O TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS
Por: Dayse Quetz • 18/8/2018 • Trabalho acadêmico • 625 Palavras (3 Páginas) • 239 Visualizações
Alunos: Daniela Tavares Maciel / Mateus Romanazzi Bertolino / Raissa...
AULA I – TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS
- Introdução
Em toda medida experimental, é possível se encontrar um erro, que precisa ser estimado e compreendido. Duas medidas de uma mesma grandeza, feitas nas mesmas condições, não apresentam os mesmos resultados, isso acontece porque existem erros associados à execução da análise, portanto uma única medição não é suficiente para afirmar que o resultado obtido seja o resultado correto.
Existem muitas situações laboratoriais em que se observam grandezas físicas relacionadas entre si por alguma lei ou função conhecida, como nesta prática onde a altura se relaciona com volume. Desde modo, o importante é encontrar quais parâmetros dessa função que a aproximam o mais possível dos pontos experimentais. Para isso, usa-se o método de mínimos quadrados.
O Método de Mínimos Quadrados é uma técnica matemática utilizada quando se têm uma distribuição de pontos e se quer ajustar a melhor curva de dados, onde a soma dos quadrados das diferenças entre a curva ajustada e os dados seja a menor possível.
- Objeitvo
Estudar a depedência funcional entre a altura (h) e o volume (V) de um tubo de vidro (condensador reto), para determinar o diâmetro e a área da base do tubo.
- Materiais
- Bureta (50mL);
- Tubo de vidro (condesador reto);
- Tubo de borracha;
- Papel milimetrado;
- Béqueres;
- Água destilada.
- Procedimento:
- Montar a bureta e o tubo de vidro, limpos e secos, conforme as especificações;
- Ajustar o nível da bureta para que o zero fique na mesma altura da extremidade superior do tubo de vidro. Encher a bureta com água destilada;
- Deixar entrar água no tubo de borracha, enchendo-o até o nível da água aparecer na seção reta do tubo de vidro a uma altura que possibilite uma leitura no papel milimetrado. Completar a água da bureta, ajustar o zero na torneira de 3 vias e anotar o nível de água no tubo;
- Escoar 2cm3 de água da bureta para o tubo. Ler e anotar a altura (h) da coluna de água no tubo de vidro. Repetir o processo 9 vezes (um total de 10 medidas incluindo o ponto inicial). Se precisar completar a bureta.
- Dados Experimentais
Os dados coletados estão dispostos nas seguintes tabelas:
Tabela 01: Variar 2,00 cm da altura do tudo de vidro e verificar a variação do volume da bureta.
V/cm³ | h/cm |
0,400 | 2,00 |
1,10 | 4,00 |
1,80 | 6,00 |
2,50 | 8,00 |
3,10 | 10,0 |
3,80 | 12,0 |
4,40 | 14,0 |
5,30 | 16,0 |
6,00 | 18,0 |
6,60 | 20,0 |
Gráfico 01: Gráfico referente à variação de altura do condesador à variação de volume da bureta.
[pic 1]
Tabela 02: Variar 2,00 ml do volume da bureta e verificar a variação da altura do tubo de vidro.
V/cm³ | h/cm |
2,00 | 0,60 |
4,00 | 2,70 |
6,00 | 4,10 |
8,00 | 5,70 |
10,0 | 7,10 |
12,0 | 8,60 |
14,0 | 9,90 |
16,0 | 11,3 |
18,0 | 12,5 |
20,0 | 14,1 |
Gráfico 02: Gráfico referente à variação do volume da bureta à variação de altura do condensador.
[pic 2]
O coeficiente angular, linear e de correlação foram encontrados, pelo gráfico plotado e calculado pelo método de mínimos quadrados, já descrito anteoriormente, ultilizando as seguintes fórmulas:
[pic 3][pic 4][pic 5]
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