A Elaboração E Aplicação Como Ferramenta De Conscientização Dos Colaboradores De Uma Indústria Local De Urussanga
Por: Filipe Pedro • 27/3/2023 • Trabalho acadêmico • 2.802 Palavras (12 Páginas) • 76 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO UNINTER
ATIVIDADE EXTENCIONISTA II
Filipe Feliciano pedro
MAPA DE RISCO: elaboração e aplicação como ferramenta de conscientização dos colaboradores de uma indústria local de Urussanga
Urussanga – Santa Catarina 2022
Filipe Feliciano Pedro
RESUMO
Este relatório de atividade extensionista II, apresenta uma revisão bibliográfica, contendo um pouco da história do mapa de risco ocupacional, assim como a aplicação do mesmo em uma indústria metalúrgica da cidade de Urussanga. A principal metodologia aplicada neste trabalho foi o levantamento bibliográfico com foco no tema “Mapa de risco ocupacional” assim como entrevistas em loco, sobre o tema, e analise do setor escolhido juntamente aos membros da CIPA, visto que após todos os passos efetuados, ocorreu a etapa de fixação do mesmo e a conscientização dos colaboradores do setor sobre os riscos que estão expostos.
Palavras-chave: Mapa de risco, ácido sulfúrico, doenças ocupacionais, saúde ocupacional, gestão de risco ocupacional.
SUMARIO
- INTRODUÇÃO 3
- OBJETIVO. 3
- BIBLIOGRAFIA 4
- METODOLOGIA 7
- PLANO DE AÇÃO. 7
- CONCLUSÃO. 9
- REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
A segurança no trabalho, é vista e entendida como um conjunto de normas e medidas adotadas, com o intuito de minimizar doenças ocupacionais, proteger os colaboradores de acidentes de trabalho, garantindo assim a sua capacidade de trabalho (PEIXOTO. 2011).
Contudo, Mattos e Másculo 2011, afirmam que juntamente com os conhecimentos advindos de outras áreas da saúde ocupacional, tais como a medicina ocupacional e a ergonomia, cabe a segurança do trabalho identificar os fatores de risco existentes no ambiente de trabalho com potencial risco de causar acidentes e doenças ocupacionais, entender e avaliar seus possíveis efeitos, para que assim possa propor medidas de intervenção cabíveis para posteriormente serem inseridas no ambiente de trabalho. Entretanto, no brasil a segurança no trabalho era vista pelo empregador como desnecessária, pois a mesma trazia gastos para a indústria, visto que naquela época era comum os colaboradores esconderem suas doenças adquiridas no trabalho ou até mesmo reclamações pois o funcionário não seria bem visto aos olhos dos empregadores, porém em 1988 com a promulgação da constituição federal, as leis e normas já existentes passaram a garantir a obrigatoriedade de cumprimento das mesmas, garantindo por consequência a integridade dos trabalhadores (BARSANO, BARBOSA. 2018).
Dentro da segurança no trabalho, existem algumas ferramentas que auxiliam os funcionários e gestores a entender as necessidades de cada ambiente de trabalho tal como o mapa de risco. Segundo SEMPREBON, 2014 o mapa de risco é uma representação gráfica simples dos riscos de acidentes em vários locais de trabalho, é uma ferramenta muito importante e simples de ser elaborada dentro da indústria, visto que a mesma auxilia na orientação dos colaboradores sobre os riscos dos quais vão estar expostos em determinada área. Contudo, deve ser fixada em um lugar de fácil visualização contendo as formas, geralmente círculos coloridos indicando a presença de fatores de risco como agentes, químicos, físicos, ergonômicos e biológicos (SEMPREBOM, 2014).
Este artigo busca por meio de revisão bibliográfica e aplicação de forma pratica, a elaboração do mapa de risco em uma empresa do setor metalúrgico, com a intenção de relatar os fatores positivos e negativos da implantação do mesmo.
OBJETIVO
Elaborar e aplicar o mapa de risco em um setor crítico e especifico da empresa em questão, levando em consideração as atividades exercidas in loco.
Objetivo especifico
- Realizar o levantamento sobre a atual situação e condições de risco ocupacional do setor em questão
- Avaliar a aplicabilidade do mapa de risco e sua importância
- Aplicação do mapa de risco
MAPA DE RISCO
Para SILVA; LIMA; MARZIALE, 2012.
Risco é definido por toda e qualquer possibilidade de que algum elemento ou circunstância existente num dado processo ou ambiente de trabalho possa causar dano à saúde, seja por meio de acidentes, doenças ou do sofrimento dos trabalhadores, ou ainda por poluição ambiental (SILVA; LIMA; MARZIALE, 2012).
O mapa de risco, teve sua origem advinda da Itália, por volta das décadas de 60 e 70 impulsionada por meio de movimentos sindicais com origem na FLM (Federazione dei Metalmeccanici) na qual possuía um modelo próprio de investigação das condições de trabalho, na qual possuía como um de seus princípios a criação de grupos com a mesma experiencia operaria, ou seja, as ações de planejamento e controle da saúde ocupacional possuíam a participação dos operários experientes (MATTOS E FREITAS 1994).
No brasil, em 1986 após ter se espalhado pelo mundo, foi publicado o artigo que tratava sobre a saúde ocupacional, titulado como: A luta dos trabalhadores pela saúde, por sindicalistas em conjunto com Ivar Oddone, voltado para os técnicos que possuíam atuação sindical. Este instrumento passa a ser utilizado nos cursos de formação de CIPA (Comissão interna de prevenção de acidentes), e até mesmo pela CUT (FREITAS, 1992).
Dentro das organizações, segundo Paoleschi 2009, o mapa de risco traz benefícios para a empresa, tais como maiores facilidades para prevenir acidentes, o que evita a ausência de colaboradores, trazendo mais ganhos de qualidade e produtividade, tal como o aumento na lucratividade, e para os trabalhadores também traz benefícios como conhecimento dos riscos que está exposto, o que pode afetar em sua saúde e a conscientização relativa ao uso correto dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual).
- QUEM ELABORA O MAPA DE RISCO
De acordo com a portaria n5 de 18/08/1992 do departamento de segurança e saúde do ministério do trabalho, O mapa de risco deve ser construído dentro das indústrias pela CIPA. Possuindo como uma de suas atribuições a identificação dos riscos juntamente ao SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), que também é atribuído de quantificar e medir os riscos ocupacionais (BRASIL, 1992).
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