Lei do menor esfoço
Por: letal • 17/3/2016 • Resenha • 832 Palavras (4 Páginas) • 197 Visualizações
O chamado melhor esforço é um serviço não confiável oferecido pelo protocolo de internet o qual não oferece o mínimo de garantia na entrega dos pacotes ao destino, além da possibilidade destes pacotes chegarem fora de ordem, duplicados ou até mesmo ser perdido durante o envio. Esse tipo de serviço é chamado de serviço de conexão não confiável visto que o emissor não recebe a confirmação do envio, ficando desta forma sem saber se os pacotes chegaram de forma íntegra ao destinatário. Neste processo não existe apresentação entre os sistemas finais. Os pacotes simplesmente são enviados de um lado ao outro sempre que um deles desejar enviar, como não existe a apresentação os pacotes podem ser remetidos mais rapidamente, mas também não há confirmação de entrega.
Para algumas aplicações os retardos introduzidos pelas confirmações são inaceitáveis. Uma dessas aplicações é o tráfego de voz digital. Os usuários de telefone preferem ouvir um pouco de ruído na linha ou uma palavra truncada de vez em quando a experimentar um retardo para aguardar confirmações. Do mesmo modo acontece durante a transmissão de uma conferência de vídeo quando alguns pixels errados surgem na tela. No entanto, é extremamente desagradável ter que interromper o fluxo de transmissão para corrigir erros. Temos que destacar a arquitetura de serviços integrados que é definida pela Força Tarefa de Engenharia na Internet, conhecido pela sigla IETF (Internet Engineering Task Force) como uma alternativa para a transição da internet para uma infraestrutura robusta de comunicação de serviço integrado que pode suportar o transporte de áudio, vídeo, tempo real e o tráfego clássico de dados de melhor esforço. Nestes tipos de serviços, são distribuídos recursos conforme a solicitação de qualidade de serviços (QoS – Quality of Service) de uma aplicação, ficando a rede sujeita a uma política de administração de largura de banda. O protocolo RSVP (Resource Reservation Protocol) provê os mecanismos para fazer isto como uma parte da arquitetura de Serviços Integrados (IntServ).
Dando continuidade, vamos discorrer um breve destaque para a camada de transporte que permite a comunicação lógica entre processos (multiplexação/demultiplexação de camadas de transporte), ao passo que a camada de rede possibilita a comunicação lógica entre hospedeiros. Em segundo: os serviços oferecidos por um protocolo de transporte pode são, geralmente, limitados pelos serviços oferecidos pelos protocolos de rede; Um protocolo de transporte, porém, pode oferecer certos serviços mesmo que os protocolos de rede não tenham um serviço equivalente que são dois os protocolos da internet, o TCP – Transmission Control Protocol – (orientado para a conexão e confiável) e o UDP – User Datagram Protocol – (não orientado para a conexão e não confiável); que o criador de uma aplicação de rede deve escolher entre um desses dois protocolos ao criar os sockets (portas em que dados passam da rede para o processo e vice-versa); que a camada de rede da Internet, cujo protocolo (cada hospedeiro possui um endereço) é denominado IP, Internet Protocol, provê um serviço de entrega de melhor esforço, sem garantia de entrega de segmentos, em ordem e com integridade, sendo um serviço não confiável; que os protocolos TCP e UDP fornecem verificação de integridade (campos que identificam erros nos cabeçalhos); e que o TCP garante uma transferência de dados confiável – com controle de fluxo, números de sequência, reconhecimentos e temporizadores – e controle de congestionamento (serviço dirigido à Internet como um todo e não meramente à aplicação solicitante), evitando, por meio de regulagem da taxa de envio do remetente, que qualquer outra conexão TCP abarrote os enlaces e comutadores entre hospedeiros comunicantes com uma quantidade excessiva de tráfego (o UDP não é regulado).
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