VERIFICAÇÂO DO TEOR DE ALCOOL NA GASOLINA.
Por: pvsferreira • 5/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.460 Palavras (6 Páginas) • 370 Visualizações
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Prática 07 – Verificação do teor de álcool na gasolina |
Paulo Vitor Soares Ferreira |
25/11/2014 |
Determinar o teor de álcool na gasolina, e assim verificar se a mesma está dentro das normas técnicas e em perfeitas condições de uso. |
Sumario
Introdução
Objetivos
Matérias necessárias
Procedimento experimental
Conclusão
Bibliografia
Introdução
No Brasil dos anos 70 e 80 a gasolina não possuía álcool, sua octanagem era controlada com adições de aditivos a base de chumbo, porem a evolução das preocupações de saúde ocupacional e meio ambiente, o chumbo foi gradativamente retirado da mercadoria e produtos, incluindo a gasolina. Somado ao problema das flutuações exorbitante do dólar estadunidense e do barril petróleo, a comercialização da gasolina com aditivos especiais e de alto custo tornou-se inviável. Diante de tantos problemas, o governo brasileiro, em uma iniciativa isolada do resto do mundo, pôs em funcionamento um projeto para desenvolver um combustível que não dependesse do petróleo, que pudesse ser nacional e de fontes renováveis. Nasceu assim o programa Proálcool, onde as usinas de açúcar recebiam incentivos financeiros para produzir álcool e não somente açúcar. Durante mais de 10 anos o motor a álcool apresentou muitos problemas de funcionamentos, porem este combustível era eficiente na substituição dos aditivos de chumbo que controlavam a octanagem da gasolina. Além disso, o álcool possui um custo tão baixo, que quando misturado à gasolina, o preço da gasolina também reduzia. Isso manteve o programa vivo ate a década de 90, onde as tecnologias de fabricação tanto de álcool, quanto de motores a álcool evoluíram o suficiente para quase eliminar por completos todos os problemas de funcionamento no uso deste combustível. Ainda hoje e vantajoso misturar álcool na gasolina para redução de preço, por lei esta mistura e permitida na faixa de 18% a 25%. Se a gasolina possuir teores de álcool acima de 25%, a mesma pode ser considerada adulterado por adição excessiva de álcool.
Objetivos
Saber identificar o teor de álcool adicionado à gasolina tipo C brasileira, misturando agua e gasolina na proporção 1:1 com volume total de 100 ml.
Matérias necessárias
- 500 ml de gasolina tipo C adquirida no mercado;
- Uma proveta graduada de 100 ml;
- Um funil com balão e registro;
- Um frasco com água limpa;
- Um frasco de 500 ml vazio;
- Uma bureta graduada de 50 ml.
Procedimento experimental
Laboratório:
O primeiro passo desse procedimento foi ligar o sistema de exaustão do laboratório, depois foi verificado e retirado toda a fonte de ignição que estivesse por perto. Com todos os matérias na bancada de forma organizada, deu-se inicio ao procedimento. Com o auxilio da bureta, foi colocado 50 ml de gasolina dentro do balão do funil com o registro fechado, em seguida utilizando a bureta foi colocado 50 ml de água limpa no balão do funil com gasolina. Foi misturado suavemente à gasolina e a água, depois disso com o registro do balão do funil voltado para cima e direcionado a janela, abriu-se a válvula para o gás gerado escapar.
Posicionado o funil sobre a proveta, abriu se o registro e foi observada a separação da gasolina com a água. Notou-se que o volume de água aumentou, pois o álcool obtido na gasolina passa para a água. O volume de água final foi de 62 ml. Através de cálculos realizados foi identificado que a amostra testada contem um teor de álcool de 24 %, ou seja, esta no padrão.
Pesquisa:
O álcool contido na gasolina dissolve-se na água porque suas moléculas são polares como as da água. Substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares. À adição de álcool à gasolina gera um tipo de classificação da gasolina em A e C:
A gasolina A, é a produzida nas refinarias ou petroquímicas e não possui etanol. Sua densidade, em geral, varia de 700 a 770 G/L, e a gasolina C é a comercializada nos postos e recebeu adição de etanol pelas distribuidoras. Sua densidade, em geral, varia de 718 a 775 G/L.
De acordo com os componentes e com a qualidade, a classificação da gasolina brasileira, segundo a ANP, é feita da seguinte forma:
Gasolina Comum: Possui coloração amarelada, índice de octanagem igual a 87, não possui nenhum aditivo e seu teor de enxofre máximo é de 50 ppm (gasolina S-50). A cor da gasolina original varia de incolor à amarelada a depender da composição química e dos diversos processos de refino. Somente a gasolina podium é incolor.
Gasolina Aditivada: E igual à gasolina comum (mesmo índice de octanagem e mesmo teor de enxofre), porém, conforme o próprio nome indica, a gasolina aditivada possui aditivos detergentes e dispersantes que promovem a limpeza do sistema de combustível e dos bicos injetores. Para diferenciá-la da gasolina comum, ela recebe a adição de um corante da cor desejada. A Petrobras adiciona o corante verde.
Gasolina Premium: Possui os mesmos aditivos detergentes e dispersantes da gasolina aditivada, mas seu índice de octanagem é maior, sendo igual a 91. Além disso, seu teor de enxofre é menor, sendo menos poluente.
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