As Propriedades Coligativas - Ebulioscopia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA NATUREZA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

        

ANTONIO CARLOS DE SOUZA PEREIRA

EXPERIMENTO N° 6: Propriedades Coligativas - Ebulioscopia

Prof. Ludimila Klippel Aguiar

RIO BRANCO/AC

2017

INTRODUÇÃO

        Algumas propriedades físicas das soluções diferem em importantes aspectos das dos solventes puros. Por exemplo, a água pura congela-se a O ºC, mas as soluções aquosas congelam-se a temperaturas mais baixas. O etilenoglicol é adicionado à água nos radiadores de carros como um anticongelante para abaixar o ponto de congelamento da solução. Ele também aumenta o ponto de ebulição d.a solução acima daquele da água pura, tomando possível operar o motor a temperatura mais alta (BROWN, 2005).

        A redução do ponto de congelamento e o aumento do ponto de ebulição são propriedades físicas das soluções que dependem da quantidade (concentração), mas não do tipo ou identidade das partículas do soluto. Tais propriedades são chamadas propriedades coligativas. (Coligativa significa 'dependente do conjunto'; as propriedades coligativas dependem do efeito coletivo do número de partículas.) Além da diminuição no ponto de congelamento e do aumento no de ebulição, a redução na pressão de vapor e a pressão osmótica são propriedades coligativas. À medida que examinar cada uma delas, observe como a concentração do soluto afeta a propriedade em relação ao solvente puro (BROWN, 2005).

        Na qual o assunto que iremos abordar e conhecido como Ebulioscopia, sendo sua função exercida se dá pelo aumento da temperatura de ebulição de uma solução. Na qual em países da Europa, América do Norte utilizam sal Cloreto de sódio, para limpar as ruas congelas com neve para que os carros possam trafegar novamente mesmo no inverno (RUSSELL, 1994).

        Isto ocorre pelo motivo de que interação das moléculas, entre os seus íons não voláteis iram interagir com as moléculas de água, pelas forças de ligações por meio da atração, impedindo que as moléculas passem do estado líquido para estado vapor.

        Para percebermos a propriedades coligativas, e quando adicionamos uma pequena quantidade de soluto não volátil que pode ser tanto molecular ou iônico a um solvente, como de exemplo a sacarose e conhecido como soluto molecular não volátil, já o Cloreto de sódio e conhecido como composto não volátil iônico. Na qual quando estão em aglomerados, ele forma uma estrutura bem definida, na qual quando se dissocia em água e formão os íons, Na+ + Cl-, na qual não podemos ver a olho nú (FOGAÇA, 2017).

OBJETIVO

Determinar o efeito ebulioscópico da água a partir de dois diferentes compostos, cloreto de sódio e sacarose.

METODOLOGIA.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

• Tubo de ensaio de vidro pirex (2)
• Proveta de 25 ml
• Termômetro com escala acima de 100ºC
• Bico Bunsen
• Pinça de madeira

REAGENTES UTILIZADOS.

• Cloreto de sódio (NaCl)
• Açúcar
• Água

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.

Ponto de ebulição da água com sal

• Adicione no tubo 1 g de cloreto de sódio (NaCl) e dissolva o soluto. Repita o procedimento do item anterior e anote a temperatura.
• Adicione no tubo mais 1 g de cloreto de sódio (NaCl). Acerte o volume com água destilada para sempre serem mantidas a mesma quantidade de líquido no experimento ou para minimizar o erro experimental. Repita o procedimento do item anterior e anote a temperatura.

Ponto de ebulição da água com açúcar

• Adicionar o tubo 1 g de açúcar em 10 ml de água e agite para dissolver. Leve o tubo ao aquecimento, com o termômetro inserido no líquido, até a fervura. Meça a temperatura na parte superior do líquido e anote seu valor.
• Adicione a outro tubo mais 1 g de açúcar e repita o procedimento do item anterior, anote a temperatura.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

EXPERIMENTO 1: Água com sal

O experimento consiste em adicionarmos uma quantidade de 10 ml de água ao tubo de ensaio e colocarmos aproximadamente 1 g de cloreto de sódio no tubo, e observamos a temperatura de ebulição da solução em constante monitoramento para obtermos a temperatura dos primeiros sinais de fervura, na qual com a quantidade de uma grama obtivemos a temperatura de 102ºC, na qual colocamos mais 1g a solução, agitamos para homogeneizar a solução e logo em seguida colocamos para esquentar no equipamento. Na qual obtivemos a temperatura de 104ºC.