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Um Estudo sobre Fordismo/Taylorismo/Toyotismo

Por:   •  14/6/2018  •  Resenha  •  2.072 Palavras (9 Páginas)  •  373 Visualizações

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Um estudo sobre Fordismo/Taylorismo/Toyotismo

Modelos Produtivos

Na primeira Revolução Industrial, na Inglaterra, século 18, os homens percebem que a força produzida pela queima do carvão, ou seja, pelo vapor, faziam as máquinas funcionarem.

Na segunda Revolução Industrial, tem o segundo combustível, que é o petróleo, aparecem formas de produzir de uma maneira mais adequada, mais intensa, tentando deixar as coisas mais baratas, mais rápidas. É nesse contexto que surgem essas estruturas produtivas, muito aplicadas no setor automotivo.

Divisão do trabalho → Marx e Durkheim vivem num contexto pós revolução industrial e tiveram concepções completamente antagônicas, no que diz respeito as consequências da divisão do trabalho. O indivíduo para de participar de todas as etapas do processo produtivo. Marx vai chamar de divisão social do trabalho: pois ele acredita que a divisão dentro do trabalho, a hierarquização, a divisão dos setores, cria também uma diferenciação salarial e, desta forma, os indivíduos se comportarão de maneira diferente na sociedade. Vão viver em bairros diferentes, vão se deslocar de maneira diferente. Cria-se então a desigualdade. Terão uma vida socialmente diferente. Para MARX a divisão do trabalho gera a desigualdade social.

Durkheim tem uma visão completamente diferente: o homem, a partir da evolução intelectual, vai criar máquinas, ferramentas, etc. Que torne o trabalho mais leve. Então para Durkheim a industrialização é uma consequência natural do próprio desenvolvimento intelectual do ser humano. Ele não vê, nessa diferenciação do trabalho, um mal, como Marx viu. Ele vai dizer que a diferenciação de funções na sociedade industrial cria uma interdependência funcional e mantém vivos os laços de solidariedade. Não aqueles laços mecânicos. Laços mais complexos, criados pela diferenciação de função, criado pela necessidade de se manter no mercado de trabalho.

Na primeira revolução industrial havia como destaque → a invenção e o incremento de maquinário no processo produtivo. (lá no século 18)

Taylorismo e Fordismo surgem no início do século 20 nos Estados Unidos. Momento de expansão industrial nos EUA. Serão depois conhecidos como segunda revolução industrial. Se caracterizam por uso de conhecimento científico para otimizar o processo produtivo.

Taylorismo     

Era um operário, virou engenheiro.  Ele percebeu como o processo produtivo era pobre. Desorganizado, desestruturado, assistemático, trabalhadores despreparados (na visão de Taylor).  → lembre que as jornadas de trabalho nesse contexto era de 16/18 horas por dia. Não havia naquela época um pensamento sobre o processo produtivo. O processo era executado, apenas. Como Taylor, conheceu a fábrica em diversos aspectos, ele pode identificar muitos pontos negativos. Ele chegou a conclusão que era possível sistematizar o processo produtivo. Mas com um olhar científico. De uma maneira metódica, sistemática, organizada, estruturada. O objetivo era aumentar a produtividade, para buscar eficiência produtiva. Produzir mais, em menos tempo e a menor custo → consequência disso → aumento da lucratividade.

 Considerado o pai da ergonomia, ela propunha a técnica de uma fazer uma sinergia entre máquina e homem que ninguém era capaz de fazer, ou seja, o ser humano vai trabalhar da melhor maneira com a máquina, tentando extrair o melhor da máquina e máquina, por sua vez, vai ser adequada a maneira com que o homem está trabalhando.  

Organização Racional do Trabalho

Aplicar conhecimento racional, metódico e sistemático no processo produtivo. Cronometragem do tempo. Estudo sobre a fadiga do trabalhador → exaustão → começou-se a pensar da jornada do trabalho (não foi alterada, que fez isso foi ford). Como a fadiga deprecia a produtividade do trabalho. Havia prêmios para quem era mais rápido.

Teoria do Homo Economicus

Todo o homem é motivado por uma questão econômico. → bonificação econômica. Se bater meta.

Dar uma melhorada nas condições do trabalho.

Supervisão do trabalho → retirar do trabalhador a liberdade sobre o processo produtivo, não deixar ele a vontade. Garantir o máximo de eficiência. Garante o máximo de lucratividade.

     Pontos principais estabelecidos por Taylor

  • Racionalização da produção:

Eu venho de uma estrutura manufatureira, onde as coisas são feitas a mão ainda, com pequenas ferramentas, não muito tecnológicas, mas ainda sim ferramentas. Esse ambiente de trabalho era razoavelmente desorganizado. Taylor entra nesse contexto, querendo organizar, ou seja racionalizar esse ambiente. Ele pega um cara que sabia muito bem como fazer uma agulha e diz: você fará apenas a agulha. Ou o cara que sabia muito bem como fazer a manivela e diz: você fará apenas a manivela.  Restringe os movimentos do trabalhador para os que sejam mais rápidos possíveis. Ele faz com que o trabalhador faça sua função de maneira muito otimizada. No menor tempo possível da melhor maneira. Ele começa a especializar a produção.

  • Métodos científicos
  • Divisão de Tarefas

A dividir o trabalho. "Cada um vai fazer aquilo que sabe fazer de melhor".

  • Treinamento
  • Supervisão do trabalho
  • Hierarquização das relações

Taylor institui também, o que chamamos de hierarquia da produção. Agora você terá um chefe, um gerente, que terá um relógio e irá controlar o tempo que você gasta fazendo a peça.

  • Cronometragem das tarefas

Existirá a cronometragem da produção. (característica do taylorismo). Havia competição no trabalho, os que produziam mais rápido ganhavam bonificações.

  • Jornada de trabalho controlada
  • Maior produção em menos tempo

Resumidamente Taylor propôs:

  • Racionalização da produção
  • Otimização: cada um faz aquilo que sabe fazer de melhor
  • Cronometragem da produção
  • A presença do chefe.

Fordismo

  • Transição da manufatura para a Linha de Montagem
  • Primeiro empresário a produzir em série
  • Utilização de esteiras regulando o ritmo da prod.
  • Posição fixa do funcionário
  • Produção em massa + consumo em massa
  • Elevação dos salários.
  • Redução dos custos de produção.

Fordismo e Taylorismo seguem a mesma premissa → aumentar a produtividade por meio do aumento da eficiência.

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