Ética Profissional - Engenharia
Por: Giovanna Bruna • 28/5/2019 • Trabalho acadêmico • 1.547 Palavras (7 Páginas) • 297 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
I – Ante ao ser humano e a seus valores: 4
II – Ante à profissão: 4
III – Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores: 5
IV – Nas relações com os demais profissionais: 6
V – Ante ao meio: 6
CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
Considerando as mudanças ocorridas nas esferas histórica, econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira, que resultaram no reordenamento da economia, do Estado e da Sociedade, mudanças essas que têm corroborado para colocar a Ética como um dos temas centrais da vida brasileira nas últimas décadas, um Código de Ética Profissional deve ser resultante de um acordo profissional e coletivo em torno das condições de convivência e relacionamento que se desenvolvem entre as categorias integrantes de um dado sistema profissional com o objetivo de garantir uma conduta profissional cidadã.
A resolução N° 1002 de 26 de novembro de 2002 adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia o qual enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honesta prática das referidas profissões e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais.
Do Artigo 9º, acerca dos deveres do profissional no exercício da profissão:
I – Ante ao ser humano e a seus valores:
Este dever se refere ao engenheiro oferecer seu saber em prol do bem da humanidade divulgando os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos inerentes à sua profissão, de modo que ele deve harmonizar os seus interesses pessoais aos coletivos a fim de contribuir para a preservação da segurança pública.
Os princípios do conhecimento, da perícia e do serviço estão intrinsecamente ligados ao primeiro dever visto que o engenheiro deve ter conhecimento acerca do seu ofício tanto na teoria quanto na prática e deve buscar aperfeiçoamento constante de modo que se torne cada vez mais perito na sua área de atuação oferecendo à sociedade, ao qual está inserido, a segurança e a infraestrutura necessárias para o seu desenvolvimento contínuo e de qualidade sendo, portanto, um fator crucial para a transformação da realidade à sua volta.
Como exemplo, é possível citar a atuação do engenheiro no serviço de saneamento de uma região ao qual garante maior qualidade de vida e saúde para a população. Serviço tal que se faz possível por meio do conhecimento acumulado de diversos profissionais que se utilizam também da tecnologia com a finalidade de proporcionar o bem-estar da sociedade.
II – Ante à profissão:
O engenheiro deve identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão, empenhando-se em conservar e desenvolver a cultura da mesma e buscando garantir a preservação do bom conceito e a admiração social da profissão. Deve desempenhar sua profissão nos limites que tangem suas atribuições e sua capacidade pessoal de execução como também, ao lado dos organismos profissionais, deve se esforçar a fim de proporcionar a consolidação da cidadania e da solidariedade profissional e refrear as transgressões éticas.
O princípio da identidade está ligado a este dever pela razão de que, se o engenheiro se identifica e tem vocação para a área na qual atua, ele terá prazer pelo que faz e o fará com dedicação e prezando pela sua qualidade – as quais constituem-se como dois outros princípios – do contrário, o resultado do seu serviço dificilmente ultrapassaria o limite do necessário e, além disso, colaboraria com a estagnação do profissional visto que ele tão tem interesse nem prazer de se superar e de buscar oferecer cada vez mais o melhor, evidenciando, assim, outros princípios como a perícia (pela estagnação, em contradição com a busca pela atualização, domínio e discernimento dos seus limites de atuação), a autocrítica (autoavaliação de seu trabalho com o intuito de buscar superar a si mesmo), a competência (a fim de oferecer o melhor do mercado ao passo que é importante competir consigo mesmo e desenvolver-se ao longo de sua experiência) e da sociabilidade, visto que o engenheiro faz parte de dois grupos sociais: a sociedade como um todo e sua classe profissional, ele deve ter plena ciência de que seu conhecimento é patrimônio da sociedade e que deve ser compartilhado entre os membros de sua classe já que todo este conhecimento é produto do acúmulo de informações de diversos profissionais que o antecederam, ou seja, ele é apenas mais um indivíduo que deve contribuir com o desenvolvimento do conhecimento já existente.
Como um agente de desenvolvimento, o engenheiro deve ter a consciência de que é representante de sua profissão e que está inserido num contexto histórico e cultural, portanto, com deveres para com a sua própria classe visto que ostenta tal título profissional e para com a sociedade e a forma como se apresenta a ela. Vale comentar sobre sua relevância na difusão do conhecimento e desmistificação que envolvem a sua profissão a fim de trazer esclarecimento sobre a mesma e evidenciar a sua importância frente ao bem-estar social por meio do compromisso e completo domínio de sua faculdade.
III – Nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
Deve-se o tratamento justo a terceiros, frente ao princípio da equidade; manter o sigilo profissional quando do interesse de seu cliente ou empregador, exceto quando há obrigação legal da divulgação ou da informação. O engenheiro deve fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e propaganda pessoal como também atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e periciais; deve considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços, ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e adequadas às demandas em suas propostas; deve alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e às consequências presumíveis de sua inobservância e adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do cliente e às normas vigentes aplicáveis.
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