VOLKSWAGEN DOS EUA: GERENCIANDO PRIORIDADES
Por: Elison Goulart Duarte • 20/1/2020 • Resenha • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 567 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE
Resenha Crítica de Caso
ÉLISON GOULART DUARTE
Trabalho da disciplina Gestão Estratégica de TI
Tutor: Prof. MARCELO VASQUES DE OLIVEIRA
Criciúma
2019
VOLKSWAGEN DOS EUA: GERENCIANDO PRIORIDADES DE TI
Referência:
Austin, Robert D. Volkswagen dos EUA: Gerenciando Propriedades de TI. Havard Business Scholl, junho de 2007. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS764/Biblioteca_45096/Biblioteca_45096.pdf. Acesso em 20 de julho de 2019.
O presente caso aconteceu na empresa Volkswagen, tem como foco a gestão de projetos de TI e traz à tona as dificuldades da área de gestão de projetos e a importância da mesma, trazendo uma outra problemática, já esquecida, a seleção e a análise de projetos que são apresentados por várias áreas da empresa. O caso também mostra que a área de gestão de projetos em si não tem apenas uma função, e sim muitas outras. No decorrer do mesmo, observa-se a importância de um projeto feito através de normas, procedimentos e com cada etapa sendo bem elaborada, não importando se a etapa é do pré-projeto ou da execução do mesmo.
O estudo de caso começa apresentando a situação em que vários líderes do ELE (Equipe de Liderança Executiva), entram em contato com o Dr. Matulovic, que no momento era CIO (Chief Internation Officer) da Volkswagen dos EUA, sobre projetos que foram apresentados e não foram aprovados para execução, todos pedindo para Matulovic abrir algum tipo de exceção para os projetos da sua área. Neste momento, a VWoA (Volkswagen of America) estava mudando a forma como selecionava seus projetos. Antes, os mesmos eram aprovados por reuniões, debates com os patrocinadores executivos, agora o processo se tornou racional e organizado, o que proporcionou um alinhamento dos mesmos com o objetivo da empresa. Forçava as áreas a direcionar seus projetos para caminhar junto dos objetivos da empresa.
Começamos a análise da empresa Volkswagen pelos primórdios da mesma em 1930, quando foram inseridos nos mercados seus primeiros automóveis, com a intenção de atingir a massa, que é o que o nome da empresa significa literalmente. Tinham o objetivo de produzir um carro que atendesse a toda população, coubesse a família, tivesse uma velocidade boa, fosse barato e com um consumo baixo. O que era totalmente exemplificado com seu modelo Fusca, que no caso, teve vendas astronômicas durante vinte anos, colocando a empresa em uma situação confortável.
Em 2002, a ELE da VWoA, junto com a organização global de TI, decidiu que era necessário criar uma unidade de negócios para os assuntos de TI, dessa forma, Matulovic é transferido da matriz da Alemanha para os EUA, para liderar esta nova organização. Ele não tinha formação em Ti, porém, foi líder no desenvolvimento de processos, acreditava que a VW não tinha problemas com tecnologias, mas sim com governança e o desenvolvimento de processos. Logo que entrou, criou o PTON (Processos, Tecnologia e Organização de Negócios), para “apagar o fogo” de projetos desafiadores. Criou também o EGP (Escritório de Gestão de Programas), para gerenciar todos os projetos sendo necessário um gerente para cada projeto, onde, o mesmo deveria ser qualificado e seguir padrões de gestão de projetos. O EGP queria que houvesse mais planejamento antes da fase de execução do projeto, além de relatórios periódicos. Com isso, a regra seria que os projetos fossem executados dentro do cronograma e orçamento. Colocando a situação dos projetos em ordem, agora Matulovic tinha a preocupação se os projetos desenvolvidos eram os projetos corretos.
Com a intenção de escolher os projetos corretos aos objetivos da empresa dando continuidade no PRC, os integrantes do PTON, com os consultores da gedasUSA, criam uma arquitetura do negócio, que facilitou a visão da empresa como um todo e as conexões de cada recurso chave, desta forma, havia meios de relacionar cada atividade com a estratégia da empresa. Várias entidades e áreas participaram do gerenciamento das prioridades do VWoA, a ELE era principal responsável pelo programa PRC e com a arquitetura do negócio, era possível avaliar cada projeto e então ter uma lista de quais seriam indicados para financiamento.
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