Liqiudos parcialmente misciveis

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS

CAMPUS REALEZA/PR

PROFESSORA: GISELE LOURO PERES

DISCIPLINA: FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL

LÍQUIDOS PARCIALMENTE MISCÍVEIS

ALINE LOPES CARVALHO

JÉSSICA DE FÁTIMA RIBEIRO

REALEZA, 26 DE ABRIL DE 2017.

RESUMO

Este trabalho propõe, a análise de dois líquidos parcialmente miscíveis, sendo o fenol e água, através dessa mistura binária, a uma variação de temperatura e pressão constante, sendo possível verificar a formação de um precipitado leitoso, e a formação de uma única fase, através da temperatura consoluta, de tal maneira que se faz necessário a formação de um diagrama de fase para observar a curva de solubilidade do líquidos miscíveis, podendo identificar as suas fases através do gráfico.

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        OBJETIVO        5

3.        PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        5

3.1        MATERIAIS E REAGENTES        5

3.2        PROCEDIMENTO        5

4.        RESULTADOS E DISCUSSÕES        6

5.        CONCLUSÃO        8

6.        REFERÊNCIA        9

ANEXOS:        10

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1. INTRODUÇÃO

        Líquidos parcialmente miscíveis são líquidos que não se misturam em todas as proporções, quando os dois líquidos são misturados o sistema consiste em duas fases liquidas, como as duas solubilidades variam com a temperatura a composição e a proporção das duas fases mudam, assim que muda a temperatura. Sendo possível empregar um diagrama de fases onde se distingue a região que apresenta uma única fase e a região que apresenta duas fases.

        Para compreender diagramas de fase é necessário sabermos de três conceitos muito importantes para essa mistura. Sendo necessário saber identificar o número de fases, de componentes e grau de liberdade do sistema. Fase (P) é a parte do sistema de composição e propriedades físicas uniformes. Componentes (C) são aqueles constituintes independentes que estão presentes no sistema. Graus de liberdade (F) representa o número mínimo de propriedades intensivas que deve ser informado para que um dado sistema esteja em equilíbrio. O grau de liberdade (F) de um sistema contendo C componentes e P fases em equilíbrio pode ser calculado a partir da equação:

F = C – P + 2

F = C – P + 1 (quando a pressão é constante)

        

        Sendo esse um sistema binário de duas fases, a diferença é que a quantidade da segunda fase aumenta, à custa da primeira, atingindo-se um ponto que o sistema reverte-se a uma única fase. A temperatura critica superior da solução é o limite superior de temperatura em que ocorre a separação de fases, em termos moleculares essa temperatura existe, porque o maior movimento térmico das moléculas conduz a uma maior miscibilidade dos dois componentes.

1. OBJETIVO

        Construir o diagrama de fases e observar a curva de solubilidade para o sistema fenol-água analisando suas características.

1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. MATERIAIS E REAGENTES

• Termômetro de 0ºC à 100ºC
• Béquer de 500 mL
• Béquer de 50 mL
• Tubos de ensaio, com rolha perfurada para acoplar o termômetro
• Chapa de aquecimento
• Pipeta graduada de 5 mL
• Balança analítica
• Espátula
• Suporte com garra
• Barômetro
• Fenol

1. PROCEDIMENTO

        Este experimento foi realizado oito vezes com proporções diferentes entre fenol e água conforme tabela 1.

Tabela 1: Proporções de fenol e água em cada tubo, fração molar da água e fenol.

TUBO	FENOL (G)	ÁGUA (ML)	X H2O	X fenol
1	0,60	4,40	0,9721	0,02791
2	0,85	4,15	0,9628	0,03724
3	1,50	3,50	0,9213	0,07874
4	2,00	3,00	0,8807	0,11932
5	2,50	2,50	0,8374	0,16264
6	3,00	2,00	0,7795	0,22052
7	3,20	1,60	0,7201	0,27989
8	3,40	1,40	0,6779	0,32213