O Colegiado de Engenharia Química
Por: Flor Cris • 11/12/2019 • Relatório de pesquisa • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 176 Visualizações
[pic 1]
Universidade Estadual de Santa Cruz
Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas- DCET
Colegiado de Engenharia Química
Lei de Hess
Crislândia Carvalho do Amparo
Ester Oliveira dos Santos
Ilhéus-BA
2019
Crislândia Carvalho do Amparo
Ester Oliveira dos Santos
Lei de Hess
[pic 2]
Ilhéus – BA
2019
1. INTRODUÇÃO
A entalpia de reação (∆Hr) é a variação de entalpia definida pela diferença entre a quantidade de calor do sistema após a transformação do sistema (∆Hf) e a quantidade de calor (∆Hi). De modo que a entalpia de reação é dada por:
[pic 3]
∆Hi e ∆Hf são referenciados como entalpia dos produtos e dos reagentes. Sendo este processo conhecido como Lei de Hess que diz: A entalpia total da reação é a soma das entalpias de reação das etapas em que podem ser divididas.
Conhecendo assim a equação de cada entalpia podemos então calcular a entalpia de reação.
Como a entalpia é uma função de estado ou, seja, depende somente do estado atual do sistema independente da maneira da qual o estado foi atingido permite que a reação possa ser visualizada em várias etapas. Porém para fazer uso da Lei de Hess precisa-se de uma sequencia de reações ao serem somadas resultem na equação de interesse.
(ATKIS, Princípios da Química 5ªed )
2. OBJETIVO
Validar a Lei de Hess com base nos calores liberados nas reações de dissolução e neutralização de um ácido e uma base forte.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 - Materiais e reagentes
- Balança analítica;
- Béquer (50mL);
- Bureta (50mL);
- Calorímetro;
- Espátula;
- Piseta com água destilada;
- Pipeta Volumétrica;
- Placa Aquecedora;
- Proveta;
- Termômetro;
- Água destilada;
- Solução de hidróxido de sódio (0,50 ml/L);
- Hidróxido de sódio sólido;
- Solução de ácido clorídrico (0,25 mol/L);
- Solução de ácido clorídrico (0,50 mol/L).
3.2 – Procedimentos
3.2.1 - Determinação da constante calorimétrica do calorímetro
Com o auxílio de uma proveta colocou-se no calorímetro 50,0mL de água destilada (temperatura ambiente) e mediu-se a temperatura. Em seguida adicionou-se ao calorímetro 50,0mL de água a 70°C, previamente aquecida na placa aquecedora, tampou-se e o agitou até homogeneizar a solução resultante. Foram anotadas as temperaturas do equilíbrio térmico.
3.2.2 – Determinação do calor de dissolução do NaOH(s) em água
Adicionou-se 99,0mL de água (temperatura ambiente) no calorímetro com o auxílio de uma bureta e adicionou-se aproximadamente 1,0 g de NaOH(s) previamente pesado em vidro de relógio na balança analítica. Fechou-se e agitou levemente até dissolver todo o hidróxido de sódio. Após alguns minutos (2 ou 3) mediu-se a temperatura da água do sistema após entrar em equilíbrio.
3.2.3 – Determinação do calor de neutralização NaOH(aq) e HCl(aq)
Lavou-se o calorímetro e foram adicionados 50 mL de solução de NaOH(aq) 0,5 mol/L com o auxílio de uma pipeta volumétrica e em seguida 50 mL de HCl(aq) 0,5 mol/L com o auxilio de uma proveta. Fechou-se rapidamente e mediu-se a temperatura do sistema após entrar em equilíbrio.
3.2.4 – Calor de dissolução e neutralização NaOH(s) e HCl(aq)
Lavou-se o calorímetro e foram adicionados 99,0 mL de ácido clorídrico 0,25 mol/L, deixou-se o sistema entrar em equilíbrio mediu-se a sua temperatura. Pesou-se 1,0 g de NaOH(s) e adicionou-se a base no calorímetro. Fechou-se rapidamente, homogeneizou-se a solução e anotou-se a temperatura mais alta do sistema.
Obs.: Todos os procedimentos foram feitos em triplicata.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 - Determinação da constante calorimétrica do calorímetro
A calibração do calorímetro é necessária porque este troca calor com o sistema que está sendo investigado no seu interior, além disso, como se trata de um calorímetro real e rudimentar pode ocorrer troca de calor entre o sistema e a vizinhança.
Quadro 1: Temperaturas da água. | |||
Temperatura (°C) | ÁGUA FRIA | ÁGUA QUENTE | FRIA+QUENTE |
T1 | 25 | 70 | 46 |
T2 | 26 | 70 | 47 |
T3 | 28 | 70 | 48 |
Média | 26,33 | 70 | 46,33 |
Com os valores do quadro 1 encontrou-se a capacidade calorífica do calorímetro a partir da equação:
Q = q(água fria) + q(água quente) + q(calor trocado)
Segue-se os cálculos abaixo com Q = 0 ( quantidade de calor) pois, o processo é adiabático:
q(água fria) + q(água quente) + q(cal) = 0
[m·c (Tf – Ti)] (água fria) + [m·c (Tf – 70)] (água quente) + C cal (Tf – Ti) = 0
[pic 4]
C cal = 12,289cal/°C
Dados: m = massa da água; q(cal) = calor do calorímetro; Ti = média da temperatura da água fria; Tf = média da temperatura da mistura (fria + quente); C cal = capacidade calorífica do calorímetro; densidade da água 1g/mL; c = calor específico da água 1cal/°C.
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