Fundamentos de Estatística

Universidade anhembi morumbi

Fundamentos de Estatística

Administração

São Paulo

2012

Sumário

1. Identificação da Obra

2. Identificação dos Autores

3. Apresentação da Obra

4. Descrição da Estrutura

5. Descrição do Conteúdo

6. Análise Crítica

7. Recomendação da Obra

8. Relacionamento com o Curso e a Disciplina

9. Vínculos com a Realidade Sociocultural Brasileira

10. Importância da Obra na Vida Pessoa e Profissional

Identificação da Obra

O livro é “Freakonomics – O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta” de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner. Tradução de Regina Lyra, revisão técnica de Ronaldo Fiani, 5ª tiragem. Editora Elsever, Rio de Janeiro, 2005.

Identificação dos Autores

Steven D. Levitt leciona economia na Universidade de Chicago e recebeu recentemente, em 2003, a Medalha John Bates Clark, concedida a cada dois anos ao melhor economista americano de menos de quarenta anos.

Stephen J. Dubner mora em Nova York e escreve para o The New York Times e The New Yorker. é também o autor dos best-sellers Turbulent Souls e Confessions of a Hero-Worshiper.

Apresentação da Obra

A obra traz de forma surpreendente a tona o real sentido de contraposição a sabedoria convencional. Os autores mostram como a maioria das pessoas tem certa forma padronizada de pensar, agir, lidar com situações, etc. São elaboradas na obra uma serie de perguntas e respostas, mas não qualquer tipo de pergunta e mais incríveis ainda são as respostas.

O livro fala de economia, mas sem índices de inflação ou taxa de juros, abordando cenários, desde a arte de ser pai, do impacto da legalização do aborto à discriminação racial. Explora levemente a fatores da vida moderna e revela o que acontece por trás de tudo, fazendo análises convencionais, obtendo como meta explorar o lado oculto das coisas que nos afetam e como achar o melhor caminho para resolvê-las.

Descrição da Estrutura

O primeiro capítulo do livro, “O que os professores e os lutadores de sumo tem em comum?”, tem como principal tema a trapaça. Tanto os professores quanto os lutadores arrumam maneiras para enganar o sistema e com isso coseguir benefícios para si.

No caso dos professores, eles aproveitam uma obrigação imposta pelo governo (provões) para benefícios próprios. Os provões eram realizados para a analisar o desempenho dos alunos nas escolas, e dependendo de como iam, os professores ganhavam promoções e benefícios ou corriam o risco de serem até demitidos. Sendo assim, alguns professores fraudavam os resultados dos provões para que seus alunos fossem bem, e eles, por sua vez, ganhassem os incentivos.

Já no caso dos lutadores, a trapaça não era muito diferente. O governo sustentava aqueles que obtinham uma boa posição no ranking, sendo assim, aqueles lutadores com uma posição boa mantida há mais tempo e já tinham certa regalia, quando iam enfrentar alguém em pior colocação no ranking, entregavam suas lutas para que esses pudessem entrar no ranking dos melhores e ter algumas dessas mordomias também.

Sendo assim, o primeiro capítulo trata da trapaça, mostrando que quando o ser humano não está sendo observado, acaba fazendo qualquer coisa para obter benefício próprio.

O segundo capítulo, “Em que a Ku Klux Klan se parece com um grupo de corretores de imóveis”, mostra uma semelhança entre esses dois grupos que parecem tão diferentes.

No caso dos corretores, o capítulo demonstra que eles possuem todas as informações em relação a seu mercado, sendo assim, acabam passando somente aquelas que lhe interessam, fazendo com que seu cliente esteja em suas mãos e acabe comprando o que eles desejam vender.

Já em relação à Ku Klux Klan, que pareceu como uma seita que discriminava os negros e judeus. Um jornalista, completamente contra as ideias da seita, com o pagamento de uma taxa exigida para entrar na seita, começou a combatê-la de dentro. Ele juntou informações em relação às pessoas que lá estavam e descobriu que a maioria das pessoas pagava a taxa para ter um lugar para morar e, com seu pouco grau de instrução, eram enganadas facilmente. Foi aí então que o jornalista começou a utilizar essas informações para fazer zombaria da seita e, assim, causar sua diminuição de poder para depois conseguir afundá-la.

Sendo assim, o capítulo mostra que a falta de informação ou a informação passada de maneira errada, causa um mau entendimento ou até mesmo uma manipulação.

O terceiro capítulo aborda a importância de se fazer as perguntas certas, afinal, é uma das grandes sacadas dessa obra. Há muito, vem se fazendo perguntas e, acredite, há muito que se perguntar, até mesmo pelos temas mais convencionais. A primeira coisa a se analisar ao fazer uma questão é: “será que minha pergunta é boa?”, há perguntas que não se devem fazer, pois as mesmas tem a resposta obvia e, às vezes, nada a acrescentar. Agora, se for feita a pergunta certa, sobre o que realmente importa, aí sim podemos nos dar bem, tanto no ganho do conhecimento quanto o próprio reconhecimento externo. “Virar do avesso a sabedoria convencional”, como é citado no livro, pode ser o grande segredo ou, no mínimo, um grande diferencial. A grande maioria das pessoas se agarra no que é mais cômodo como se fosse um bote, por natureza. Mesmo que esta posição não seja verdadeira, não que o convencional seja falso, mas às vezes temos que explorar para entender de fato que as possibilidades não são tão limitadas quanto a nossa natureza nos faz acreditar.

Um grande exemplo de como instaurar a “sabedoria convencional” nas pessoas é através de propagandas. No livro, é colocado um exemplo de uma propaganda do listerine, que antes de chegar à fórmula de antisséptico bucal, no século XIX, foi lançado como antisséptico cirúrgico e depois destilado como produto para limpar chão