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Banco de Dados

Segundo Oliveira (2012) Banco de dados são séries de informações organizadas e associadas, formados por colunas e linhas. As colunas são denominadas de campos, ou seja, é tudo aquilo que será pedido ao usuário, como: nome, endereço, telefone, entre outros As linhas são apelidadas de registros, informações dadas pelos usuários, por exemplo: Rafael, Rua 45, 14 998568741.

Anteriormente as empresas armazenavam dados em fichas de papel que eram organizadas em pastas. Extrair informações e manter esses arquivos organizados era uma tarefa muito cansativa, além disso os acessos às informações dependiam da localização dos arquivos. Enfim esses arquivos físicos evoluíram para arquivos digitais.

 Primordialmente,  cada entidade (clientes, funcionários, produtos, entre outros) era um arquivo de dados que eram acompanhados de um "software simples" para manusear os dados do arquivo, esses softwares permitiam realizar operações de cadastros, alteração, exclusão e efetuar buscas nos arquivos digitais. De fato, aperfeiçoou-se bastante, principalmente a tarefa de consulta de informações, todavia os arquivos digitais eram ainda uma versão melhorada dos arquivos físicos, como é citado por Alves (2013).

Portanto as entidades deviam se relacionar, por exemplo um produto é fornecido por um fornecedor, e com os arquivos digitais relacioná-las não era uma tarefa muito comum, os "softwares simples" para utilizar os arquivos digitais começaram a ficar "complexos" para permitir os relacionamentos entre entidades, de acordo com Alves (2013).

Na década de 60 a IBM, a fim de solucionar os problemas encontrados nos primeiros bancos de dados digitais a empresa investiu grandemente. Nesta época vários modelos de bancos de dados surgiram, incluindo os modelos hierárquico e rede, conforme Alves (2013) comenta.

Em junho de 1970, o pesquisador Edgar Frank "Ted" Codd da IBM transformou a história dos bancos de dados onde apresentou o modelo relacional no artigo titulado "A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks", onde o autor apresentou uma forma dos usuários sem domínio técnico armazenarem e extraírem amplas quantidades de informações de um banco de dados. O artigo de "Ted" foi um grande estimulo para a evolução dos bancos de dados, a partir do mesmo que os cientistas aprofundaram a ideia de elaborar o modelo de banco de dados relacional, em concordância com Alves (2013).

 Embora ter sido a referência dos bancos de dados relacionais, o artigo de Codd não foi muito utilizado no início, só no final da década de 70 que foi desenvolvido um sistema baseado nas ideias do cientista, o "Sistema R". Acompanhado desse sistema, foi criada uma linguagem de consulta estruturada (SQL - Structured Query Language) que se tornou a linguagem padrão para bancos de dados relacionais. Apesar do "System R” ter sido a evolução dos bancos de dados relacionais, ele não foi muito bem-sucedido comercialmente, mas os outros sistemas relacionais foram baseados nele, segundo Alves (2013).

No momento atual existem vários modelos de bancos de dados tais como orientado a objetos, orientado a documentos, entre outros. O mais comum é o banco de dados relacional. A escolha entre qual modelo de banco de dados utilizar consiste no tipo de dados que você planeja armazenar. Por exemplo, se você for armazenar uma grande quantidade de dados em um modelo pequeno (imagine um banco de dados para o twitter), é mais indicado utilizar um banco de dados orientado a documentos a um banco de dados relacional, como é mencionado por Alves (2013).

Na elaboração do sistema, foi empregue o banco de dados MySQL, com o propósito de armazenar e modelar dados, como conteúdos e usuários cadastrados.

UML

Segundo Guedes (2009, p.19) a UML é uma linguagem visual empregue para modelar softwares baseados no paradigma de orientação a objetos. Essa linguagem tem o propósito geral que pode ser aplicada a todos os domínios de aplicação.

De acordo com Guedes (2009, p.19-20) O objetivo principal da UML é a definição das características do sistema, como: seus requisitos, seu comportamento, sua estrutura lógica, a dinâmica de seus processos e até mesmo suas necessidades físicas em relação ao equipamento a ser utilizado no sistema.

 A Linguagem de Modelagem Unificada surgiu a partir da união de três métodos de modelagens, o método de Booch, o método OMT e método OOSE, sendo assim a união desses métodos contou com o apoio da Rational Software, que a estimulou e financiou, em concordância com Guedes (2009, p.19-20)

O empenho principiante do projeto começou com o vínculo do método de Booch ao OMT de Jacobson, que resultou no lançamento do Método Unificado no final de 1995. Logo após Rumbaugh juntou-se a Booch e Rational Software, e o método OOSE foi introduzido a nova metodologia. O trabalho de Booch, Jaconson e Rumbaugh, conhecidos como “Os Três Amigos”, se transformou no lançamento da primeira versão da UML, de acordo com Guedes (2009, p.19-20)