Miscibilidade (laboratorial)
Por: Raphael Navarro • 24/5/2015 • Relatório de pesquisa • 754 Palavras (4 Páginas) • 6.203 Visualizações
Relatório de Química
MISCIBILIDADE E SOLUBILIDADE
SÃO PAULO 2013
OBJETIVO
Verificar a miscibilidade de alguns compostos em diferentes solventes e soluções.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Miscibilidade é a propriedade de duas ou mais substâncias líquidas se misturarem entre si com maior ou menor facilidade, formando uma ou mais fases.
Se juntarmos duas substâncias em um recipiente obtemos uma mistura que pode ser homogênea ou não. Em uma solução que envolve dois componentes, um deles, o que é dissolvido e que geralmente está presente em menor quantidade, é chamado de soluto, e ao outro, que em geral se apresenta em maior quantidade, chama-se solvente. Contudo, independentemente das quantidades, se um dos componentes for líquido e outro sólido, chama-se sempre soluto ao componente sólido e solvente ao componente líquido.
A miscibilidade acontece quando os fluídos misturam-se ou dissolvem-se recipocramente. No entanto, quando os líquidos formam duas camadas distintas, são imiscíveis.
Já a solubilidade, pode ser definida como a capacidade de uma substância de se dissolver em outra. Quando duas substâncias são insolúveis, elas formam fases separadas quando misturadas.
Pode-se determinar se uma mistura irá ser miscível ou não, por meio da sua polaridade. Substâncias formadas por moléculas polares geralmente se dissolvem, se misturam, em substâncias também polares. Substâncias apolares se dissolvem, se misturam em solventes formados por moléculas também apolares.
MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS
Para a realização do experimento sobre miscibilidade foram utilizados os seguintes materiais:
- Tubos de ensaio.
- Béqueres.
- Conta-gotas.
- Pisseta.
Os seguintes reagentes foram usados para a elaboração do experimento:
- Água destilada.
- Acetona.
- Etanol.
- Gasolina.
- Clorofórmio.
- Iodo.
- Álcool 70% e Sabonete líquido para higienização das mãos e tubos de ensaio
[pic 1] |
Exemplo de pisseta com água destilada utilizada |
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
No laboratório, seguimos os seguintes passos para a realização do experimento:
- Com o auxílio de béqueres e conta-gotas, preparamos as seguintes misturas:
- 5 mL de água destilada+ 2 mL de etanol.
- 5 mL de água destilada + 2 mL clorofórmio.
- 5 mL de água destilada + 2 mL de gasolina.
- 5 mL de etanol + 2 mL de clorofórmio.
- 5 mL de etanol + 2 mL de gasolina.
- 5 mL de clorofórmio + 2 mL de gasolina.
- Cada mistura foi colocada em um tubo de ensaio.
- Nas misturas b) e d) adicionamos um grão de iodo.
- Observamos as misturas feitas e seus aspectos. Anotamos as observações.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Misturas realizadas
a) 5 mL de água destilada + 2 mL de etanol:
Houve mistura, as substâncias se dissolveram. Água substância polar e de acordo com a regra geral de solubilidade, o etanol seria uma substância polar também.
- 5 mL de água destilada + 2 mL clorofórmio (acrescentando um grão de Iodo):
Não houve mistura, as substâncias formaram um composto com duas fases distintas. Não houve solubilidade, pois a água é polar e o clorofórmio é apolar. O iodo é apolar e por causa disso tingiu a porção de clorofórmio.
- 5 mL de água destilada + 2 mL de gasolina.
As substâncias não se misturaram, formando duas fases distintas. A água é polar enquanto a gasolina é uma substância apolar, o que as tornam imiscíveis.
- 5 mL de etanol + 2 mL de clorofórmio (acrescentando um grão de Iodo):
Houve mistura. Nesse momento, ocorreu a grande surpresa. O clorofórmio que é apolar se misturou com o etanol, anteriormente considerado polar. Podemos explicar essa situação se observarmos a estrutura do etanol: ele pode se misturar tanto com substâncias polares como com apolares, ele é semipolar (ou bibolar). O iodo tingiu toda a mistura, pois também é apolar.
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