A INFLUÊNCIA DO SENSO COMUM NO ENSINO DE QUÍMICA
Por: ManuSF • 4/10/2022 • Trabalho acadêmico • 2.721 Palavras (11 Páginas) • 156 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
EMANUELE SPEZIA FISCHER
INFLUÊNCIA DO SENSO COMUM NO ENSINO DE QUÍMICA
JARAGUÁ DO SUL, SC
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
EMANUELE SPEZIA FISCHER
INFLUÊNCIA DO SENSO COMUM NO ENSINO DE QUÍMICA
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do
título de 2º Licenciatura em Química.
JARAGUÁ DO SUL, SC
2022
INFLUÊNCIA SENSO COMUM E O ENSINO DE QUÍMICA
Autora, Emanuele Spezia Fischer
Declaro que sou utora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi or
mim elaborado e integralmente redigido não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente,
de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicadas consultadas e corretamente eferenciadas ao
longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações impiricas por mim realizadas para
fins de produção deste trabalho
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e adinistrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, §4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar e refletir a influência que o senso comum tem no
aprendizado dos jovens durante o ensino de química. O senso comum é aquele pensamento que não foi estudo, testado ou analisado cientificamente, mas que é adquirido por meio de alguma vivência, e que na maioria das vezes é transmitido pelas pessoas com mais experiências aos com menos. Estas transmissões de
conhecimento acabam influenciando na aprendizagem do adolescente, até que este chegue a idade escolar
onde os mesmos são revistos e na sua maioria mudados. E através da revisão bibliográfica, veremos mais
da influência que o senso comum tem sobre os jovens.
Palavra chave: senso comum, química, aprendizagem
emanuele.sfischer@gmail.com
E-mail da autora
1 INTRODUÇÃO
Crescemos ouvindo nossos avôs e pais nos contando como eram suas vidas na infância e todo o conhecimento que adquiriam através dos tempos. Entre estes conhecimentos ou saberes populares entra a questão das plantas e alimentos que nos auxiliam
na cura de determinadas doenças e ferimentos, assim como contos referentes a determinados animais e situações. E para esta prática chamamos de senso comum.
O senso comum é comum não porque seja banal ou mero e exterior conhecimento.
Mas porque é conhecimento compartilhado entre os sujeitos da relação social. Nela o significado a precede, pois, é condição de seu estabelecimento e ocorrência. Sem significado
compartilhado não há interação. Além disso, não há possibilidade de que os participantes
da interação se imponham significados, já que o significado é reciprocamente experimentado pelos sujeitos (MARTINS, 1998).
Mas isto leva, com frequência, a surpresa do jovem, que vê a riqueza dos saberes
detidos pelos mais velhos. Nestes se manifesta a gratificação em a ver, Academia valorizar aquilo que eles conhecem, geralmente sem valor como conhecimento para muitos
(CHASSOT, 2010, pag 69-70). Trazer o mundo externo para dentro da escola, possibilitar
o acesso a novas formas de compreende-ló, e suas questões candentes (DELIZOICOV,
et al, 2003).
Para que se compreenda melhor a influência do senso comum no aprendizado da
criança a busca por informações referente ao tema se faz necessário. Buscar entender o
que a criança aprende referente a área da ciência antes mesmo de entrar na escola e como este aprendizado influência na sua vivência e desenvolvimento é essência para a sua
formação.
Sendo assim o trabalho tem como objetivo buscar bibliografias que apontem esta
relação entre o senso comum e o ensino da química, assim como compreender um pouco
mais sua história.
2. DESENVOLVIMENTO
A cultura é, entre muitas outras coisas, um conjunto de crenças compartilhadas por
alguns grupos sociais, de maneira que a educação e a socialização teriam entre suas metas prioritárias a assimilação dessas crenças por parte dos indivíduos (POZO E GÓMES
CRESO, 2009, pag 93).
O ato de conhecimento, ao mesmo tempo, biológico, cerebral, espiritual, lógico, linguístico, cultural, social, histórico, faz com que o conhecimento não possa ser dissociado
da vida humana e da relação social (MORIN, 2008, pag. 26). Os conceitos nascem no cotidiano (senso comum) são apropriados pelo meio científico e tornam-se científicos ao
romperem com esse cotidiano, com esse senso comum (FRANCELIN, 2004).
O senso comum é um 'conhecimento' evidente que pensa o que
existe tal como existe e cuja função é a de reconciliar a todo custo a consciência comum consigo mesma. É, pois, um pensamento necessariamente
conservador e fixista. A ciência, para se constituir, tem de romper com essas evidências e com o 'código de leitura' do real que elas constituem; tem,
nas palavras de Sedas Nunes, 'de inventar um novo 'código' —, o que significa que, recusando e contestando o mundo dos 'objetos' do senso comum
(ou da ideologia), tem
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