Determinação da constante elástica de uma mola
Por: Jhony Herisson • 16/6/2019 • Seminário • 1.661 Palavras (7 Páginas) • 264 Visualizações
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Determinação da constante elástica de uma mola
Arthur Sávio Berri Maciel
Gabriel Schumacher
Jhony Herisson
Marília Gonçalves
Engenharia Química – ENGETEC
Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
- Introdução
A vidraria volumétrica utilizada nos laboratórios deve ser calibrada ou aferida para aumentar a precisão dos volumes contidos ou transferidos pela mesma, afinal, não é porque uma pipeta marca 5mL que ela realmente meça 5mL, ou seja, ela pode conter 4,96mL ou 5,07mL e tudo causa erro nos volumes medidos por essa vidraria, reduzindo a precisão e a exatidão dos resultados analíticos obtidos. A vidraria é aferida de forma bastante simples. O procedimento de calibração envolve e determinação da massa de água contida na vidraria ou descarregada por ela. Observa-se a temperatura da água e, a partir da sua densidade, calcula-se o seu volume. Em geral, se utiliza a densidade da água como a medida padrão para aferição das vidrarias, pois a água pode ser facilmente descartada após o seu uso. Em todas as operações de calibração, a vidraria a ser calibrada deve estar cuidadosamente limpa e deve ficar algum tempo ao lado da balança que será empregada, juntamente com um suprimento de água destilada ou desionizada, a fim de estarem em equilíbrio térmico com o ambiente.
1.1 Objetivo Geral
Demonstrar os procedimentos de pesagem, precisão, e calibração das
vidrarias utilizadas no laboratório.
1.2 Objetivo específico
- Utilizar os equipamentos de pesagem corretamente;
- Calibrar as vidrarias
- Calcular o volume e precisão das vidrarias.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Limpeza de vidrarias
Antes de começar qualquer calibração é preciso limpar corretamente os equipamentos, pois a falta de limpeza é uma fonte de erro. É necessário também secar a superfície interna de um recipiente de vidro antes do seu uso, embora a secagem utilizando materiais absorventes seja uma potencial fonte de contaminação um solvente orgânico, como o benzeno ou a acetona, pode ser efetivo na remoção de filmes de gordura.
2.2 Calibração de vidrarias graduadas
O processo de calibração para vidrarias graduadas envolve a determinação do peso da água que o instrumento contém. As vidrarias devem estar bem limpas e em temperatura ambiente antes do início da calibragem.
2.2.1 Provetas
Para calibrar uma proveta deve-se pesá-la, em seguida, enchê-la com água destilada até a marca de aferição. Deve-se assegurar que não existem gotículas de água nas paredes internas da proveta acima do menisco. Depois, pesar a proveta cheia e anotar o valor da massa.
2.2.2 Pipetas
A calibragem de uma pipeta consiste em primeiramente pesar o frasco que irá recolher o líquido contido na pipeta. Em seguida, enche-se a pipeta até pouco acima da marca de aferição com água destilada à temperatura equilibrada. Após isso, deixa-se o líquido escorrer até acertar a marca. Transferir o conteúdo da pipeta para o frasco, é importante retirar o restante do liquido que ficou na pipeta, depois se pesa e anota-se, é necessário fazer mais que uma medição para minimizar os erros.
2.2.3 Balão volumétrico
Para calibrar um balão volumétrico deve-se, pesar o balão previamente seco e limpo. Em seguida, preencha-o até a marca do menisco com água destilada a temperatura ambiente e refazer a pesagem, repetir este processo mais de uma vez, para minimizar os erros.
2.2.4 Efeito da temperatura nas medidas de volume e calibração de vidrarias
Uma das fontes de erro é a temperatura, pois quando a temperatura do objeto é diferente daquela de seus arredores, isso gera erros significativos. As vidrarias sofrem alteração com a temperatura pois o coeficiente de expansão dos vidros é baixo. As medidas de volume devem tomar como referência alguma temperatura padrão.
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Vidrarias e equipamentos
Os equipamentos e vidrarias utilizados nesta prática foram:
• Balança analítica;
• Balão volumétrico de 50 mL;
• Pipeta volumétrica de 5 mL;
• Pisseta;
• Proveta de 50 mL;
- Conta-gotas,
- Copo de Becker.
- Reagentes
O reagente utilizado nesta prática foi:
• Água destilada.
3.3 Procedimento
Foram separadas três vidrarias volumétricas distintas com o objetivo de calcular seus volumes reais através de suas massas. As vidrarias escolhidas foram um balão volumétrico de 50 mL, uma pipeta volumétrica de 5 mL e uma proveta de 50 mL. Inicialmente, colocou-se o balão volumétrico em uma balança analítica e tarou-se sua massa. Em seguida, com o auxilio de uma pisseta e conta-gotas, completou-se o volume do mesmo até o menisco e pesou-se e o conteúdo do balão. O mesmo procedimento foi repetido quatro vezes, para posteriormente retirar uma média dos valores e ter mais precisão do valor real do volume. O mesmo procedimento foi efetuado com as duas vidrarias restantes, pipeta e proveta, cada vidraria com seus respectivos valores volumétricos. Tendo os valores da média das massas, calculou-se o desvio médio e
posteriormente o volume real das vidrarias.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Balão volumétrico de 50 mL
Inicialmente, pesou-se a massa de um balão volumétrico de 50 mL. Abaixo
seguem as massas obtidas:
Repetições | Massa (g) |
m1 | 49,77 |
m2 | 49,54 |
m3 | 49,34 |
m4 | 49,71 |
Com as massas pesadas foi feito a media dos 4 valores:
Média = m1+m2+m3+m4
4
Media = 49,64
Tendo o resultado da média das massas, utilizou-se a Equação 1 para ter conhecimento do erro relativo ocorrido durante o experimento.
Equação 1: [pic 3]
Onde:
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