O PROFESSOR DO SÉCULO XXI
Por: alexagrin • 16/5/2017 • Resenha • 817 Palavras (4 Páginas) • 390 Visualizações
3 O PROFESSOR DO SÉCULO XXI
3.1 Processo de formação para o professor do Século XXI: novos desafios e novos paradigmas educacionais
O século XXI sinaliza que se está vivendo uma realidade difícil, incomum, marcadas por grandes conquistas e desafios contextualizados por uma evolução científica e tecnológica sem precedentes. Todo esse conjunto de circunstancia indica um mundo emaranhado, numa trama global, que deixa a sociedade suscetível ao imprevisto, ao inesperado, o que afeta a vida sob todos os ângulos, gerando desarmonia interna.
Moraes (2004, p. 275) assinala que estamos vivendo numa época de muita insegurança, seja por motivos étnicos, culturais, religiosos, econômicos ou políticos e, principalmente, pelo aumento da criminalidade e pela presença de um poder paralelo ao estado democrático, capaz de não apenas de fechar ruas e comércios de grandes metrópoles, mas também de fechar igrejas e escolas.
O professor do século XXI deve ser formado no sentido de realizar a mediação pedagógica, valendo-se eficientemente dos ambientes virtuais, potencializando o espiral da aprendizagem utilizando novos recursos tecnológicos que decerto surgirão.
O fato é que não se pode retroceder no tempo, por mais que se queira, ele nunca retrocede, portanto, o ser humano tem que olhar para frente, enfrentar os desafios, tomar as rédeas do futuro nas mãos, com competência, sabedoria, sensibilidade, responsabilidade e, sobretudo com inteligência.
No entanto, urge a necessidade de novos paradigmas educacionais repensando a escola, disponibilizando o acesso às informações e melhorando a fluência tecnológica de professores e alunos capacitá-los para que possam usufruir com segurança dos avanços científicos e tecnológicos e aprendam a construir conhecimentos a partir do uso dessas tecnologias (MORAES, 2004).
Esses aspectos remetem a um repensar educação em sua totalidade, recolocam a agenda educacional como prioridade nacional e a nível de mundo. Já a formação do professor, como a emergência nacional deste próximo século.
O professor não foi preparado para desenvolver um pensamento de mais longo alcance e nem para atuar no mundo com tantos matizes. Portanto, necessita se de um mudo incondicional de um novo paradigma que seja capaz de auxiliar a combater com mais empenho o modelo causal tradicional, que rejeite as separatividade e a fragmentação do pensamento humano e da realidade, que enfatiza o estado de interpelação e de interdependência é essencial entre o mundo físico, biológico e sócio-cultural.
Moraes (2004, p 289) diz que para enfrentar os novos desafios e buscar perspectivas, o paradigma educacional deve emergir, sobre as bases das dimensões construtivistas, interacionista e sócio-cultural afetiva e procedente.
Nos processos de formação para o professor, existe uma quantidade imensurável de conhecimentos considerados necessários ao exercício da profissão. Existe também a consciência de que a atenção é importante e necessária para o entendimento da situação pedagógica, construída a partir da própria história dos processos de formação – escolarização dos professores que consideram em suas análises as escolhas, os princípios, as experiências e conhecimentos que envolvem a vida profissional, contribuindo para a percepção que o educador tem de suas próprias práticas.
A formação não se constrói por acumulação de cursos, de conhecimento ou técnicas, mas sim através de um trabalho de reflexidade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal.
Existe a necessidade de investir na prática pedagógica como lugar de produção do saber e de conceder uma atuação especial às vidas dos professores. Não se trata de mobilizar experiência apenas numa dimensão pedagógica, mas também num quadro conceitual de produção de saberes (DEMO, 1999).
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