um certo preconceito das pessoas que acreditam se tratar de algo apenas para residências de alto padrão econômico. Esse pensamento apesar de predominante pode ser desmistificado ao citarmos algumas tecnologias semelhantes que já estão naturalmente inseridas nas casas como as TV’s inteligentes (smartTV’s), máquinas de lavar com wi-fi e até mesmo controle de iluminação pelo smartphone.

Com base no que será exposto iremos avaliar as vantagens das aplicações da internet das coisas, citando brevemente algumas aplicações e comparando com os métodos atuais de utilização dos equipamentos. Essa avaliação será feita levando em consideração custos, funcionalidade e otimização do tempo.

Para fazer tal avaliação a metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica, através da leitura e interpretação de artigos, revistas e trabalhos científicos em geral. Com base na leitura, será feita uma profunda análise levando em conta custos, benefícios e sua presença no atual mercado.

Quando se pensa em internet das coisas no ambiente residencial, pressupõe-se que os equipamentos possuam uma certa capacidade (ainda que baixa) de se comunicarem. Esse é o principal desafio de sua implementação, tornar essa comunicação viável sem ter que impor padrões de fabricação aos aparelhos. Por isso é difundida a ideia de uma comunicação via serviços Web para que se tenha uma comunicação eficiente e de baixo custo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A ideia de que os equipamentos poderiam compreender o mundo ao seu redor através da troca de informações é mais antiga do que se imagina. Em 1999, Kevin Ashton, do MIT (Massachusetts Institute of Technology) escreveu um artigo para o RFID Journal, no qual defendia a ideia de que se os computadores pudessem ter a informação das coisas ao seu redor sem as limitações de informações fornecidas pelo ser humano (FONTE: IOTLATINAMERICA).

O conceito de internet das coisas pode ser simplificado como uma rede de elementos eletrônicos (hardware) que através da conectividade e consequente troca de dados podem compreender o que ocorre ao seu redor e através disto realizar ações. Esse tipo de serviço já vem sendo implantado por algumas empresas, assim através da utilização da sua tecnologia e com fácil adaptação é possível integrar eletrodomésticos aos aparelhos que utilizam internet como: smartphones, notebooks e tablets.

Quando a IOT é aplicada diretamente dentro de ambientes domésticos, com o objetivo de controlar ações como abrir/fechar portas, acender/apagar luzes, ligar/desligar equipamentos e quaisquer outros comandos, ela recebe o nome de domótica. A domótica em sumo, é a automação aplicada a residências, com o objetivo de gerir todos os recursos disponíveis no ambiente.

Quanto ao modo de se realizar a domótica, essa automação residencial pode ser dividida em três níveis, cujo critério de avalição é a complexidade, automatização do sistema, e o grau de interatividade com o usuário. São eles:

• Sistemas Autônomos -  Tais que podem ligar e desligar subsistemas sozinhos, pré-programados (como ligar ar condicionado, geladeira..., pela internet do celular). Sistemas mais comum são os em que os sistemas não estão interligados.
• Integração de sistemas – Como o nome já diz, nada mais são do que vários sistemas interligados, diretamente a um controlador, tal controlador pode ser desde um computador pessoal a um CLP (Controlador Lógico Programável).
• Residência Inteligente – São casas projetas especificamente para as necessidades pessoais, neste caso a automação é planejada desde o projeto de construção.

Dessa forma, para que se tenha uma residência que possa ser chamada de automatizada, se deve passar primeiro por um dos 3 níveis de aperfeiçoamento. Na Fig.1 podemos ver exemplos dos objetos aos quais se propõe a interligação da chamada internet das coisas, centralizados por alguns conteúdos que podem transferir.

Figura 1: Dispositivos conectados usando um banco de dados on-line (nuvem).

Fonte: Pixabay, acesso em 2016.

Como qualquer outro sistema de suporte ao usuário, o objetivo da IOT é trazer ao cliente maior conforto e comodidade, permitindo que os objetos repassem entre si informações sobre seus dados, localização e funcionalidade. Assim essa tecnologia permite através dos algoritmos criados que se tenha um controle apurado, tanto em termos de comodidade quanto de segurança.