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O Álcool Ilegal

Por:   •  10/8/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  359 Palavras (2 Páginas)  •  86 Visualizações

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Álcool ilegal

 Álcool ilegal, também chamado de “não registrado”, abrange bebidas caseiras ou artesanais fabricadas informalmente, bebidas falsificadas ou contrabandeadas e bebidas “substitutas”, que são inapropriadas para ingestão humana, como perfumes e produtos de limpeza.

Basicamente, as bebidas alcoólicas ilegais são aquelas que, de alguma maneira, não seguem os padrões de qualidade ou de taxação exigidos por um país. Em relação aos dois termos – álcool ilegal e álcool não registrado, é importante saber que todo álcool ilegal é do tipo “não registrado”. Porém, nem todo álcool não registrado é, de fato, ilegal. Por exemplo: comprar uma bebida alcoólica lícita em um país e consumi-la em outro país torna a bebida não registrada, mas não ilícita. Ou seja, “álcool ilegal” e “álcool não registrado” são categorias muito próximas ,mas possuem diferenças importantes.

No Brasil, a principal bebida ilegal é a cachaça artesanal ou de alambique artesanal, comum em municípios do interior da Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Muitas vezes essa bebida é apresentada de forma charmosa, artesanal, como uma produção de família e ideal para um presente.

Estima-se que mais de mais 130,7 milhões de litros, em álcool puro, de bebidas destiladas ilegais circulam no país (o que equivale a mais de 320 milhões de garrafas com teor alcoólico de 40%).

O aumento no consumo de bebidas ilícitas é motivo para se preocupar. Há riscos para a saúde dos consumidores, que acabam optando por produtos ilícitos, na expectativa de manterem seus padrões de consumo e acabam comprando um produto ilegal, sem qualquer controle de qualidade, muitas vezes produzido em fábricas clandestinas.

Em suma, o mercado ilegal de álcool inclui práticas como fabricação e venda de bebidas adulteradas, falsificação e pirataria, contrabando e sonegação. O álcool ilegal oferece riscos adicionais à saúde dos consumidores, uma vez que parte dele envolve a fabricação de bebidas com substâncias impróprias, e representa um desafio para os reguladores, já que seu monitoramento é difícil. A OMS estima, em seu último relatório, que cerca de 25% do álcool consumido no mundo provenha de fontes ilegais. No Brasil, estima-se que esse tipo de bebida represente 15,5% do consumo total, o que equivale a 1,2 L per capita.

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