A Automação de Marketing

Dados em massa

O perigo da Internet das Coisas (IoT)

Automação de marketing

Até que ponto podemos confiar nossos dados à aplicativos e dispositivos que podem facilitar nossa vida cotidiana? O que pode ser feito na segurança de nossos dados?

INTRODUÇÃO

Com o surgimento da internet e, principalmente das ferramentas de mídias sociais, grande parte das pessoas no mundo compartilha informações nos mais diversos formatos. Essa simplicidade traz, além de vários benefícios, uma série de questões sobre a privacidade e usabilidade desses dados contidos na rede, dados esses que podem ser usados por qualquer pessoa com o acesso a eles da maneira que desejar.

Como sabemos, essa tecnologia coleta informações sobre várias das coisas que fazemos online, desde uma pesquisa feita em um mecanismo de busca até alguma postagem colocada em alguma rede social. Algum tempo depois nos deparamos com algum anúncio relacionado a alguma informação fornecida anteriormente por nós na web. Nas palavras do blogueiro Marcio Marques: “A verdade é que ninguém gostaria de ser “gentilmente” coagido a comprar algo.”(MARQUES, 2016). Outro tópico a ser abordado é a Internet das Coisas (IoT), que é uma tecnologia revolucionária cujo propósito é conectar dispositivos eletrônicos utilizados no dia-a-dia (como aparelhos eletrodomésticos, eletroportáteis, meios de transporte etc.) à Internet com a finalidade de facilitar a nossa vida, à medida que essa tecnologia se aproxima cada vez mais da realidade, fazemos a seguinte reflexão: Até que ponto podemos confiar nossos dados à aplicativos e dispositivos que podem facilitar nossa vida cotidiana? O que pode ser feito na segurança de nossos dados?

Para nos auxiliar na análise dos problemas suscitados, nos fundamentamos em um caso abordado pelo jornal O Globo, no qual um conjunto de brinquedos fabricados pela empresa americana Spiral Toys, que permitem que os pais conversem com os filhos remotamente, cujas conversas ficam gravadas em um servidor tinham uma série falhas de segurança que permitiam qualquer um com más intenções conversar com as crianças pelos brinquedos. No caso revelado pelo especialista em segurança cibernética Troy Hunt, o servidor que guardava essas conversas era pouco protegido, e as senhas encriptadas eram facilmente decifráveis. Segundo o site Motherboard, as credenciais de 800 mil clientes e dois milhões de mensagens gravadas ficaram expostas. Nessa mesma matéria é tratado a respeito de uma boneca chamada Cayla, uma boneca fabricada pela Genesis Toy permitia que estranhos conversassem diretamente com crianças, incluindo mensagens publicitárias.

Com base nessa contribuição, percebemos que há, de fato, deficiências na integração dessas tecnologias no cotidiano, no entanto, é possível aprimorar esse conjunto de tecnologias aplicando as seguintes diretrizes:

Criptografia de dados de maneira individual: permitir ao usuário inserir seu próprio método de proteger seus dados, utilizando de senhas, padrões e afins para a segurança dos dados do mesmo.

Divulgação de informação de maneira transparente: caber ao fornecedor do serviço prestado as explicações devidas com relação a divulgação de informações